O objetivo da série “BICHOS!” é informar, discutir e educar as pessoas que convivem com animais para melhorar a relação homem-animal, tornando-a mais rica e proveitosa para ambos os lados.

Em 19 episódios, visitamos famílias e conversamos sobre planejamento e cuidados diversos com seus cães e gatos.

Para assitir o quinto episódio, sobre “Luto”, clique aqui.

Para saber mais sobre o processo de luto pela perda de um animal de estimação, clique aqui.

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Em 19 episódios, visitamos famílias e conversamos sobre planejamento e cuidados diversos com seus cães e gatos.

Para assitir o quarto episódio, sobre “Alimentação”, clique aqui.

 

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Para assitir o terceiroo episódio, sobre a relação “Bichos e Crianças”, clique aqui.

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Para assitir o segundo episódio, sobre “Como introduzir um novo animal em casa”, clique aqui.

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Esta situação ocorre de vez em quando…acabou a ração do gato, mas ainda tem a do cachorro!

Será que ele pode comer?

E o contrário? Os cães costumam adorar a ração dos gatos, eles podem comer?

As necessidades nutricionais dos cães e gatos são diferentes.

Os gatos são carnívoros e os cães onívoros, como os humanos.

Os níveis de proteína na ração dos cães é menor que na ração felina.

Os gatos não são capazes de converter o betacaroteno em Vitamina A, logo a ração felina precisa ser suplementada com esta vitamina. A ração dos cães também contém Vitamina A, mas em concentrações menores que a necessidade dos gatos. Várias complicações podem ocorrer, se o gato não ingerir a quantidade ideal de Vit. A como perda de peso, crescimento inadequado, pelos fracos, deficiências reprodutivas, entre outras.

Outro ingrediente fundamental na dieta felina é a Taurina. Ela é um aminoácido essencial que os cães conseguem sintetizar, mas os gatos não. A falta de taurina pode levar a doenças oculares e cardíacas, como a cardiomiopatia hipertrófica. É importante ressaltar que os gatos alimentados somente com peixes apresentam deificência deste aminoácido.

Isto não significa que o peixe faz mal para os gatos, mas não deve ser a única fonte de alimento.

Outro ingrediente fundamental para os gatos é o Ácido Aracdônico, um ácido graxo. Os cães também são capazes de sintetizá-lo, mas os gatos não. A falta deste ácido pode levar a problemas de pele e reprodutivos.

Uma questão importante também, é a palatabilidade. Isto é, o sabor do alimento.

Cães e gatos percebem, sentem o sabor dos alimentos de forma diferente. Assim como nós sentimos de forma diferente também.

Os gatos quase não sentem o sabor doce dos alimentos. Eles possuem um número menor de papilas gustativas que os humanos. Mas eles são mais exigentes que os cães.

Um truque para incentivar um gato a comer algum alimento é aquecê-lo um pouco. Costuma ficar mais atraente para o paladar felino.

Isto explica porque os cães se interessam tanto pela ração dos gatos, mas os gatos não costumam gostar da ração canina. A ração do gato é mais saborosa! Até o cheiro é mais forte, já percebeu?

Por estas razões, os gatos não devem se alimentar com a ração dos cães.

Os cães também não devem se alimentar com a ração para os gatos, principalmente porque os níveis de proteína são maiores que o ideal para os cães. Mas eles adoram!

Quando o cachorro adora a ração do gato e vive roubando um pouquinho para ele, eu recomendo que o pote de ração do gato fique em um local alto, assim o cachorro não vai conseguir alcançar!

Para saber mais sobre alimentação de gatos, clique aqui.

 



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As terapias alternativas costumam causar polêmica.

Há quem as defenda com unhas e dentes e quem não acredite na sua eficácia.

Não tenho dúvidas dos benefícios da acupuntura, homeopatia e fitoterapia, mas é fundamental que estas técnicas sejam executadas por profissionais capacitados e experientes.

Para saber mais, clique aqui.

Entre muitas terapias alternativas, está a massagem.

A sensação calmante do toque e da manipulação dos músculos oferece muitos benefícios e é realizada entre humanos há milhares de anos.

A massagem para os animais tem a mesma capacidade relaxante e terapêutica  que para nós.

Além da sensação de bem estar, as massagens promovem outros benefícios, como:

  • redução do estresse
  • aumento da socialização com humanos – especialmente em gatos
  • aumento da relação de confiança com humanos
  • aumento da flexibilidade e movimentação de articulações
  • diminuição da dor
  • recuperação mais rápida de traumas e cirurgias
  • melhora da circulação sanguínea e linfática

É claro que a massagem não pode substituir o tratamento veterinário, mas pode auxiliar na recuperação e bem estar dos animais.

Quem tem um cão ou gato que adora de contato físico, já está acostumado e realizar “massagens” diárias, através do carinho e escovação.

É importante lembrar que a escovação deve ser realizada com frequência e devemos evitar escovas com cerdas finas, que espetam e machucam. Saiba mais sobre escovação, clicando aqui.

Aqui no Brasil ainda não temos muitos profissionais e cursos para formação de massoterapeutas para animais, mas é uma questão de tempo!

As massagens podem ser realizadas com o objetivo de relaxar o animal, como complemento para tratamentos de problemas comportamentais.

Cães extremamente ansiosos, medrosos, que apresentam dificuldade em ficar sozinhos se beneficiam muito das sessões de massagem.

O ideal é acostumar o animal a receber uma sessão curta, de aproximadamente 5 a 10 minutos, em um local calmo e silencioso, de preferência em cima de um tapete (sempre o mesmo).

Enquanto realizamos a massagem, se o animal estiver gostando e relaxado, devemos elogiá-lo através da fala doce e calma. Também é interessante usar um cheiro bem suave, de lavanda por exemplo, para o animal associar o cheiro à sensação de prazer e relaxamento. Podemos usar uma “palavra-chave” que vai funcionar como se fosse um comando de adestramento: RELAXA, por exemplo.

O objetivo é que o animal associe esta sensação prazerosa e calma quando ouvir o “comando”: “RELAXA”

Além de todos os benefícios citados, a massagem também funciona como uma forma de inspeção da pele, pelos e corpo do animal. Quando manipulamos o corpo dos nossos animais, podemos encontrar lesões de pele, nódulos, feridas e regiões que podem estar sensíveis e dolorosas ao toque.

Desta forma, podemos encaminhar o animal para atendimento veterinário, o quanto antes.

As regiões do corpo que os animais mais gostam de receber massagem são:

  • costas, próximo a região da coluna vertebral
  • pescoço
  • costelas
  • “soltar a pele”, aos poucos também é muito relaxante

É  importante lembrar que nem todo animal aceita e gosta de toque físico.

Não devemos forçar e é preciso ter cuidado para não levar uma mordida ou arranhada.

Alguns gatos podem ser muito resistentes ao contato e não aceitam ser agarrados e ficar no colo (saiba mais, clicando aqui).

Também devemos evitar massagear animais machucados, doentes ou que apresentem dores articulares, sensíveis ao toque.

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Acredito que a resposta mais comum seja: porque ele está feliz!

Mas nem sempre é assim…a posição e os movimentos da cauda dos cães fazem parte de um complexo sistema de linguagem corporal.

Um cão abanando o rabo está exibindo excitação e agitação.

Este comportamento pode ser amigável, um convite para brincadeiras ou um aviso: afaste-se!

Depende muito da linguagem corporal exibida pelo cão, como um todo.

É comum observarmos cães que enquanto rosnam, balançam a cauda.

É preciso observar a posição das orelhas, a expressão facial, o corpo todo antes de ter certeza que ele está feliz.

Os movimentos da cauda podem nos dar muitas informações sobre o estado emocional de um cão:

  • quando a o rabo está alto e se movimentando para trás – geralmente o cão está se sentindo muito bem
  • quando a cauda está horizontal ao chão – indica que o cachorro está muito interessado em alguma coisa (como a posição clássica dos caçadores, um rabo de seta!)
  • quando a cauda está baixa, quase dobrada -indica que o cão está com medo ou submisso
  • se estiver baixa e abanando – indica insegurança e preocupação (afaste-se, deixe-o em paz)
  • uma cauda rígida, se movimentando da posição horizontal para a vertical – indica que ele está se sentindo ameaçado ou desafiado

A cauda também exerce um papel importante na comunicação entre os cães.

Toda vez que seu cachorro abana o rabo, ele funciona como um ventilador, espalhando o cheiro natural deste cão, ao seu redor.

Nós humanos, não somos capazes de detectar este cheiro como os cães detectam.

As glândulas adanais (ao lado do ânus) secretam uma secreção (MUITO fedorenta) que funciona como a nossa impressão digital – cada cachorro tem seu cheiro!

Os cães poderosos, dominantes, costumam deixar sua cauda bem alta para que seu cheiro se espalhe e alcance todos os outros cães ao seu redor. Enquanto os cachorros timidos e assustados, costumam manter a cauda entre as pernas, para que ninguém sinta seu cheiro, nem preste atenção nele.

A cauda também exerce uma função de contrapeso, para ajudar no equilíbrio, quando o cachorro está saltando, escalando ou correndo em locais estreitos e com trajeto difícil.

Os cães nadadores também usam a cauda como um leme, facilitando o movimento das curvas.

As raças que vivem em locais frios, costumam ter caudas muito peludas para quando deitarem enroladinhas, protegerem a face do frio.

Uma curiosidade: a cauda serve para comunicação, logo não é usada quando o cão está sozinho!

Estudos mostram que se um cão receber um prato de comida de uma pessoa, ele abanará o rabo, mas se ele encontrar o mesmo prato, sem ninguém por perto, ele não abana a cauda!

Estas informações servem como um reforço: NÃO CORTE A CAUDA DOS CÃES!

Além de todas estas funções de comunicação e equilíbrio, a cauda é a parte final da coluna de um cão!

Atualmente esta cirurgia é proibida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, no Brasil.

Para saber mais, clique aqui.

 

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Nem todo gato gasto de chamego, agarrões e apertões…

Mas não custa nada tentar!

Pode ser muito difícil, transformar um gato feral, selvagem, num gatinho amável que adore um colo.

Mas se for um caso de falta de socialização, confiança e medo, a situação pode mudar.

Estudos já comprovaram que filhotes de gato que não entram em contato com humanos nas primeiras 7 semanas de vida, podem não aceitar este contato nunca.

O máximo que podemos esperar destes animais é que aceitem carinho e escovação (use sempre uma escova bastante macia), de maneira rápida e sem serem contidos, agarrados.

Por isto a socialização dos filhotes é MUITO importante.

Quanto mais contato com pessoas os gatinhos tiverem, entre 3 e 8 semanas de vida, melhor!

A falta de confiança e o medo dos humanos, é a causa deste comportamento anti-social.

Há também um componente hereditário, alguns gatos são por natureza, mais independentes e distante do que outros.

Alguns destes gatos podem ser estimulados a “sair da sua concha”, através de um tratamento gentil e paciente:

  • crie situações para seu gato se aproximar de você através brinquedos atraentes e alimentos saborosos, por exemplo
  • nunca force a aproximação, pegando o gato e obrigando-o a ficar no seu colo
  • escolha um ambiente calmo e tranquilo, de preferência, um cômodo grande. Fique quieto num cantinho, com petiscos que seu gato goste. Comece jogando os petiscos bem longe de você e vá aproximando aos poucos. Se ele estiver com fome, facilitará “operação”
  • quando ele estiver aceitando se aproximar de você, comece a oferecer os petiscos na sua mão e em seguida, no seu colo, de maneira que ele precise apoiar as patas em cima de você
  • a pessoa que estiver fazendo o “trabalho de aproximação”, deve ser a mesma a alimentar o gato

Se você ainda não tem um gato e deseja ter “um gato de colo”, siga estas dicas:

  • prefira adquirir um filhote bem novinho
  • seja sempre gentil
  • nunca use agressividade física
  • não grite com seu gato

 

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Sim! Não?

É macho? Castrado?

E a fêmea? Levanta a pata também?

O ato de levantar a perna para fazer xixi não se relaciona com a eliminação da urina, não faz a menor diferença urinar abaixado ou em pé.

Faz parte da comunicação canina.

Cães são animais sociais e antigamente viviam em grupos (matilhas). Atualmente ainda existem matilhas, são animais de vida livre que vivem em áreas grandes, como fazendas, por exemplo.

Para viver em grupo é mais seguro se manter dentro do seu território. Assim, evita-se conflitos desnecessários.

Para determinar um território é preciso delimitá-lo, marcá-lo.

Como os cães possuem um olfato poderoso (aproximadamente 40 a 100 mil vezes melhor que o nosso!), a marcação de território é realizada através do olfato, de cheiros, de marcas olfativas.

A urina é um marcador de território. Nela contém feromônios, e moléculas de odor que funcionam como comunicação entre os cães.

Brinco de dizer que cada urina deixada na rua por um cão, é um bilhetinho!

ESTIVE AQUI! SOU O REX, UM MACHO!

Se este bilhete ficar bem posicionado, bem na frente dos outros cães, ele terá mais chance de ser lido, certo?

Esta é a explicação!

Cães levantam a pata para deixar a urina na altura dos focinhos dos próximos cães que passarão por ali!

Muitos cachorros urinam em cima da urina de outro cão.

É uma maneira de avisar que ele passou por ali depois, como pintar por cima de um grafite no muro!

Mas por que alguns animais levantam a perna e outros não?

Em geral, entre os 6 meses e 1 ano de vida, a maioria dos cães macho começa a urinar com a pata levantada.

Isso ocorre exatamente quando os hormônios sexuais se expressam e o cão amadurece sexualmente, virando adulto.

Este comportamento é tão comum, que as pessoas estranham quando ele não ocorre.

Especialmente quando os machos não levantam a pata.

Além da causa hormonal, também  existem razões comportamentais e outras ainda desconhecidas para este comportamento.

Algumas fêmeas também podem urinar levantando a perna, especialmente quando estão no cio, interessadas em espalhar esta informação!

fêmea urinando abaixada

Assim como alguns machos urinam abaixados, como as fêmeas.

Aproximadamente 60% dos machos castrados não levantam a pata para urinar.

Também devemos prestar atenção se um animal que sempre levantou a pata para urinar, parar de fazê-lo.

Este pode ser um sinal que ele está sentindo dor ou algum desconforto para se equilibrar em 3 patas.

Neste caso, leve seu animal para atendimento veterinário.

 

 

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Quem convive com cães conhece bem este comportamento: os cachorros se encontram na rua e imediatamente rodam, se posicionam e cheiram o bumbum do outro!

Nós humanos, ficamos constrangidos e até tentamos impedir, mas não devíamos!

Este é o cumprimento normal dos cães!

Nós apertamos a mão ou até mesmo damos beijos na face do outro, talvez os cães achem muito estranho…imaginem se eles tentassem nos interromper!?

A capacidade olfativa dos cães é muito maior que a humana (mais de mil vezes melhor!) e a comunicação canina ocorre principalmente através do olfato.

Eles são capazes de perceber através do olfato se o outro cachorro está estressado, com medo, relaxado, descobrir o sexo, se a fêmea está no cio e até mesmo a dieta que ele come.

Isto só é possível porque os cachorros (gatos também) possuem glândulas ad-anais (uma de cada lado do ânus) que produzem uma secreção fétida (chamo carinhosamente de “bacalhau”!) capaz de informar dados sobre a identidade do animal.

Esta secreção também pode ser expelida quando o animal está com medo ou realiza uma contração muito forte do ânus.

Eu não recomendo que estas glândulas sejam “esvaziadas” frequentemente (algumas pet shops incluem este serviço no banho), pois a tendência é produzirem mais secreção e sentirmos o cheirinho de bacalhau mais frequentemente.

Se houver uma feridinha ao lado do ânus, pode ser que esta glândula esteja infeccionada. As vezes pode surgir uma fístula para drenar o conteúdo. Neste caso, leve seu animal para atendimento veterinário.

Mas e se o seu cachorro também cheira as partes íntimas de humanos?

O que isto significa?

Basicamente que ele é um cachorro, se comportando como tal, tentando captar informações sobre esta pessoa.

O constrangimento é natural e podemos evitá-lo!

O adestramento básico é a principal ferramenta: um cão capaz de “sentar e ficar” quando encontra pessoas “novas” conseguirá controlar seu instinto natural canino de conhecê-las melhor!

Se você é a pessoa “cheirada”, considere 3 opções:

  • não se aborreça, este comportamento é normal nos cães e não deve durar mais que poucos segundos
  • se afaste ou retire o cão gentilmente do seu lado
  • converse com o responsável pelo cão, explicando que você está incomodado com este comportamento

 

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