CBD é a abreviação da palavra canabidiol, um princípio ativo derivado da planta cannabis.

A cannabis ou popularmente conhecida como maconha, é uma planta que possui mais de 100 compostos químicos chamados de canabinóides e os mais conhecidos são o CBD e o THC.

O CBD é uma substância natural e embora não haja dúvidas sobre seus benefícios no controle da dor, da ansiedade além de outras indicações para seres humanos, ainda há muitos pontos e dúvidas a serem esclarecidos sobre o uso do CBD para cães e gatos.

É possível que você já tenha ouvido falar dos inúmeros benefícios do CBD e como ele tem ajudado os humanos a lidar com diferentes doenças.

Por isso o CBD está avançando cada vez mais no campo dos tratamentos holísticos (para saber mais, clique aqui).

É importante ressaltar que nenhuma medicação, mesmo que natural, funciona como uma solução mágica, indicada para resolver todos os males, para todos os indivíduos.

Entendendo o CBD 

Assim como os humanos, os cães e gatos também possuem sistemas endocanabinóides. O sistema endocanabinóide é uma rede de ativadores e receptores celulares que funcionam como reguladores de algumas funções fisiológicas como: humor, sono, dor, apetite e imunidade.

Nossos organismos, assim como o dos nossos pets, produzem canabinóides naturalmente – são os chamados endocanabinóides.

A planta Cannabis – CBD & THC

Ainda que existam alguns equívocos e preconceitos a respeito da planta cannabis, sabemos que são muitos os benefícios que o CBD pode oferecer.

Cannabis sativa L é o nome genérico da planta, mas ela possui muitas linhagens diferentes. Enquanto algumas linhagens produzem a maconha, que é ilegal no Brasil, outras linhagens produzem o cânhamo para fins terapêuticos e industriais (fabricação de tecidos, cordas, papéis etc).

O nome cannabis é um termo abrangente usado tanto para chamar o cânhamo quanto a planta da maconha.
Embora existam semelhanças entre a planta de cânhamo e a planta da maconha, também há diferenças e é fundamental reconhecê-las.

Apesar da planta cannabis geralmente conter CBD e THC (Tetrahidrocanabinol), as plantas de cannabis que contêm menos de 0,3% de THC são conhecidas como plantas de cânhamo (ou Hemp, em ingles). Antes de tudo, saiba que os produtos feitos das plantas de cânhamo são legais no Brasil.

Por mais que a planta da maconha seja mais conhecida por suas propriedades psicoativas, isso não quer dizer que ela também não tenha propriedades medicinais. São muitos os relatos de que a maconha ajuda vários indivíduos com diferentes problemas de saúde.

No entanto, ainda existe muito preconceito em relação à maconha, por ela ser comumente usada com objetivos recreativos.

Por outro lado, os produtos derivados da planta do cânhamo são considerados não-psicoativos, isto é eles não produzem nenhum efeito de “chapação”.

Quando o assunto é o CBD para gatos e cães, estamos nos referindo às formulações e produtos livres ou com baixas concentrações de THC . Logo, o CBD não deixará seu animal de estimação “doidão nem chapado”.

Além disso, queremos enfatizar que o uso terapêutico do CBD para cães e gatos já está legalizado no Brasil.

O uso da maconha é muito perigoso,  desanconselhado e pode intoxicar seu animal.

Assim sendo, só se deve usar o CBD formulado especialmente para os pets.

Sem dúvida, o produto mais popular no mercado é o óleo de CBD que é uma substância líquida e na maioria das vezes utiliza-se com um conta-gotas.

O uso do conta-gotas permite dosar com mais precisão a quantidade de CBD para os cães e gatos.

Na maioria das vezes, o óleo de CBD é administrado por via oral, diretamente na boca ou misturado com a comida ou ao petisco favorito.

Efeitos e Benefícios do CBD

Infelizmente ainda não existem muitos estudos científicos publicados sobre os benefícios do CBD para saúde dos cães e gatos.

Em alguns países, o uso do CBD terapêutico para humanos é legal há alguns anos e são muitos os relatos de cães e gatos que apresentaram melhora de quadros como:

Artrite – dor articular

Dor neuropática (nervos)

Inflamação intestinal

Epilepsia e convulsões – controle e diminuição de medicamentos controlados, muitos estudos estão sendo realizados para confirmar.

Ansiedade – a propriedade mais estudada do CBD é sua capacidade de promover o relaxamento, esse efeito é observado tanto em humanos quanto nos nossos pets.

Náusea (enjôo) e estimulante do apetite – pacientes submetidos aos tratamentos quimioterápicos (entre outros casos) frequentemente apresentam vomitos e falta de apetite.

Efeitos colaterais do CBD

Como não existem 2 indivíduos iguais, sejam eles cães, gatos ou humanos, os animais podem reagir de maneira diferente ao CBD.

O principal efeito colateral do CBD é a possibilidade de deixar seu animal um pouco mais letárgico do que o habitual.

Normalmente, os efeitos colaterais são inexistentes ou extremamente leves.

CBD para venda: um alerta

Embora a popularidade dos produtos de CBD venha crescendo, precisamos alertar que nem todos os CBDs são produzidos da mesma forma. O CBD ainda não é controlado e regulamentado de forma precisa. Portanto, é totalmente possível que os produtos de CBD que você encontra disponíveis não sejam exatamente o que você está esperando.

Certifique-se de que o produto é 100% natural, testado e certificado por um laboratório que lhe dirá exatamente quanto de CBD contém em seu produto.

É fundamental consultar um(a) veterinário (a) em relação à indicação e dose adequada de CBD para seu animal de estimação.

No Brasil ainda não encontramos produtos nas prateleiras das petshops, à base de CBD. Só é possível através de formulações controladas em farmácias especializadas.

Em muitos países da Europa e dos EUA , existem petiscos, cápsulas, óleo, entre outras formulações disponíveis para a venda.

Vale ressaltar que cães e gatos só podem tomar o CBD derivado da planta de cânhamo. Produtos que são ricos em THC, como a maconha recreativa ou até mesmo a medicinal, podem intoxicar os animais!

Portanto, nunca ofereça maconha para seu cão ou gato, de nenhuma maneira!

Não deixe ele comer nem nunca permita que assoprem fumaça nem vapor na direção do seu animal pensando que isso o ajudará.

É bastante provável que brevemente tenhamos estudos publicados com todas as indicações, recomendações, cuidados e melhores aplicações do uso terapêutico do CBD para nossos queridos cães e gatos.

Converse com o(a) veterinário(a) que cuida da saúde do seu animal.

Leia mais →

Conteúdo programático:
▪Luto
▪Eutanásia: desafios
▪Envelhecimento e finitude de cães e gatos
▪Comunicação de notícias difíceis
▪Sofrimento emocional do médico veterinário

Endereço: Univeritas
Rua Marques de Abrantes 55, Flamengo – RJ
Anfiteatro 1°andar

Data: 24/08/2019

Horário: 09h às 17h

Credenciamento às 08h30

Para se inscrever, clique no link abaixo:

Inscreva-se aqui

Apoio:

logo drogavet ok

 

Leia mais →

Se você está sentindo muito calor, imagine seu cão ?

Quando a temperatura aumenta, precisamos tomar alguns cuidados com os cães.

Vocês já perceberam que  eles não suam como nós?

Eles não conseguem perder calor através do suor, porque tem o corpo coberto por pelos. Eles precisam arfar e trocar o ar quente e umido pelo ar mais frio que é inspirado. Por isso ficam tão ofegantes.

Todo aquele líquido que pinga do focinho e língua deles não é suor! Sua função é somete proteger e hidratar as mucosas.

Quando a temperatura aumenta, os passeios devem ser em horários mais frescos e sempre pela sombra.

Nós usamos sapatos para sair na rua, mas os cães não! Se o chão estiver muito quente, as “almofadinhas” das patas podem queimar. Um bom teste é apoiar as palmas das mãos no chão – se estiver queimando, não leve seu cão para passear!

Se a temperatura estiver muito alta e o animal estiver se exercitando, pode ocorrer um quadro grave chamado intermação.

Se o seu cão se recusar a andar, estiver cansado e muito ofegante, faça uma pausa – na sombra – ofereça água e molhe a cabeça, pescoço, peito e virilhas dele com água fria. Só retome a caminhada se ele estiver se recuperado.

Alguns cães não conseguem perceber a gravidade do quadro e continuam seguindo seu humano e o quadro de intermação pode agravar muito e até levar a morte.

Inicialmente o animal fica extremamente ofegante, com a língua e gengivas pálidas e baba bastante. Se a situação agravar, as mucosas podem até ficar cinza-azuladas indicando uma situação realmente de risco. O corpo do cão fica mole e incoordenado e se a temperatura corporal exceder os 41ºC, podem ocorrer alterações na coagulação sanguínea levando a danos no cérebro, rins, coração e pulmões. Infelizmente muitos animais apresentam convulsões, entram em coma e não resistem.

A obesidade também é um fator agravante, pois ela afeta a termoregulação, dificultando a perda de calor do corpo.

Algumas raças também apresentam mais dificuldade em perder calor e atingir a homeotermia (equilíbrio da temperatura).

Algumas são extremamente peludas como o husky siberiano, o chow chow e o akita esta pelagem é preparada para suportar temperaturas muito frias.

Os animais de “cara achatada” (braquicefálicos) não conseguem arfar de forma eficiente para resfriar o corpo. São os buldogue franceses, pugs, buldogues e também os gatos persas.

Os animais de pele muita clara (cor de rosa) e pelos brancos podem sofrer queimaduras de sol e até desenvolver cancer de pele.

Há inclusive a indicação de aplicar protetor solar nas orelhas e focinhos de alguns animais.

É fundamental manter sempre água fresca à vontade.

Ah, não se preocupe se ocorrer uma diminuição no apetite do seu animal nos dias mais quentes. Também é normal que eles prefiram comer à noite.

Teoricamente os pelos servem como isolante térmico, tanto para o frio como para o calor. Pensando assim, não seria interessante tosar os animais no verão, mas é muito comum após a tosa de um bicho peludo notar que ele parece se sentir mais leve. Acredito que as famílias devem fazer um teste para avaliar se o animal demonstrou estar mais ou menos confortável após a tosa.

A pelagem também serve para proteger a pele de queimaduras solares e picadas de insetos.

Você já deve ter percebido que os animais perdem bastante pelo assim que começa a esquentar. É como se eles se preparassem para usar um casaco mais leve durante o verão.

Mas quando o calor é intenso e o cão é muito peludo, a tosa pode até ajudar.

Mas é fundamental tomar cuidado para a temperatura no momento da tosa  não ficar insuportável para o cão e para o tosador. Se precisar usar mordaça, atenção! Ela pode limitar a abertura da boca dificultando a perda de calor.  Existem modelos que impedem a mordedura, mas  o cachorro abre a boca completamente (tipo cestinha). Para saber mais sobre tosa, clique aqui.

  • Nunca deixe seu animal sozinho no carro. A temperatura pode atingir níveis altíssimos e ele pode não suportar.
  • Os cães que gostam de água podem se molhar sempre que possível, mas evite usar sabão ou shampoo mais que uma vez por semana. Também é importante secar a pelagem!
  • O verão é a estação das pulgas – previna a infestação regularmente. Saiba mais clicando aqui.
  • Cuidado com piscinas. Muitos cães pulam dentro, mas não sabem sair. Eles são capazes de nadar, mas se estiverem exaustos, podem se afogar. Cubra ou cerque a piscina para evitar acidentes. Se você deixa seu cão entrar na piscina, instale uma escada que permita a saída dele, quando quiser. Saiba mais clicando aqui
  • Se o seu cão tem a pelagem curta, borrife água fria nele durante o passeio! Isso se ele gostar, é claro.

Os gatos se expõem menos a estes riscos porque vivem dentro de casa ou quando saem, escolhem sempre andar pela sombra!

Eles costumam até gostar do calor!

Eles comum observá-los deitados sob o sol, sobre aparelhos que esquentam (monitor, TV etc) mesmo neste calorão.

Mas também existem as exceções, muitos gatos escolhem deitar no chão frio e dormem de barriga para cima, parecendo que estão refrescando a barriga…

 

 

Leia mais →

Quem já passou por esta experiência sabe bem a confusão que é o primeiro passeio na rua, de guia e coleira.

Cachorro-estátua, mordidas na guia, embolação nas pernas e as vezes até tombo!

Todos sabem que os filhotes só podem sair para passear na rua, pisando no chão, quando termina o esquema de vacinação.

Eu sempre recomendo que eles conheçam a rua com todos seus barulhos e mistérios (imagina o que significa um caminhão de lixo para um filhote!), desde cedo, especialmente na fase entre 2 e 4 meses.

Este é um período sensível, quando os filhotes precisam ser socializados (para saber mais sobre vacinas e socialização, clique aqui).

Mas o tão esperado momento de passear, correr, conhecer outros cães e gastar toda aquela energia só ocorre aproximadamente entre 3 e 4 meses.

Mas para passear, precisamos de coleira e guia, certo?

Certíssimo!

Mas como fazer um filhote aceitar aquela coleira no corpo que ainda por cima tem uma guia acoplada que limita seus movimentos?

O ideal é começar aos poucos.

Compre uma guia e coleira assim que seu filhote chegar na sua casa.

Comece mostrando a coleira e guia para o filhote. Deixe no chão para que ele se aproxime espontaneamente. Se precisar, coloque uns pedacinhos de petiscos ou ração próximo ou até mesmo em cima da coleira.

A ideia é ele gostar e associar estes objetos novos a sensações prazerosas, positivas.

Aos poucos, coloque somente a coleira e deixe por pouco tempo.

Tente distrair o filhote brincando enquanto ele estiver aceitando bem e elogie bastante.

Se ele detestar, ficar imóvel ou quiser tirar, retire e tente novamente.

Aos poucos, aumente o tempo com a coleira no pescoço dele.

Quando ele estiver relaxado, é hora de prender a guia na coleira.

Inicialmente, deixe a guia solta, ele provavelmente vai andar pela casa, arrastando a guia.

Fique por perto e tome cuidado para a guia não prender em nenhum móvel! O filhote pode ficar preso e assutado ou na pior das hipóteses, puxar com força e acabar caindo algum objeto em cima dele.

Quando ele estiver acostumado com a coleira e a guia presa, comece a segurar a guia. Aos poucos aumente o tempo e experimente “guiá-lo” em casa.

Após este período de treinamento, seu filhote estará mais acostumado e é provável que o primeiro passeio não seja uma cena de filme de comédia!

É hora de passear!

Se ele estiver puxando muito a guia, pare imediatamente. Ele precisa entender que se ele puxar, você não anda.

Assim que ele se aproximar de você e a guia não estiver esticada a sua frente, volte a caminhar e elogie-o bastante.

Também podemos premiar o cão que está relaxado, andando ao nosso lado, com pequenos pedaços de petiscos, conforme andamos juntos.

A princípio, esqueça aquelas ideias que o cão precisa estar alinhado ao seu joelho, do lado esquerdo.

Não é recomendado dar trancos, puxões e broncas para o filhote perceber esta dinâmica.

Os cães precisam usar coleira e guia para passear na rua!

A experiência de andar com seu cão solto e livre é maravilhosa, mas não é possível fazê-la na cidade.

Além do risco de acidentes, precisamos respeitar as pessoas que não se sentem a vontade, perto de um cão.

Para saber mais sobre passeios, clique aqui.

Existem muitos tipos de coleiras e guias.

Finas, grossas, de nylon, de couro, peitorais e até alguns modelos especiais para adestramento e controle daqueles cães que são “puxadores” profissionais!

Aos poucos, você saberá (se precisar, peça ajuda para o/a veterinário/a e adestrador/a dele) qual o melhor modelo para seu cão.

Eu sempre prefiro as peitorais, elas são mais gentis!

Não use correntes e enforcadores. Elas são desconfortáveis, muito pesadas e frequentemente machucam e “cortam” os pelos ao redor do pescoço. Ainda há o risco de causar lesões cervicais e aumentar a pressão intraocular.

Muitos cães aprenderam a andar de coleira e guia através de trancos e puxões. Mas não é o melhor jeito de criar uma relação de confiança com seu cão…

Atualmente sabemos que estas técnicas são desnecessárias, eles são capazes de aprender somente com elogios e uma boa dose de paciência.

 

 

 

 

 

 

Leia mais →

Muitas crianças sonham e imploram para ganhar um cão ou um gato de presente.

O Natal é uma oportunidade para elas realizarem este sonho.

Mas os animais não são objetos, não podem ser trocados, descartados ou doados se não se adaptarem bem ao novo ambiente.

Ter um animal de estimação é uma experiência riquíssima e só mesmo vivendo e experimentando, para conhecer o amor que nasce nesta relação.

O convívio de crianças com animais é muito enriquecedor (saiba mais clicando aqui), elas aprendem a serem responsáveis e a respeitar o limite do outro entre outras experiências riquíssimas.

O problema surge quando a família não está decidida e preparada a conviver com um animal de estimação.

Ter um cão ou gato requer dedicação, tempo, planejamento e investimento financeiro.

Mesmo que a criança se comprometa a ajudar, realizando tarefas simples (como trocar a água ou escovar os pelos), a responsabilidade é dos adultos.

Os gatos exigem menos dedicação, não precisam passear, são menos dependentes e mais silenciosos. Mas também precisam de cuidados e atenção.

Os cães precisam de MUITA atenção, adestramento básico, passeios, atividades físicas e mentais além de muito carinho.

A expectativa de vida dos cães e gatos gira em torno de 12 anos (podendo chegar a 20!) e muitas pessoas não podem se comprometer por este longo período.

Se alguém na família for alérgico, vale a pena escolher bem o tipo de pelagem (saiba mais clicando aqui).

Não se esqueça de checar se no local onde a pessoa mora, é permitido ter animais.

Outra consideração importante é em relação às viagens. É preciso planejamento para não ser pego de surpresa na hora de arrumar as malas e programar a hospedagem do animal ou combinar com alguém para cuidar dele (saiba mais clicando aqui).

A decisão de ter um animal de estimação deve ser muito bem planejada. Por isso eu acho perigoso dar animais de presente.

Se após muita reflexão a decisão for por adquirir um animal, considere adotar ao invés de comprar. Existem muitas instituições com animais a disposição para adoção.

Se a ideia for adquirir um animal de raça, estude bem as características das raças e a qualidade das criações.

Conheça os locais que os animais são criados e tire todas as suas dúvidas.

Sejam felizes e Feliz Natal!

 

Leia mais →

Novembro Azul é o mês mundial de combate ao câncer de próstata.

A incidência de câncer prostático em cães e gatos é rara, mas observamos outras patologias relacionadas à próstata.

Nos cães idosos ocorrem casos esporádicos de cistos e com uma maior frequência, o aumento do tamanho e volume da próstata – chamada de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB).

Os cistos podem ser únicos ou múltiplos e normalmente não causam sintomas nos animais.

Os sintomas mais frequentes são decorrentes da compressão dos orgãos vizinhos. Quando a próstata está muito grande, o animal pode sentir dificuldade para urinar e as fezes podem ter aparência achatada. Também é possível observar alterações como urina com sangue e/ou secreção no pênis.

prostatic_disease_2009

Se os cistos infeccionarem, a próstata pode desenvolver um abcesso.

Na maioria das vezes, os cistos e a Hiperplasia Prostática Benigna são achados por acaso, quando o animal realiza uma ultrassonografia para investigação do abdomem.

Nos casos de infecção e/ou abcesso, o animal pode desenvolver sintomas como dor, febre e apatia.

É possível perceber o aumento da próstata através do exame de palpação retal, mas muitas vezes o cão é muito pequeno e demonstra muito desconforto durante o exame.

O tratamento das doenças prostáticas depende da presença ou não de infecção e do estado geral do animal.

A castração preococe dos cães diminui muito a incidência das doenças prostáticas.

Em casos de HPB, a castração mesmo no cão adulto ou idoso, causa uma diminuição do tamanho da próstata, resolvendo a grande maioria dos casos.

Os cães idosos também podem apresentar alterações nos testículos, geralmente tumores que podem ser benignos ou não.

Se o seu animal está com dificuldades para urinar e/ou defecar, apresenta secreção ou urina sanguinolenta e se os testículos estiverem com o tamanho diferente do normal, leve-o para atendimento veterinário.

 

 

Leia mais →

A sabedoria popular é passada de geração em geração e deve ser respeitada, mas atenção!

Muitas informações são falsas, sem nenhuma comprovação científica e devem ser esquecidas.

Quem não se lembra da vóvó que dizia: Manga com leite faz mal, mata! Que bobagem, este mito foi criado no tempo da escravidão para evitar que os escravos (que tinham muito acesso às mangas) tomassem leite.

Vamos aos mitos que devem ser esquecidos:

1- As fêmeas devem ter pelo menos uma ninhada antes de serem esterelizadas.

Não é verdade, elas não “sonham” com a maternidade nem experimentam prazer no ato sexual, como as mulheres. A reprodução é o único objetivo. Pelo contrário, as fêmeas esterelizadas precocemente correm menos risco de desenvolverem tumores de mama e infecções uterinas.

2- Focinho quente e seco é sinal de febre.

A temperatura do focinho pode variar de acordo com o ambiente (seco, quente, frio) e se o animal está “suando” ou acabou de beber água. A única maneira de avaliar a temperatura é com um termomêtro por via retal (Normal 38º a 39,5ºc). Como não é fácil medir a temperatura sem ter experiência, observe o comportamento do seu animal, eles ficam muito prostrados quando estão com febre.

3- O cão só abana a cauda se estiver feliz.

Cuidado! Animais agressivos também abanam a cauda por excitação e ansiedade. Observe a postura corporal do cão por inteiro. Se ele estiver abanando toda a parte traseira do corpo e assumir a típica postura de brincadeira, fique tranquilo.

4 – Comer terra, tijolo, pedras, parede ou fezes é sinal de verminose ou desnutrição.

Não sabemos exatamente porque alguns animais comem “besteiras”(saiba mais clicando aqui). Pode ser por tédio ou para chamar atenção. Se o animal recebe uma dieta balanceada e é vermifugado regularmente, investigue a causa. Talvez ele precise de mais exercícios, brincadeiras e atenção.

5 – Os cães e gatos machos ficam mais calmos depois de cruzarem.

Eles até ficam, no dia da cruza, porque estão exaustos. Mas é só.

No dia seguinte estão novamente com a corda toda e provavelmente interessados a cruzar novamente, o que é dificílimo. Não recomendo a reprodução caseira, somente com criadores responsáveis. Para saber mais sobre castração, clique aqui.

6 – Lamber a ferida ajuda a cicatrizá-la.

É natural que o animal lamba sua ferida, mas em excesso, atrapalha a cicatrização.

 

7 – Grávidas não podem conviver gatos.

Absurdo total! Alguns gatos eliminam o toxoplasma nas fezes, mas são necessários alguns dias no solo para se tornarem infectantes e a via de transmissão é oral, isto é, a grávida precisa comer as fezes do gato. Toda grávida deve fazer exame de sangue para detectar anticorpos para toxoplasmose e evitar limpar a caixa sanitária de seu gato, assim como evitar carnes cruas ou mal passadas, vegetais crus e mal lavados e principalmente manipular terra ou areia que pode conter fezes de gatos (parquinhos, canteiros de plantas). Outra medida fundamental é sempre lavar as mão antes de levá-las à boca.

8 – Somente os cães machos montam e levantam a pata para urinar.

Fêmeas dominantes (algumas até esterelizadas) também montam em pessoas, objetos ou outros cães assim como levantam a pata traseira para urinar bem alto, na altura dos focinhos dos outros cães. Também chamo atenção para o fato da “monta” nem sempre ser sinal de interesse sexual. É uma demonstração de poder: quem monta é hierarquicamente superior. Quem se deixa montar é o submisso.

9 – É impossível treinar gatos.

Não é verdade, eles são muito inteligentes e podem aprender e responder bem a alguns comandos. Eu considero o mais importante ensiná-los a virem quando chamados. Gatos amam descansar em lugares escondidos, como gavetas, armários, entram embaixo dos sofás e quando precisamos sair e ter a certeza que estão bem ou até mesmo para evitar que fiquem presos no armário, vale a pena ter uma forma eficaz de chamá-los.

Funciona muito bem usar um assobio ou algum som marcante, alto e diferente dos sons do dia-dia. Sempre que for oferecer a ração úmida (eles costumam adorar), assobie antes. Faça disso uma rotina. Após algumas vezes, seu gato aparecerá sempre que você assobiar. Não se esqueça de premiá-lo! Desta forma ele tende a vir sempre que ouir este som.

Se for necessário ensinar ao seu gato que determinado local da casa é proibido, por ser perigoso, como o fogão, por exemplo, o ideal é fazer um barulho estranho para desviar a atenção dele. Você pode jogar um brinquedo ou outro objeto no chão (nunca na direção dele), a ideia não é assustá-lo e sim despertar a curiosidade dele para este objeto. Costuma funcionar bem.

Evite os borrifadores de água e outras opções que fazem barulhos altos, os gatos costumam se assustar muito.

Leia mais →

Escrevo estes textos no Rio de Janeiro, na véspera do início do inverno (20/06).

Na minha cidade, praticamente não faz frio. Me refiro ao frio de verdade, que pode fazer mal à saúde.

Mas no sul do Brasil e em algumas cidades mais altas, já está até geando.

Por isso resolvi alertar para alguns cuidados que devemos tomar com nossos animais de estimação, nesta época do ano.

1- Queimaduras  – lareiras, fogueiras e até velas que decoram e esquentam a casa podem causar acidentes. Os gatos saltam por cima, os rabos dos cães abanam e devemos sempre supervisionar.

2- Antes de ligar o carro, buzine e espere 10 segundos. Os gatos de rua, ou até mesmo os seus, procuram o calor do motor do carro e podem se machucar gravemente (especialmente na correia do alternador).

3- Disponibilize uma “cama” em uma área coberta e fechada para seus animais. Mesmo os animais mais peludos e resistentes podem sofrer com o frio. Coloque um cobertor ou uma manta à disposição. Se o seu cachorro tem uma “casa”, certifique-se que ela é protegida do frio o suficiente, de preferência, afastada do chão para evitar a umidade do solo. Se seus animais estão habituados a dormir no quintal, sem proteção, considere convidá-los para dormir dentro de casa!

4- Se o seu cachorro demonstrar frio (tremores, dormir enroladinho), experimente colocar uma roupa nele. Nem todos os animais gostam, mas no frio, pode ser que ele mude de ideia!

5- Nesta época do ano, são mais frequentes os casos de gripe canina, considere vacinar seu cachorro (para saber mais, clique aqui).

6- Evite dar banho nos dias mais frios, mas se for necessário, seque seu animal de maneira adequada. Se precisar usar secador de cabelo, mantenha sua mão sempre na frente para avaliar se a temperatura não está alta demais e cuidado para não direcionar o ar para os olhos! Se o seu animal é muito medroso, é possível tratá-lo (saiba mais aqui).

7- As tosas também podem ser evitadas ou pelo menos serem mais suaves, sem retirar muitos pelos (saiba mais sobre tosa, aqui).

8- Os gatos costumam detestar qualquer acessório, mas adoram superfícies quentes (tv, aparelho de som, transformador). Uma boa opção é esquentar uma bolsa d`água ou uma almofadinha e cobrir com uma toalha para seu gato deitar em cima. Eles também gostam de deitar embaixo de alguma fonte de luz, como um abajur.

Se nós nos agasalhamos e nos protegemos do frio, devemos proteger os animais também!

Eles merecem!

 

 

Leia mais →

A decisão já foi tomada, você e sua família se planejaram, a espécie e a raça foram escolhidas e chegou um novo integrante para a família.

E agora? Como cuidar do filhote?

Inicialmente, peça orientação para a pessoa que lhe vendeu ou doou o animal. É importante saber se o filhote já foi vermifugado, se tomou alguma dose de vacina e qual alimentação ele está recebendo.

Alimentação

Considerando que o filhote já está desmamado, em geral por volta dos 45-60 dias, podemos começar a oferecer alimento.

Às vezes a mãe não é capaz de amamentar até esta fase (especialmente se a ninhada é muito grande) e precisamos usar uma papinha de desmame antes dos 45 dias.

Para oferecer uma boa dieta, equilibrada e balanceada, o mais prático é  alimentar o filhote com ração seca. Existem opções de dieta caseira, mas ela deve ser formulada por um médico veterinário. Se você quiser trocar a marca da ração oferecida anteriormente, faça uma mudança gradual. Misture a ração antiga com a nova aos poucos até a substituição completa (aproximadamente 5 dias).

Se o filhote ainda não conseguir comer os grãos da ração, procure uma fórmula de desmame nas pet shops (alimento em pó para misturar com água e fazer uma “papinha”).

Não ofereça leite de vaca. A maioria dos filhotes de cão e gato apresentam fezes moles e até diarreia (para saber mais, clique aqui).

A água deve ser oferecida à vontade. No começo os filhotes quase não bebem água e fazem uma bagunça danada.

Se quando ele crescer continuar derramando água do pote, considere usar um bebedouro para cães. Existem diferentes tipos, que se adaptam às torneiras ou de bilha para o animal lamber a água. É necessário ensinar o cão a usar estes bebedouros! Para saber mais sobre bebedouros, clique aqui.

Eles devem comer ração de boa qualidade para filhotes e não precisam de suplementação vitamínica (Cálcio, Ferro etc). A idade para mudar a ração “de filhotes” para “adultos” varia de acordo com o porte do animal. Os cães de raça grande, em média, aos 18 meses. Os de raça pequena, aos 12 meses.

Os gatos podem ter que mudar a ração para “adultos” logo após a castração, especialmente em animais com tendência para obesidade.

Não devemos oferecer alimento humano para cães e gatos por 2 motivos: nem todos são seguros para os animais e também para não criar um mau hábito. Em geral, nossa comida é mais saborosa e cheirosa. Os animais já demonstram interesse só de sentir o aroma. Se eles provam…ferrou! Vão sempre querer ganhar um pedacinho. Se o alimento em questão for seguro, não teria problema, mas a tendência é seu animal insistir muito e até te chatear para ganhar um pouquinho. Neste caso, se você quiser oferecer um pedaço de fruta ou legume, por exemplo, coloque no prato do seu cão ou gato. Assim, ele não vai achar que basta implorar e olhar para cima que ele ganha um petisco!

O filhotes de cães devem comer, inicialmente, 4 vezes ao dia. Em seguida (aproximadamente aos 4 meses), 3 vezes e a partir de 5-6 meses, 2 vezes ao dia. Cães não devem comer somente uma vez ao dia, em nenhuma fase da vida.

Gatos beliscam o dia todo, precisam ter alimento disponível, mas com a quantidade controlada.

A quantidade de alimento diária está impressa em tabelas nas embalagens das rações. Esta quantidade varia de acordo com a marca da ração e o peso do animal.

A obesidade deve ser evitada. É muito mais fácil não deixar um animal engordar do que emagrecê-lo depois.

Saiba mais sobre obesidade, clicando aqui.

Os animais adoram atenção e o ser humano adora alimentar, esta combinação é perigosa! A cada vez que o animal pede atenção, nós interpretamos como fome e oferecemos algum alimento. Desta forma, ele aprende que toda vez que ele pede, ganha. Isto vira um ciclo vicioso. Experimente brincar, escová-lo ou fazer carinho neste momento, ao invés de alimentá-lo.

Vermifugação

Todo filhote deve ser vermifugado, em geral a partir de 15 dias, mas depende muito da droga a ser utilizada. Converse com o veterinário e com a pessoa que te deu ou vendeu o animal. Na dúvida, vermifugue novamente, de acordo com o peso do seu filhote.

Se o seu filhote estiver com as fezes moles ou com diarreia, leve-o para atendimento veterinário.

Vacinação

O programa inicia aproximadamente aos 45 dias, tanto em gatos como em cães. As doses seguintes devem ser aplicadas com intervalo de 3 a 4 semanas. A anti-rábica deve ser aplicada junto com a última dose da vacina, aproximadamente aos 4 meses de vida do filhote.

Os cães são vacinados contra: hepatite, adenovirose, cinomose, parvovirose, parainfluenza, coronavirose e leptospirose.

Os gatos recebem vacina contra: panleucopenia, rinotraqueíte e calicivirose.

Existem outras vacinas, tanto para cães quanto gatos que devem ser aplicadas de acordo com a necessidade de cada animal. Alguns exemplos:

Cães- gripe canina, giardíase, leishmaniose

Gatos- leucemia felina, clamidiose

Os filhotes só devem entrar em contato com animais desconhecidos ( não sabemos se foram vacinados ou não, se estão saudáveis ou não) e com um ambiente possivelmente contaminado (chão com fezes,urina e secreções de animais doentes – rua) após tomarem a última dose da vacina específica para cada espécie.

A revacinação é anual. Os gatos estritamente domiciliados podem ter o intervalo entre as vacinas aumentado, converse com seu veterinário.

Para saber mais sobre vacinação, clique aqui.

Banhos

Não é verdade que filhotes não podem tomar banho. Eles não podem é sentir frio. Até aproximadamente 4 meses, os filhotes não são capazes de regular a temperatura do próprio corpo (endotermia).

Os gatos podem passar a vida inteira sem tomar nenhum banho, mas é fundamental escová-los. Acostume-o desde filhote. Use uma escova bem macia (para neném ou até mesmo escova de roupa) e se necessário, troque por outra quando ele já estiver acostumado. Comece escovando poucos minutos (ou até segundos), ofereça alimentos gostosos e vá aumentando o tempo. Assim retiramos pelos soltos (caem menos pela casa e eles engolem menos pelos quando se lambem), sujeira e inspecionamos a pele do nosso gato.

Os filhotes de cão podem tomar banho, se necessário, mas a água deve estar morna, o ambiente quente e o banho deve ser rápido. Seque-o bem com toalhas e se precisar, use o secador de cabelo. Cuidado para não queimá-lo! Coloque sempre sua mão embaixo do secador para sentir a temperatura. Se estiver te incomodando, afaste ou diminua a temperatura.

Prefira sempre xampus e sabonetes específicos para animais e evite os inseticidas. Existem várias opções seguras de produtos contra parasitos (pulgas e carrapatos), não precisamos correr o risco de intoxicá-los com talcos, xampus e loções.

A ideia é que o cão tome o menor número de banhos possível! Você pode escová-lo e usar lenços umedecidos para aumentar o intervalo entre os banhos e mantê-lo limpo e cheiroso.

Saiba mais sobre banhos aqui.

Evite usar perfume. Além do risco de alergias, o cão fica com o olfato prejudicado se estiver com um cheiro forte no próprio corpo.

Dentes

Escovar os dentes é fácil, se o seu filhote for acostumado desde cedo. Comece com uma escova bem macia, por alguns segundos e premie seu animal com um petisco ao final de cada escovação. Aos poucos vá aumentando o tempo até conseguir escovar todos os dentes. Todos os filhotes de cães e gatos trocam os dentes, assim como as crianças! Aproximadamente aos 4 meses, ocorre esta substituição. Nem sempre percebemos o dente mole e a “janelinha” porque o dente definitivo substitui o dente de leite somente quando este está pronto para cair. As vezes o dente cai no chão, as vezes é engolido…sem problemas. Mesmo sabendo que eles vão trocar a dentição de leite pela definitiva, vale a pena iniciar cedo, para eles acostumarem. Se possível, escove os dentes do seu animal, diariamente.

Pulgas,  Carrapatos e Filariose

Converse com seu veterinário.

Existem produtos seguros (que não são tóxicos) que devem ser aplicados de forma preventiva, mensalmente.

Antes de levar seu animal para passear pela primeira vez, use um produto para evitar que ele leve parasitos para sua casa.

A filariose é uma verminose transmitida por mosquito, que se instala no coração de cães (nos gatos é raro, mas possível). Existem áreas endêmicas (aqui no RJ, a região dos lagos, por ex.) e outras com menor incidência – converse com seu veterinário.

A filariose também deve ser prevenida mensalmente.

Obediência

Os filhotes são completamente capazes de aprender, mas precisamos ter paciência e persistência.

Quanto antes eles souberem o que nós esperamos deles, melhor.

É muito comum as pessoas deixarem o filhote fofo e limpinho subir na cama, no sofá etc. Assim que ele cresce um pouquinho, mudam de ideia. Assim ele fica confuso!

Mostre o que pode e o que não pode, desde cedo. Quantas vezes ele subir no sofá proibido, mande-o descer.  Se for necessário interferir para interromper a ação, saia do ambiente ( a tendência é ele sair atrás de você) ou retire-o do ambiente. Assim ele vai perceber de forma clara que sempre que ele age de forma inadequada, ele perde sua companhia.

Para evitar que os gatos subam nas bancadas da cozinha, na mesa de jantar etc, devemos retirá-los imediatamente. Saiba que este é um comportamento natural dos gatos e esperar que ele não suba pode ser frustrante!

Não devemos nunca causar medo num filhote para ensiná-lo.

Para ensinar os filhotes de cães a usarem uma área específica pra urinar e defecar, clique aqui e leia o texto.

Os gatos costumam usar a caixa sanitária, espontaneamente. Mas ajuda muito posicioná-la em um local tranquilo (longe da maquina de lavar ou de uma área com muita circulação de pessoas ou animais) e mantenha-a limpa. A conta básica é uma caixa para cada gato da casa, mais um. Ela deve ter um tamanho mínimo para caber o gato inteiro dentro dela.

Acostume seu cachorrinho a usar a coleira e a guia em casa, antes mesmo de poder passear na rua. É muito frequente o primeiro passeio na rua ser quase um quadro de humor…o filhote empaca, se embola nas nossas pernas, enfim, não custa nada treinar um pouquinho em casa antes de sair para rua.

SEMPRE LEVE SACOS PARA RECOLHER AS FEZES DO SEU CACHORRO DA RUA.

Considere adestrar seu cachorro. A obediência básica se conquista em pouco tempo e transforma a relação do cão com sua família. Um cão educado pode acompanhá-lo a passeios, festas e casas de amigos. Não temos o direito de incomodar quem não gosta ou quem tem medo de animais. É responsabilidade da família ensinar seu animal a não pular e não latir exageradamente.

Você pode adestrar seu cão sozinho ou com ajuda de um profissional (fica bem mais fácil!).

Esterilização

É recomendável castrar as fêmeas de cães e gatos antes do primeiro cio para evitar o surgimento de tumores de mama no futuro. Em geral, o primeiro cio ocorre em torno dos 6 meses de vida.

Os machos de gato, costumam urinar na casa para marcar território e procurar qualquer alternativa para fugir e sair para cruzar, considere castrá-lo precocemente.

Saiba mais sobre esterilização clicando aqui.

Enriquecimento Ambiental e Diversão

Os filhotes precisam de muita atenção e brincadeira. Se você não tem tempo ou disposição, desista de adotar ou comprar um.

Existem brinquedos de todos os tipos e tamanhos. Cuidado com aqueles que soltam pedaços que podem ser engolidos. O ideal é que a brincadeira seja sempre iniciada por nós, humanos. Deixar uma cesta de brinquedos, parados num canto não é brincar. Chame seu animal e comece a jogar uma bolinha ou puxe uma cordinha para seu gato “caçar”. O momento de encerrar a brincadeira também deve ser determinado por nós, a não ser que seu filhote esteja precisando de uma pausa para descansar.

Os gatos gostam muito de “postos de observação”. Você pode deixar uma prateleira vazia ou até mesmo instalar algumas para ele ficar olhando o mundo lá do alto. Veja alguns exemplos, clicando aqui .

Ofereça um arranhador para ele renovar suas unhas, deixar suas marcas e evitar arranhar seus estofados. Se ele não estiver usando o arranhador, posicione-o próximo ao móvel preferido e corrija-o sempre que ele arranhar o móvel. Aplicar um pouco de catnip (erva do gato, saiba mais aqui) no arranhador também ajuda (para saber mais sobre arranhadores, clique aqui).

Os cães precisam passear. Por mais que seu animal seja pequeno ou sua casa muito grande, os passeios são fundamentais. Na rua, os cães são estimulados (percebem e deixam odores, escutam sons diferentes), socializam com outros animais e pessoas, além de fortalecer os laços com seu tutor. Saiba mais sobre passeios, aqui.

Estas orientações são uma base para uma parceria harmônica e para seu animal crescer de forma saudável.

Converse com um/uma veterinário/a e tire todas as suas dúvidas!

Leia mais →

O envelhecimento predispõe os animais a desenvolver algumas doenças, o corpo já não responde bem às necessidades do dia-dia.

Se estivermos atentos, podemos prevenir que as doenças se instalem, ou se agravem.

Um exame clínico de rotina no animal idoso é fundamental.

As principais alterações são:

  • Artrite – os animais raramente reclamam de dor, mas a dor articular é muito comum nos cães idosos. Em geral, eles diminuem a atividade, não conseguem mais subir e pular como antes e podem ficar desconfortáveis na mesma posição, inquietos. O controle da dor é possível através de medicação e acupuntura. Saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/artrite/
  • Dentes – a formação de placa bacteriana e cálculo dentário (tártaro) é muito frequente. É possível prevenir durante toda vida através da escovação e alimentação adequada. O tratamento deve ser realizado por um veterinário capacitado. Saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/mau-halito/
  • Nutrição – a alimentação do idoso deve ser adaptada. Existem rações destinadas aos idosos, em geral, são chamadas de “senior”. A obesidade é muito comum e além de predispor a outras doenças, diminui a longevidade (saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/obesidade-em-caes-e-gatos/). Nem todo animal idoso é obeso, alguns são muito magros e perdem massa muscular com a idade. Os animais com doenças específicas devem se alimentar com rações indicadas, disponíveis no mercado. Converse com o veterinário do seu animal.
  • Doença Renal – doença metabólica mais comum em gatos idosos. Com diagnóstico precoce (só possível através de exames de sangue) podemos prevenir o agravamento e oferecer qualidade de vida e longevidade. Por esta razão recomendamos exames de sangue rotineiramente a partir de determinada idade (depende do porte do animal – saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/tabela-idade-4/)
  • Doenças Endócrinas – o hiperadrenocorticismo (doença de Cushing) e o hipotireoidismo são as mais comuns nos cães. Na primeira, a quantidade de cortisol secretada é excessiva resultando em diversas alterações no animal. Já o hipotireoidismo é a baixa atividade da glândula tireoide. Existe tratamento, que melhora muito a vida dos animais.
  • Coração – doenças valvulares, aumento cardíaco, dirofilariose. Se precocemente detectadas, são tratadas ou controladas.
  • Olhos – assim como nós, a visão dos animais piora com a idade. Além da perda da acuidade, há muitos casos de catarata, diminuição da lubrificação ocular (olho seco) e consequente ceratoconjuntivite seca. A catarata pode ser operada, mas preferencialmente em animais mais jovens. Consulte um oftalmologista veterinário.
  • Tumores na Pele – os nódulos, massas e verrugas são muito comuns nos cães idosos. O veterinário deve avaliar (através de exames citológico ou biopsia) a necessidade de remoção cirúrgica dependendo da localização, tamanho e incômodo. Se não retiradas devem ser monitoradas (observar se aumentam e/ou se modificam).
  • Câncer – existe tratamento para alguns tipos de câncer, nem todos são fatais.. É fundamental fazer o diagnóstico o mais cedo possível. O prognóstico depende do tipo, da localização e da presença ou não de metástase (saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/animais-tem-cancer/).
  • Incontinência Urinária – animais idosos podem se tornar incapazes de  controlar a urina, eliminando pequenos ou grandes volumes quando dormem. O tratamento pode ajudar e também é possível adaptar “fraldas” para oferecer conforto e higiene.
  • Problemas Reprodutivos – a próstata, os testículos, os ovários, mamas e útero podem apresentar problemas nos animais idosos. Na maioria das vezes é necessário realizar a esterilização cirúrgica para tratar. A castração precoce previne estas patologias e o risco maior de uma cirurgia num animal idoso.
  • Disfunção Cognitiva e Comportamento – assim como nós, os animais tendem a ficar mais solitários, impacientes e irritáveis. As vezes, eles erram o local determinado para defecar e urinar, latem ou miam demais e  chegam a ficar encurralados em locais da casa que eles sempre conhecerem (EX: entre a parede e o armário). É possível prevenir o aparecimento destes sintomas com medicação e exercícios. Converse com seu veterinário. Saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/disfuncao-cognitiva-canina-alzheimer-canino-com-a-colaboracao-da-dra-liliane-pantoja/
Leia mais →
Carregando..