Cães Podem Comer Ossos?
A resposta é NÃO!!!
Vários cães roem ossos há muito tempo e nunca tiveram problemas, mas como veterinária, atendo os casos em que ocorreram problemas…
Muitos pensam que os cães podem roer ossos por ser um resquício da vida selvagem e natural, quando eles caçavam e comiam sua presa até os ossos.
Mas estamos muito distantes da vida natural que os cães levavam no passado. Comer ossos é perigoso e pode causar problemas graves para seu cão.
- dentes quebrados
- machucados na boca e língua – as vezes sangram tanto que é necessário suturar
- o osso pode prender na mandíbula – dói muito para retirar e pode necessitar de anestesia
- o osso pode ficar “entalado” no esôfago – o animal se esforça muito para colocar para fora, forçando vômito, mas nem sempre é possível e é necessaria ajuda veterinária
- o osso pode ficar preso na traqueia – neste caso o animal não consegue respirar direito e é necessário atendimento veterinário emergencial
- o osso pode ficar preso no estômago ou intestino, causando dor e hemorragia – a retirada pode ser feita através de endoscopia ou cirurgia (depende da região e do tamanho do osso). Quando ocorre perfuração, o animal pode desenvolver peritonite e é necessária cirurgia de emergência
- constipação (prisão de ventre) – os fragmentos do osso são pontiagudos e endurecem o bolo fecal dificultando a defecação
Não devemos oferecer ossos para nossos cães e temos de tomar cuidado para eles não roubarem do lixo nem acharem na rua. Não é só o osso de galinha que oferece riscos, os bovinos também. Também não recomendo os brinquedos de couro (diversos formatos- osso, sapatinho e palitinhos) pelo risco de obstrução digestiva, apesar de não serem tão rígidos, também podem ficar presos no trato digestivo e causar vomitos e diarreia.
O fato de um animal ter comido ossos a vida inteira e nunca ter tido problemas não significa que não há riscos.
Os cães precisam roer e mastigar, faz parte do seu comportamento natural.
Existem muitos brinquedos e petiscos deliciosos e seguros para nossos cães nas petshops.
Para que se arriscar?
Leia mais →Por Que os Gatos Ronronam?
Nós, humanos, sorrimos quando estamos felizes. Os cães, abanam a cauda.
Os gatos ronronam!
Outros felinos também são capazes de produzir este som, como o puma e a onça. Já o leão e o tigre, assim como todo felino que ruge, não ronrona.
Nos gatos, os músculos da laringe vibram quando o ar passa, tanto na inspiração quanto na expiração, fazendo o som parecer contínuo. Isto acontece quando o gato está experimentando uma sensação prazerosa.
Os filhotes costumam ronronar mais alto que os adultos.
Há indícios que alguns gatos também ronronam quando estão assustados, contrariados, doentes, com dor ou até mesmo pedindo ajuda.
Se você nunca experimentou a deliciosa sensação de ouvir e sentir (é possível ! Basta fazer carinho na “garganta” de um gato que aprecia carinho) um gato ronronando, eu recomendo, parece um mantra da alegria.
Aqui vai uma amostra, é só clicar
http://www.youtube.com/watch?v=qJ-XqiUm3cw
Leia mais →Por Que os Gatos Gostam de Caixas, Gavetas, “Tocas”…?
Os gatos adoram “se espremer” em lugares pequenos. Eles entram em caixas, cestas e gavetas. Escalam os cantinhos mais difíceis dos armários, se escondem embaixo da cama (ou das cobertas) e amam sacolas.
O mais incrível é que eles parecem ficar muito confortáveis!
Os gatos preferem ambientes aquecidos e espaços pequenos e delimitados. Isto porque o instinto de proteção faz com que eles durmam em locais protegidos.
E gatos cochilam aproximadamente 18 horas por dia!!!!
Ofereça para seu (s) gato (s) várias opções de locais estreitos onde ele (s) possa (m) dormir. Existem muitas opções em pet shops, mas é muito fácil fazer em casa. Uma simples caixa de (mais…)
Leia mais →Como Ensinar seu Filhote a Fazer Xixi e Cocô no Local Certo
A palavra de ordem é PACIÊNCIA!
Persistência também é importante. Afinal, somos nós que ensinamos o que os nossos filhotes devem ou não fazer.
Outra arma poderosa é o conhecimento. Saber como os cães “funcionam”, ajuda muito.
Em geral, os filhotes conseguem “segurar” a vontade de urinar por aproximadamente o mesmo número de horas que a idade deles, em meses. Isto é, um filhote de 2 meses é capaz de se segurar por 2 horas, um filhote de 3 meses por 3 horas e por aí vai. Sabendo disso, não devemos deixar um filhote sem acesso ao local apropriado por mais tempo que ele aguenta.
Os cães também costumam defecar e urinar logo após comerem e/ou beberem água. Mas não gostam de se aliviar próximo ao bebedouro e comedouro, no local que eles dormem, nem em um ambiente sujo.
Então o melhor a fazer é se programar.
- Escolha o local adequado (de preferência com o piso facilmente higienizável – azulejo, cerâmica)
- Coloque uma “fralda higiênica” (a venda nas pet shops) ou jornal sempre no mesmo lugar (ajuda bastante molhar este jornal ou fralda numa urina anterior para orientar o filhote pelo olfato)
- Leve seu filhote para esta área após as refeições ou após ele beber água (pode demorar cerca de 10 a 15 minutos), e respeite os intervalos que ele é capaz de se segurar (ex: 3 meses-3/3 horas)
- Deixe-o confinado (você pode usar um cercadinho ou improvisar uma barreira com móveis, por ex.) e fique por perto, vigiando
- Use uma palavra-chave para designar o momento de urinar/defecar (aproveite o exato momento que ele faz e fale: xixi/cocô)
- Tenha por perto algum petisco canino para recompensá-lo imediatamente após ele defecar/urinar no local determinado
- Faça um grande elogio – “muito bem”, por ex. – fale de maneira animada, positiva
E quando acontecem os “acidentes”? Como agir?
- Durante a aprendizagem, nunca brigue com seu cão, ele não deve associar nenhuma sensação desagradável ao ato de urinar ou defecar
- Se você pegar seu filhote urinando no flagra, tente levá-lo para o local adequado se possível e recompense-o se ele continuar a urinar na área certa
- Ao encontrar um xixi ou cocô no local errado, tenha paciência, respire fundo e limpe o ambiente. Dar uma bronca só vai confundir o seu cão e deixá-lo com medo
- Limpe muito bem a área, usando um produto enzimático que realmente limpe e não só disfarce o cheiro de urina (a venda nas petshops)
Você também pode evitar acidentes observando a linguagem corporal do seu filhote.
Eles costumam cheirar o chão, rodar e se posicionar antes de defecar ou urinar. É este o momento de interromper! Leve-o rapidamente para o local determinado.
Não deixe seu filhote por mais tempo que ele é capaz de se segurar sem acesso ao local determinado. É exigir demais dele.
Não é justo deixar um filhote confinado o tempo todo, longe da família. E também não é nada educativo.
Você pode usar um cercadinho (pode ser para bebês) e transportá-lo pela casa. Coloque a fralda higiênica (ou jornal) no fundo do cercado.
Desta forma, o filhote não fica isolado. Aonde você estiver, o cercadinho pode estar também.
Outra vantagem é a possibilidade de elogiar quando o filhote urina ou defeca no local determinado.
Usualmente, 1 a 3 semanas são suficientes para ensinar um jovem cão. Se você está ensinando há mais tempo e ele ainda não aprendeu, provavelmente está fazendo de maneira inadequada.
Quanto mais dedicação, mais rápido ele aprenderá. Depende de você e sua família.
Após o 4º mês de vida, a maioria dos cães já pode passear na rua e defecar e urinar fora de casa. Eles mesmos tendem a ter este interesse para deixar sua marca para outros animais. SÓ NÃO ESQUEÇA DE RECOLHER AS FEZES DA RUA!
Existem outros motivos para os cães (nem sempre filhotes) urinarem e/ou defecarem pela casa. Medo, ansiedade, excitação e até mesmo por carência (eles fazem loucuras para chamar atenção).
Animais idosos também podem apresentar incontinência urina e ter dificuldade em acertar o local adequado. Converse com seu veterinário e até considere a possibilidade de usar fralda, se os acidentes forem frequentes. Saiba mais sobre a disfunção cognitiva dos idosos (Alzheimer canino), clicando aqui.
Leia mais →Briga de Gato
Quem já presenciou uma briga entre gatos sabe como pode ser assustador: miados, mordidas e arranhões para todo lado.
Eu sei que é dificil, mas evite gritar, neste momento o nosso nervosismo só piora a situação entre eles. Não tente separar com suas mãos ou qualquer outra parte do seu corpo, você pode acabar se machucando.
Existem muitas razões para um conflito entre gatos, mesmo entre companheiros de anos, entre gatos aparentados (filhos, irmãos, pai ou mãe) e especialmente com um gato desconhecido, recém chegado.
Aprenda a ler os sinais que seu gato mostra para evitar brigas.
Quase toda família com um gato só, pensa em adotar outro para que ele tenha uma companhia. Mas acredite, para os gatos, ter que dividir seu ambiente com outro indivíduo da mesma espécie costuma ser bastante desafiador e indesejável. Gatos de vida livre costumam viver sozinhos.
Mas é claro que os gatos podem se dar muito bem com outros gatos e formarem duplas, triplas ou grupinhos fantásticos que brincam, dormem juntos e se lambem. Mas infelizmente há muitos gatos que somente toleram a convivência.
Mas é fundamental uma boa adaptação no momento da chegada.
O ideal é deixar o novato separado do(s) outro (s) com todos os recursos necessários: caixa sanitária, comedouro, bebedouro, arranhador, local para descanso, brinquedos etc. Faça a aproximação aos poucos como sugerido no post http://www.bichosaudavel.com/introduzindo-um-novo-animal-na-casa/
As vezes a adaptação leva algumas semanas. Mas pode até demorar meses.
Para os gatos, os odores são muito importantes. Eles conhecem os cheiros deles e se sentem confortáveis com odores familiares.
Um motivo que costuma disparar brigas entre gatos é quando um deles vai ao veterinário, ou toma um banho, por exemplo. Na volta, o gato que saiu não é bem recebido pelo(s) gato(s) que ficou(aram) em casa. O gato que saiu retorna do “passeio” repleto de odores novos e diferentes que podem confundir o(s) gato(s) que não saiu (íram) e identificá-lo como um estranho ameaçador.
Para ajudar nesta situação, vale usar uma toalha impregnada de cheiros domésticos (pode ser um paninho que eles costumam deitar) para “enrolar” o gato que saiu (ele também vai se sentir mais confortável) na volta para casa.
Também é uma boa ideia levar um paninho de casa, em caso de internação. Deixando este pano com ele, a tendência é que ele fique menos desconfortável.
Outra situação que pode gerar uma briga, é quando um dos gatos não está se sentindo muito bem, está quietinho no seu canto e é incomodado por um outro todo animado, querendo brincar. Os gatos são craques em esconder doenças (como quase todos os animais) e esta agressão pode ser uma indicação de que ele precisa ser consultado por um veterinário.
Como os gatos são territorialistas, também é comum a seguinte situação: ele vê pela janela outro animal passando e se sente ameaçado. Como ele está fechado em casa e não há nada que ele possa fazer, a agressão é redirigida para quem estiver passando por perto – pode ser você ou outro animal da casa. Para evitar este tipo de agressão, observe seu gato. Perceba que tipo de situação o deixa agitado, estressado. Você pode fechar a persiana ou a cortina. Pode ser necessario modificar o ambiente externo para evitar que gatos de vida livre circulem perto da sua casa (grades, cercas etc).
A melhor maneira de interromper uma briga é colocar alguma barreira fisica entre os gatos, como uma caixa de papelão, por exemplo. Nem sempre estamos munidos, então pode ser necessario usar a criatividade com aquilo que temos em casa. Uma almofada, por exemplo. Os gatos procuram uma sáida e costumam correr um para cada lado, acabando com a briga.
Evite qualquer tipo de reação agressiva ou barulhenta que estressam ainda mais os gatos.
Se os seus gatos estão brigando, é importante identificar a causa. A melhor forma de tratar a agressividade felina é entender e tratar os motivos.
Casas com um número alto de gatos são sempre um desafio.
Gatos são animais solitários na natureza. Pode ser bastante dificil obrigá-los a conviver com outros gatos.
Existem varias formas de lidar mas se não tratarmos, a tendência é agravar.
O enriquecimento ambiental pode ajudar muito! Gatos com opções de esconderijos, passagens e multiplos recursos possuem uma vida melhor. Saiba mais, clicando aqui.
Também existem feromônios sintéticos felinos que podem ajudar os gatos a ficarem mais confortáveis. Eles podem ser utilizados de diferentes formas, de acordo com o objetivo (borrife nos objetos, camas, arranhadores ou na forma de difusores para ambientes).
Converse com o/a veterinario/a dos seus gatos.
Leia mais →Cão Correndo na Esteira!
Nem sempre é viável oferecer a um cachorro a quantidade de exercício que ele precisa.
Passear é muito importante para o cão socializar, cheirar, enfim, interagir com o mundo fora de casa. Mas às vezes o tempo disponível para levar o cão à rua é curto.
E se o seu cão está acima do peso?
Como fazer para exercitá-lo?
Ensine-o a correr na esteira!
É possível!
Comece bem devagar, fique a frente dele, se necessário com um “atrativo” na mão. Pode ser 1 brinquedo, um petisco ou você chamando por ele.
Quando ele estiver andando bem, aumente a velocidade, gradativamente.
É claro que o animal precisa ser saudável, não sofrer de nenhum tipo de dificuldade respiratória ou problema cardíaco.
Se ele tiver mais de 7 anos, faça um check up cardíaco antes de iniciar qualquer tipo de programa de exercícios.
Saúde!
Leia mais →Sorriso Canino
Conheço muitos animais que “sorriem”.
Mas será que este sorriso é como o nosso? Demonstra alegria, satisfação ou representa outras emoções?
Alguns cães submissos retraem os cantinhos da boca para demonstrar subordinação e não ameaçar a posição de liderança do outro (este outro pode ser um cão ou uma pessoa).
É muito difícil diferenciar se a posição labial do cão é realmente um sorriso ou não. Mas os donos destes animais sabem que em situações alegres e felizes o animal “sorri”. Mas será que este momento não é uma demonstração de submissão para seu dono?
Veja no vídeo como a postura corporal (orelhas, olhos) demonstra submissão:
Os cães são ótimos observadores e craques em “ler” uma postura corporal (inclusive a nossa). E eles percebem que (mais…)
Leia mais →Como Conviver Bem com Animais em Apartamento
Inicialmente, temos que pensar se a vontade de ter um animal é unânime na família, se temos tempo, dinheiro e disposição para adquirir um animal.
Se a decisão estiver tomada, escolha o animal adequado para sua família – cão, gato, de raça, vira-lata, grande, pequeno, peludo ou não.
Cheque com seu condomínio se há restrições. A princípio, não se pode proibir a presença de animais, mas se há uma convenção no prédio, devemos respeitá-la ou…contestá-la, mas faça isso antes de adquirir o animal.
A convivência com animais traz muitos benefícios, mas temos que oferecer-lhes condições saudáveis e continuar vivendo em harmonia com a família.
Eles precisam de espaço, exercícios, estímulos mentais, boa alimentação e cuidados veterinários.
No caso dos cães, o fato do apartamento ser pequeno e não dispor de uma área aberta não é impeditivo. Mas é necessário levar o animal para (mais…)
Leia mais →O Que Pensam os Animais
Os cães e gatos são inteligentes. Todos nós que convivemos com eles sabemos disso.
Mas dizer que eles pensam como nós, é um exagero. E um engano.
Nós, seres humanos, somos capazes de refletir, planejar e tomar decisões complexas.
Nossa forma de sentir, perceber o mundo e nos emocionar é completamente diferente da dos cães e gatos. (Saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/os-sentidos-dos-animais/ e http://www.bichosaudavel.com/emocoes-dos-animaiscaes-e-gatos/)
Os cachorros e gatos aprendem muito com as famílias que convivem e reagem em consequência das nossas ações. Se eles vivem livres na rua ou no campo, aprendem com seus grupos – imitam os adultos e aos poucos se tornam independentes e capazes de sobreviver.
Independente de aprender comandos e algumas palavras do nosso vocabulário, eles são capazes de agir de acordo com seus interesses, abrindo uma porta ou subindo numa mesa para comer alguma delícia.
Eles também reagem às nossas emoções. Se estamos com raiva ou tristes eles fazem de tudo para (mais…)
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