Sim, existem doenças que são transmitidas dos animais para nós, e vice-versa.

São as zoonoses (leia mais aqui).

Mas esta transmissão não é muito frequente.

Se a pessoa estiver imunodeprimida ou em tratamento com drogas imunossupressoras, esta chance aumenta bastante.

A maioria das doenças infectocontagiosas são transmitidas somente entre indivíduos da mesma espécie.

Nós não pegamos a gripe dos nossos cães, nem eles pegam a nossa, por exemplo. Saiba mais sobre gripe canina, aqui.

Muitas viroses são transmitidas de cão para cão, mas não pegam em pessoas nem nos gatos.

Mas algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para nós, tanto através do contato direto com secreções ou excreções, quanto através da ingestão de alimentos contaminados de origem animal.

  • verminoses – larva migrans cutânea (bicho geográfico) e visceral
  • raiva
  • leptospirose
  • micoses cutâneas
  • esporotricose
  • leishmaniose
  • criptococose
  • toxoplasmose

Precisamos tomar muito cuidado com informações imprecisas que podem levar algumas pessoas a tomarem medidas drásticas e cruéis, como o descarte de animais.

Antes de pensar em se desfazer do seu animal, leve-o para atendimento veterinário e se informe sobre a doença.

É muito importante saber quais são as doenças e entender seus sintomas para evitar a transmissão e se necessário, iniciar o tratamento o quanto antes.

A melhor maneira de evitar a contaminação é manter hábitos de higiene, sempre lavar as mãos após limpar fezes e urina dos animais e manter seus animais saudáveis e com a vacinação anual em dia.

Para saber mais detalhes sobre as zoonoses, clique aqui.

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Um filhote recém nascido de cão ou gato é considerado órfão se não tiver sua mãe ou outra fêmea para cuidar dele.

O instinto materno é muito forte, mas os filhotes podem ficar órfãos por diferentes motivos, como a morte ou doença da mãe ou a incapacidade dela de produzir leite.

A mãe dos filhotes pode abandonar sua ninhada por identificar que os filhotes estão doentes (processo de seleção natural) ou se ela não tiver a capacidade de cuidar deles (acontece com mais frequência nas fêmeas muito jovens).

Em qualquer um destes casos, os filhotes vão precisar de ajuda para sobreviver.

Os filhotes saudáveis tem a pelagem lustrosa, são “redondinhos”, apresentam bom tônus muscular e as mucosas rosadas.

Inicialmente, suas únicas atividades são mamar e dormir.

As causas mais comuns para eles adoecerem e até morrerem são a hipoglicemia, desidratação e hipotermia. Estes sintomas geralmente ocorrem por falta de alimentação, frio, negligencia da mãe ou doença.

Procure um/uma veterinário/a se o recém nascido não dobrar de peso em aproximadamente 10 dias ou chorar demais (20 minutos seguidos).

O tratamento costuma ser instituído para corrigir os seguintes sintomas:

  • aquecer o filhote (bolsa de água quente enrolada em pano ou caixa com uma lâmpada em cima- CUIDADO!!)
  • alimentar ou oferecer glicose (administrado pelo vet.)
  • hidratar (administrado pelo vet.)
  • substituir a amamentação natural

Se o filhote precisar ser alimentado artificialmente, podemos usar uma mamadeira (mínima), um conta-gotas ou sonda aplicada diretamente no estômago. A sonda costuma ser a melhor opção, mas só deve ser utilizada por pessoas experientes. Devemos tomar muito cuidado para não “sufocar” o filhote, oferecendo leite demais ou posicionando-os de barriga para cima (como bebês) na hora da alimentação.

Os filhotes precisam ser alimentados 6 vezes ao dia. Sempre com pequenas quantidades. A partir de 2 semanas de vida, 4 vezes ao dia é o suficiente.

Alimentar demais é pior do que errar para menos…

Nenhuma receita caseira é ideal para alimentar os filhotes. O leite de vaca não é bem tolerado e os filhotes frequentemente apresentam diarreia.

O ideal é usar uma formula substituta do leite materno, a venda nas petshops.

Após a alimentação, é importante colocá-los para arrotar, segurando-os na palma da mão e fazendo uma leve massagem no abdome para eles eliminaram o ar que foi engolido. Faça isso sempre sentado no chão. Se o filhote cair, a altura é pequena.

Se houver a possibilidade de outra cadela ou gata amamentá-los, aproveite! É a melhor opção. Além do alimento, eles recebem o calor do corpo da mãe e irmãos, além de outros cuidados.

Outra medida fundamental é estimular a defecação e a micção, sempre após a alimentação. A mãe costuma lamber a vulva/pênis e o ânus para a eliminação de fezes e urina.

Nós podemos estimular com um pedaço de algodão úmido, através de uma leve fricção.

A partir de 3 semanas de idade, eles conseguem defecar e urinar sozinhos. Nesta idade, os filhotes também começam a comer alimentos sólidos.

Inicialmente podemos misturar a ração para filhotes com o substituto do leite ou água. Aos poucos, vamos diminuindo a quantidade de liquido e oferecendo a ração seca, pura.

Neste momento os filhotes também começam a beber água.

Se você desconfiar que seus filhotes estão pouco ativos, frios, magros ou chorando muito, procure atendimento veterinário, o mais rápido possível.

Para saber como cuidar de filhotes, a partir de 45 dias, clique aqui.

 

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A limpeza das orelhas de cães e gatos pode ser feita em casa, mas com cuidado!

O canal auditivo é longo e seu trajeto faz uma curva, protegendo o tímpano.

Se o seu cão ou gato apresenta dor e não deixa você manipular suas orelhas, leve-o para atendimento veterinário.

Alguns casos podem precisar até de sedação para examinar e iniciar o tratamento.

Mas se as orelhas estão sujas, com  cerúmen, você pode limpá-las de maneira segura.

Siga estas dicas:

  • Segure bem seu animal. Se for um cão pequeno ou um gato, considere enrolá-lo numa toalha, deixando só a cabeça de fora. Se for um cão grande, peça ajuda para outra pessoa segurar as patas e restringir os movimentos do corpo.
  • Limpe a parte de dentro da orelha com um lenço umedecido, toalha úmida ou com algodão.
  • Para alcançar as “dobrinhas” de cartilagem, você pode enrolar seu dedo mínimo com uma toalha ou tecido (tipo fralda de pano). Podemos até usar hastes de algodão, mas cuidado: NUNCA introduza a haste profundamente! Existem líquidos de limpeza, a venda nas pet shops, que ajudam bastante a remover sujeiras, cera e crostas.
  • Só limpe as áreas que você consegue ver.
  • Sempre elogie seu animal se ele estiver calmo, aceitando bem a manipulação.
  • Ao término da limpeza, premie-o com petiscos (sempre pedaços pequenos). Assim ele vai aprender que vale a pena ter paciência, na próxima vez!

Se o seu animal sacudir muito a cabeça, pare! Você pode machucá-lo, sem querer.

Se ele não aceitar este tipo de manipulação, desista! O ideal é acostumá-lo desde filhote.

Ao menor sinal de inflamação (dor, vermelhidão, pele quente, inchaço), mau cheiro e desconforto, leve-o para atendimento veterinário.

 

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Existem muitas razões para escovar os pelos dos cães e gatos:

  • eles adoram! Funciona como uma massagem! Saiba mais sobre massagem, clicando aqui.
  • remover pelos. Eles não cairão tanto pela casa, sairão na escova.
  • inspecionar a pele do seu animal. Neste momento encontramos feridas, casquinhas, verrugas, carrapatos, pulgas etc.
  • estabelecer uma relação de confiança, seu animal se acostuma com a manipulação.
  • remover sujeira, poeira, plantas aderidas aos pelos.
  • aumentar o intervalo entre banhos. Quanto mais escovado, mais limpo.
  • diminuir a ingestão de pelos. Os gatos engolem muitos pelos quando se lambem e podem formar um “bolo” de pelos no trato digestivo (clique aqui para saber mais)

Se por um acaso seu cão ou gato não gosta de ser escovado, observe a escova que você usa.

Ela é macia? Ou as cerdas são de arame?

Existem muitos tipos de escova, indicadas para as diferentes pelagens.

Mesmo que você precise desembaraçar alguns nós, evite começar com a “escova-alfinete” (foto).escova para pelos finos O ideal é não deixar os nós se formarem, escovando rotineiramente. Mas se for necessário desembaraçar, é melhor cortar os nós. CUIDADO! Alguns nós se formam muito perto da pele e o risco de machucar seu animal é grande. É melhor deixar para os profissionais de tosa (saiba mais sobre tosa, clique aqui).

Muitos se enganam pensando que os cães de pelo curto perdem pouco pelo…um labrador deixa a casa mais peluda que um golden, por exemplo. A melhor maneira de evitar que sua casa tenha um tapete de pelos é removendo os pelos, através da escovação. Saiba mais sobre queda de pelos, clicando aqui.

Sabemos que escovar nossos cabelos ajuda a hidratá-los e lavá-los demais torna-os ressecados, isto vale para os animais também!

Quando um animal toma muito banho, tende a ficar com a pele ressecada e mais suscetível a doenças de pele (saiba mais clicando aqui).

Para saber mais sobre banho, clique aqui.

Se o seu gato não gosta de ser escovado, use uma escova MUITO macia (pode ser até escova de unhas ou de sapato) por poucos segundos e vá aumentando o tempo aos poucos. Inicialmente, evite a barriga e as patas, eles detestam!

Enquanto ele estiver calmo, elogie-o, ofereça petiscos. Quando ele perder a paciência, pare! Não insista.

A massagem, ops, escovação dos cães e gatos serve inclusive como tratamento para alguns distúrbios comportamentais. A atenção e dedicação do ato de escovar é muito significativa para os animais.

Guardar a escova em local acessível (perto da porta, do telefone) também ajuda a lembrar e aumenta muito a frequência de escovação!

Se você puder escovar seu(s) animal(is) todos os dias, faça-o!

 

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As doenças dermatológicas costumam ser a maior causa de visitas dos cães ao veterinário.

Os gatos também apresentam problemas na pele, mas com menor frequência.Os principais sintomas são:

  • prurido (coceira)
  • perda de pelos
  • mau cheiro
  • lesões na pele (feridas, pústulas, crostas etc.)

As causas são muito variadas e é impossível tratar a pele sem definir o diagnóstico.

Além do exame físico (aspecto e odor das lesões) e do histórico detalhado (quando começaram as lesões, se o animal se coça, se houve infestação por pulgas e/ou carrapatos), o(a) veterinário(a) pode precisar realizar exames complementares, como por exemplo:

  • citologia (identifica a presença  de bactérias, ácaros- sarnas- e fungos)
  • biópsia (é retirada uma amostra da pele, em geral com anestesia local, e enviada para o laboratório)
  • exames de sangue (avalia alterações hormonais – tireoide, hormônios sexuais – e alergias)
  • teste alérgico (pode ser realizado na pele, através da aplicação dos alérgenos mais comuns)

Depois de definido o diagnóstico, o tratamento deve ser seguido com rigor, pois a maioria das doenças de pele exige um longo tratamento e recidivam (voltam) com frequência .

As infecções bacterianas podem precisar de pelo menos um mês de tratamento, algumas infecções fúngicas (ou micoses) podem necessitar de muitos meses de medicação.

Os tratamentos tópicos (xampus, cremes, loções) podem ser muito eficazes, mas deve-se respeitar a indicação do vet., como o tempo de contato do xampu, por no mínimo 10 minutos.

Outra recomendação importante é não deixar o animal lamber as lesões após aplicação de algum medicamento, minha dica é aplicar a medicação e levar o cão para passear imediatamente (você pode aplicar a medicação na rua!) ou distraí-lo por pelo menos 10 minutos com uma brincadeira muito divertida!

Alguns animais lambem e/ou mordem tanto o local afetado que pode ser impossível cicatrizar sem usar algum método que impeça a lambedura (colar Elizabetano – “abajur” ou curativo).

A presença de pulgas e carrapatos costuma ser a causa de muitos problemas de pele nos cães e gatos. Clique aqui para saber mais sobre pulgas e carrapatos.

Saiba mais sobre alergias, clicando aqui.

Para saber mais sobre pintas e manchas na pele, clique aqui.

Também é muito importante lembrar que não se deve aplicar produtos tóxicos na pele dos animais. Existem muitos mitos que se propagam por aí como a utilização de óleo queimado, creolina, chás de plantas etc.

As doenças de pele costumam apresentar sintomas muito semelhantes, mas as causas podem ser completamente diferentes. Mesmo que o cachorro da vizinha tenha tido uma lesão similar, não significa que seu animal vá responder bem ao mesmo tratamento…em caso de doença dermatológica, leve seu animal para atendimento veterinário.

 

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Algumas raças (ou alguns cães, mesmo sem raça definida) precisam ser tosados.

Especialmente aqueles de pelo muito longo, que crescem sem limite (poodle, maltês, shih tzu) e que formam nós, verdadeiros bolos de pelos.

A tosa é uma maneira de cuidar da pele e dos pelos do cão.

É claro que também existe um exagero, alguns cães têm até os pelos tingidos e tatuados (!).poodle rosa

Se o seu cão tem o pelo longo, ele deve ser tosado com alguma frequência.

O intervalo entre as tosas pode ser variável, depende da velocidade que os pelos crescem, da facilidade e rotina de escovação e da temperatura do local que vocês vivem.

Eu moro no RJ e nosso verão é quentíssimo!

O “estilo” da tosa também pode variar.

Quem não consegue manter uma rotina de escovar o cão diariamente (ou pelo menos 3 vezes por semana) e mora numa cidade quente, deve tosar a pelagem toda, bem curtinha, para evitar nós e que o animal fique com a pele “abafada”.

Algumas raças têm um padrão recomendado de tosa, como o schnauzer que tem “barba, bigode e sobrancelhas” bem definidos.

A tosa higiênica é aquela que raspa os pelos da região da barriga e ao redor do ânus e vulva. Alguns animais fazem só este tipo, pois não precisam cortar os pelos do resto do corpo.

Há quem goste de raspar os pelos das patas também, muito comum nos poodles. Esta é uma maneira de manter a higiene, sem precisar dar muitos banhos nem lavar as patas do cachorro toda vez que sai para passear.

Outra questão importante é onde tosar seu cachorro.

Este serviço costuma ser oferecido na maioria das petshops. Peça uma indicação para seu veterinário(a). Se ele não souber indicar, pergunte para seus amigos e/ou vizinhos.

A escolha do tosador(a) é muito pessoal. Converse com ele(a) antes, pergunte sobre sua experiência, observe a maneira que ele lida com os animais e faça sua escolha.

Eu gosto muito de profissionais que vão em casa. Especialmente para os cães medrosos e que detestam entrar na petshop.

O ambiente da tosa deve ser calmo, iluminado, fresco e é importante ter uma bancada para o profissional trabalhar com conforto.

Se o cachorro reagir agressivamente, é importante proteger o profissional e usar uma mordaça, mas ela deve permitir que o animal abra a boca e respire com a língua para fora, como este modelo da foto.mordaça

Alguns tosadores, além de tratar dos pelos, também cortam as unhas e limpam os ouvidos dos cães. Converse sobre suas preferências e se houver dúvidas, pergunte para o/a vet dos seus animais.

Eu não recomendo que se “esvazie” os sacos das glândulas adanais. Este procedimento deve ser realizado somente quando necessário e pelo veterinário(a) responsável.

Outra questão frequente é quando tosar o filhote pela primeira vez. Por uma questão de saúde, não devemos levar os filhotes para uma petshop antes do término do programa de vacinação (aprox. aos 4 meses). Logo, esta é uma decisão da família, se o animal está com o pelo desembaraçado e não estiver muito calor, não tem pressa.

Algumas raças como o poodle e o bichon frisé podem ter a estrutura da pelagem modificada, eles deixam de ser tão lisos e passam a ter mais cachinhos.

Independente da tosa, todos os cachorros devem ser escovados. Mesmo aqueles de pelo curto. A escovação é muito útil para massagear, inspecionar e estimular a circulação da pele do cão. Também é uma ótima maneira de evitar que os pelos caiam pela casa. Basta observar o bolo de pelos que retiramos com a escova.

Alguns gatos também podem tosados, aqueles muito peludos podem formar nós e nem sempre é fácil removê-los. Escove seu gato diariamente! Se precisar tosá-lo, procure um profissional com experiência e dê preferência para aqueles que vem em casa. A maioria dos gatos fica muito estressada em ambientes diferentes.

Há controvérsias a respeito da tosa de gatos e cães (que não costumam ser tosados, como o Golden Retriever) no verão. Os pêlos parecem ser muito desconfortáveis no calor, mas eles servem como um isolamento térmico.

Para saber mais sobre tosa de gatos, clique aqui.

Assim como os cortes de cabelo, existem muitos estilos e opções de tosa. Cabe à família escolher e observar como seu animal fica mais confortável e feliz.

 

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Sabemos que existem várias plantas tóxicas para os animais de estimação, mas nesta época do ano, com a proximidade do Natal, muitas casas e lojas são decoradas com esta linda flor vermelha, a Poinsetia, ou “bico-de-papagaio”.

Esta planta não está na lista de “super” tóxicas, mas se ingerida pode causar irritação na boca, estômago e vômitos.

Veja aqui espécies tóxicas: http://www.bichosaudavel.com/plantas-toxicas-perigo-domestico/

Cuidado para seu cão ou gato não ter acesso e se intoxicar.

Se os seus animais gostam de comer plantas (saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/por-que-os-caes-comem-grama/ ), escolha espécie adequadas (http://www.bichosaudavel.com/por-que-osalguns-gatos-comem-plantas/).

Decore sua casa, mas cuidado com as plantas tóxicas!

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Você sabia que os gatos podem ter asma?

A asma é uma doença respiratória causada pelo estreitamento dos bronquíolos (pequenos canais de ar dos pulmões) que dificulta a passagem do ar provocando contrações ou broncoespasmos.

Quando os bronquíolos inflamam, ocorre maior secreção de muco o que aumenta mais o problema respiratório.

Nos gatos a asma também pode ser chamada de bronquite alérgica felina, doença respiratória felina ou ainda bronquite eosinofílica.

Os sinais mais comuns são:

– Respiração rápida (taquipneia) : número de respirações por minuto aumentado

– Dificuldade respiratória : esforço para respirar

– Respiração “chiada” : barulhos durante a respiração

– Posição ortopneica : o animal fica sentado, com o pescoço esticado e com os membros anteriores abertos, para facilitar a passagem do ar

– Tosse : os gatos raramente tossem, se o seu gato estiver tossindo, procure atendimento veterinário.

Em alguns gatos as crises podem ser sazonais (de vez em quando, de acordo com a época do ano) enquanto outros podem apresentar crises frequentes.

Também há casos simples de asma assintomática e outros mais graves nos quais o gato apresenta sintomas diariamente.

Os animais afetados precisam de atendimento veterinário imediato pois em casos graves o animal pode até morrer por falência respiratória.

Os gatos da raça siamês e os obesos costumam apresentar asma com mais frequência.

O estresse, mudanças no ambiente e a presença de fumantes na casa podem levar a um quadro de asma.

A asma deve ser tratada mas algumas medidas podem minimizar as crises, como diminuir ao máximo o uso de aerossóis, produtos perfumados, evitar fumaça de cigarro e incensos e usar uma areia sanitária que produza pouca poeira.

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CONCURSO ENCERRADO EM 28/10/2013.

O Bicho Saudável e a Granado estão fazendo um concurso de fotos.

A melhor foto será premiada com um kit da Granado contendo shampoo, condicionador, solução otológica e 4 sabonetes.

Envie sua foto por mensagem pelo facebook (https://www.facebook.com/bichosaudavel ou https://www.facebook.com/Granado.Pharmacias.1870?fref=ts) ou para o email ritaericson@bichosaudavel.com

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Pensando bem…
… ser veterinário não é só cuidar de animais.
É, sobretudo amá-los, não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica.

Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.
Ser veterinário não é só ouvir miados, mugidos, balidos, relinches e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los.

É gostar de cheiro de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
Ser veterinário é não importar se os animais pensam, mas sim se sofrem.É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas.

Ser veterinário é aproximar-se de instintos. É perder medos.
É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo.
Ser veterinário é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes. arara azul arvore

É perder um tempo enorme apreciando rebanhos e voos de gaivotas.
É permanecer descobrindo, através de animais, a si mesmo.

Ser veterinário é ser capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto.
É sentir cheiro de pêlo molhado, cheiro de almofada com essência de gato, cheiro de baias, de curral, de esterco.

Ser veterinário é ter coragem de entrar num mundo diferente e ainda sim ser igual.
É ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas sem dúvida alguma, verdadeiras.
É aliviar olhares, é lembrar-se de seu tempo de criança e querer levar para casa todos os cães vadios e sem dono.

Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos de amor e vida.
“Todos nós podemos nos formar em veterinária, mas nem todos serão veterinários.”
E você……o que é?

Autor desconhecido

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