Tenho um Animal Idoso, Vale a Pena Adotar um Filhote?

É muito comum as famílias planejarem adotar um novo filhote quando o cão ou gato da família começa a envelhecer.

A ideia é rejuvenescer o idoso e começar a fazer uma preparação para quando o animal mais velho já não existir mais…

Mas nem sempre este plano funciona bem, precisamos tomar alguns cuidados para não estressar o animal mais velho e proteger o filhote.

Se o cão ou gato idoso não tiver mais energia, paciência e disposição para lidar com o filhote, ele vai fazer de tudo para evitar o contato direto.

A principal linguagem utilizada pelos cães cães e gatos é a corporal.

Nem sempre a família humana percebe que o velhinho está tentando se “livrar” do filhote porque os gestos que eles usam para evitar contato podem ser muito sutis, como sair do cômodo que o filhote está ou não fazer contato visual, por exemplo.

Se o filhote for muito insistente, o animal mais velho pode exibir comportamentos mais ativos e agressivos, como mostrar os dentes, rosnar e até morder.

A reação mais natural da família humana é achar este comportamento muito compreensível e normal, é o mais experiente tentando “colocar o baixinho abusado no seu devido lugar”!

O maior problema é quando a situação foge ao controle. Nem sempre a família consegue “ler” a linguagem dos cães e gatos e podemos ter acidentes!

O filhote pode chatear muito o animal mais velho, fazendo ele sentir dores articulares, por exemplo. Ou então o animal mais velho pode acabar mordendo e machucando o filhote.

O ideal é pedir orientação para o/a veterinário/a e entender se a situação está controlada, se desenvolvendo conforme o esperado ou se agravando.

Os filhotes, tanto de cães como de gatos, precisam de muita atenção e atividades interativas. Eles precisam brincar, correr, roer(cães) e caçar(gatos)!

A família precisa se dedicar bastante para manter o filhote entretido e não deixá-lo perturbar demais o velhinho.

Quanto mais brincadeiras ativas, de correr, de esconde-esconde, oferecer brinquedos recheáveis com alimento, bolinhas de todos os tamanhos e tipos, melhor!

Se for necessário, devemos deixá-los separados, quando não pudermos ficar por perto.

Especialmente se formos sair de casa ou durante a noite de sono.

Se não houver este cuidado, a cada reação agressiva do idoso, o filhote pode reagir e eles podem acabar brigando e se machucando.

Não podemos correr o risco de “ensinar involuntariamente” para o filhote, que cães mais velhos são ameaçadores e assustadores, isto poderia atrapalhar a relação deste filhote com outros cães, por toda sua vida!

Muitas vezes, a chegada de um filhote na casa realmente traz alegria e mais atividade para o animal mais velho.

O filhote é animado e sempre disposto a brincar e se o idoso ainda tiver energia, ele vai adorar o estímulo.

Mas certifique-se que seu velhinho está saudável, sem dores (pricipalmente as articulares – saiba mais, clicando aqui) e capriche no processo de introdução do filhote.

Para saber como fazer esta introdução cuidadosa, clique aqui.

Se você tem a certeza que quer outro animal, prefira fazer isso antes do velhinho ficar com dificuldades locomotoras, enxergando menos ou até mesmo mostrando sinais de que está ficando “gagá” (saiba mais, clicando aqui).

Vai ser melhor para todo mundo! Para o velhinho que vai aproveitar a companhia, para o filhote que vai ter um “professor” ainda com disposição e para a família humana que vai conviver com os dois, num ambiente harmônico e equilibrado!


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