Quem tem cão e gato em casa sabe que de vez em quando eles adoram comer uma folhinha, uma flor ou um brotinho.

Mas existem plantas que costumamos ter nas nossas casas que são tóxicas para cães e gatos.

A maioria das intoxicações por plantas causa alterações gastrointestinais (vomitos, diarreia), neurológicas e/ou cardiovasculares.

As plantas tóxicas mais comuns são conhecidas como: ciclame, hera, lírio da paz, jiboia-prateada e cheflera,  sagu-de-jardim, mamona, amarílis, espirradeira, folha-de-veludo, tulipas, azaleia, e teixo.

A ingestão do lírio, aquela flor tão linda e cheirosa, pode resultar em doença renal grave em gatos.

Para os gatos que adoram comer plantas (saiba mais clicando aqui) podemos oferecer um vaso com plantinhas cultivadas em casa.

Muitos cães também adoram “pastar”, basta passear num gramado…para saber mais, clique aqui.

Evite riscos de intoxicação por plantas, dentro de casa!

Se informe antes de escolher as plantas que vão enfeitar sua casa e considere posicioná-las em locais que os animais não acessam.

 

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Muitas lendas correm por aí sobre a saúde. Tanto dos humanos, quanto dos animais.

Alguns mitos devem ser esquecidos e devidamente esclarecidos:

1- Meu animal não está com dor porque não está chorando nem gemendo (miando ou uivando). Raramente os animais demonstram dor. Este é um mecanismo de sobrevivência – na vida selvagem, quem demonstrar que está machucado é uma presa mais fácil. Em geral, os animais ficam mais quietos, evitando gastar energia e se movimentar.

2- Vira-latas são mais saudáveis que animais de raça. Não é verdade. Tanto um quanto outro podem ser saudáveis ou não. Mas em geral, os vira-latas (sem raça definida) não apresentam muitas das doenças genéticas comuns em animais de raça pura.

3- Adestrar um cão é maldade, transforma-os em robôs. De maneira alguma. O cão educado respeita seu dono, não pula nas pessoas nem late indevidamente. Para ser um bom companheiro e poder passear, viajar e visitar amigos junto com a família, o cão deve ser treinado.

4- Filhotes não podem tomar banho. Podem sim, mas com cuidados. Eles não se adaptam às mudanças de temperatura, não devendo ser expostos ao frio nem ao calor excessivo antes dos 40/60 dias de vida. Se o filhote estiver muito sujo ou com alguma dermatite, podemos dar um banho rápido com (mais…)

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O espirro reverso é um fenômeno comum em cães.

No espirro normal, o ar é empurrado para fora do nariz, no reverso, o ar é puxado para dentro do nariz rapidamente produzindo um som de esforço respiratório.

Durante o espirro reverso, o cão faz várias inspirações rápidas, fica em pé com os braços abertos e com a cabeça estendida.

A sensação que os proprietários do animal  têm é que ele está com algo preso na garganta ou até mesmo sufocando. Este episódio costuma durar entre 1 e 2 minutos.

Não sabemos exatamente a causa do espirro reverso, mas pode estar relacionado com alergias, substâncias irritantes para o sistema respiratório ou inflamações no nariz.

Qualquer cão, de qualquer raça, idade ou sexo pode apresentar episódios de espirro reverso.

Não se apavore! Não há risco de sufocamento nem risco de (mais…)

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Em primeiro lugar, certifique-se com seu médico alergista quais os alérgenos que te causam sintomas (espirros, nariz escorrendo, olhos coçando).

Muitas vezes acreditamos que a causa da alergia é uma, mas quando realizamos exames nos surpreendemos – a realidade é completamente diferente. Os principais causadores de alergia não são os pelos, e sim a descamação da pele e a saliva dos animais.

Existe muito preconceito e implicância, principalmente em relação aos gatos, mas nem sempre a alergia se relaciona com os animais de estimação.

Se você ou alguém da sua família for comprovadamente alérgico a cães e/ou gatos, não se desespere. É possível conviver bem com eles, fazendo tratamento com antialérgicos ou com imunoterapia e seguindo algumas dicas: (mais…)

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Há pouco tempo atrás, precisávamos nos preocupar com as pulgas no verão e com os carrapatos no inverno.

Agora, temos estas duas “pragas” presentes o ano inteiro! Os carrapatos também invadiram a cidade grande, os animais não precisam mais ir a um sítio ou fazenda para ficar infestados. Basta passear na rua, em qualquer lugar.

Estes parasitos não só chateiam como podem causar diversas doenças. Algumas realmente graves, podem até matar.

Por isso este assunto é tão importante.

PULGAS

O maior problema das pulgas é a velocidade que se multiplicam. Uma única pulga pode gerar até 3 milhões de descendentes em 2 meses!

As pulgas sugam sangue e uma só é capaz  de picar um cão ou gato muitas vezes em um dia. Além do risco de anemia e do incômodo das picadas, se o seu animal for alérgico (à saliva da pulga) pode desenvolver uma dermatite que coça muito. A coceira permanente leva a infecções na pele e perda de pelos.

O Dipilydium caninum é um verme transmitido pela pulga. Quando o animal se coça com a boca, acaba ingerindo a pulga e desenvolvendo a verminose. Esse verme pode ser comprido (20 a 60 cm) e seu corpo é dividido em proglotes (pedacinhos parecidos com um grão de arroz) que podem sair ativamente pelo ânus e ser encontrados nos pelos do animal.

dipilydium caninum


 

 

Para controlar a infestação devemos usar um produto no animal antes dele contrair as pulgas. Se ele já está apresentando pulgas, trate o animal e o ambiente. Não adianta só eliminar as pulgas do corpo do seu cão ou gato. As formas jovens da pulga (ovos, larvas e pupas) ficam no chão, nos tapetes, nas caminhas…

Existem muitos produtos seguros no mercado para aplicar no animal e para o ambiente. Se o problema ainda estiver no começo, é possível controlar a infestação aspirando a casa, fechando as frestas do chão (principalmente de tacos de madeira) e tratando o animal.

Quando a infestação é severa, é necessário contratar serviço profissional para desinsetizar o ambiente. Não se esqueça de programar a retirada dos animais da casa. Eles só devem retornar quando o veneno tiver sido completamente removido.

Cuidado com produtos tóxicos! Os talcos, xampus e coleiras a base de venenos devem ser usados com cautela. Dependendo da idade e da sensibilidade do seu animal, ele pode se intoxicar gravemente.

Quando nós escovamos, fazemos um carinho ou se durante o banho procuramos e não encontramos nenhuma pulga, não significa que seu animal está livre delas. As pulgas são rápidas, enquanto mexemos numa parte do corpo aqui, elas correm para o lado de lá…mas se você encontrar uns grãozinhos pretos, parecidos com pó de café principalmente na região próxima da cauda: seu animal tem pulgas!

Estas são as fezes delas (ECA!) que se molhadas parecem ferrugem ou até mesmo sangue.

CARRAPATOS

Assim como as pulgas, eles também são hematófagos, isto é, se alimentam de sangue (inclusive dos humanos). Além da reação no local da picada, podem transmitir doenças.

Nos animais, as mais comuns aqui no Brasil são a erlichiose e a babesiose, causadas por hematozoários (parasitos do sangue). No ser humano as doenças transmitidas pelo carrapato são a Febre Maculosa  e a Doença de Lyme.  Todas estas doenças podem levar a um quadro grave e até matar se não tratadas a tempo. Elas não são transmitidas de pessoas para animais e vice versa. A transmissão ocorre exclusivamente pela picada do carrapato (no homem, ele precisa ficar pelo menos 4 horas preso à pele).

Por isso a prevenção é tão importante.

Existem vários produtos no mercado para controlar a infestação por carrapatos, converse com seu veterinário.

É importante lembrar que os medicamentos para grandes animais (gado, cavalo) não devem ser usados em cães e gatos pelo alto risco de intoxicação. Também não existe injeção ou “vacina” para carrapato. Existem drogas injetáveis de uso em grandes animais que não devem ser usadas em cães e gatos.

Controle o ambiente e observe se há carrapatos nos muros, frestas de portas, portões e quinas de paredes. As vezes é necessário desinsetizar de 15 em 15 dias até não encontrar mais carrapatos no ambiente.

Inspecione a pele do seu animal e se encontrar um carrapato retire-o com o cuidado para não deixar o aparelho bucal aderido à pele (se precisar, peça ajuda ao seu veterinário).

As “doenças do carrapato” podem demorar muito tempo para se manifestar. Se o seu animal já teve carrapato e está desanimado, inapetente e com febre, procure seu veterinário e comente sobre o assunto. Um simples hemograma pode ajudar a diagnosticar precocemente e neste caso o tratamento é muito simples.

Os gatos raramente apresentam carrapatos pela sua habilidade de se limpar e retirá-los o quanto antes.

Mantenha seu animal livre de pulgas e carrapatos, assim ele ficará mais saudável!


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Emergências podem acontecer a qualquer hora (em geral, nos piores momentos) e devemos estar preparados.

Alguns casos podem ser tratados em casa, outros precisam de assistência veterinária.

O mais importante é não deixar o quadro agravar, o que pode levar até a morte.

Em primeiro lugar, tenha o telefone de seu veterinário (ou da clínica) de confiança sempre a mão. Na dúvida, peça orientação. Se não conseguir contato imediatamente, procure uma clínica de plantão e sempre telefone antes. Se você não tiver carro, tenha a mão o telefone de algum transporte animal ou companhia de táxi que transporte animais.

Alguns casos podem ser resolvidos em casa: (mais…)

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Sabemos da devastação da Região Serrana do Rio de Janeiro e várias histórias tristíssimas.

Famílias perderam vidas e todas suas referências: casa, pertences, documentos.

Os animais também estão sofrendo com a falta de alimento, abrigo e alguns estão muito machucados e precisam de atendimento veterinário e medicamentos.

As pet shops “Patas e Penas” (Botafogo, Urca), “Bicho Bacana” (Copacabana), “Pet Gavea” e “Animaleria” (Jardim Botanico) estão recebendo doações como camas, cobertores, alimentos, caixas de transporte, medicamentos etc.

http://www.patasepenas.com.br/

http://www.animaleria.com.br/

É possível doar, se oferecer como voluntário e adotar animais também, através dos endereços:

www.oitovidas.org.br

sosanimaisdesaojose.blogspot.com

adote@garranimal.com.br

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É muito frequente sairmos do médico com a sensação de termos esquecido de fazer várias perguntas, na consulta veterinária acontece o mesmo.

Para aproveitar o máximo deste encontro, algumas dicas:

  • anote suas questões em casa (pergunte para a família toda)
  • faça uma lista dos medicamentos que seu animal toma ou tomou recentemente
  • se ele está doente, certifique-se dos detalhes (ex: vomito- aspecto, quantas vezes, quando iniciou, se tinha sangue etc)
  • se seu animal realizou exames, leve-os
  • leve a carteira de vacinação e mantenha- a em dia (de acordo com as necessidades do seu animal. Existem vacinas que nem todos animais precisam)
  • pese seu animal durante a (mais…)
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Há alguns anos atrás, muitos cães de diferentes raças (boxer, schnauzer, doberman, por ex) eram submetidos a estes procedimentos cirúrgicos, rotineiramente.

O objetivo das cirurgias era exclusivamente estético e este não é mais o padrão exigido pelos juízes de competição de beleza canina.

Atualmente o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) proíbe as cirurgias consideradas desnecessárias ou que possam impedir a capacidade de expressão do comportamento natural dos animais. As resoluções do CFMV nº 1027/2013 e 877/2008 vedam o corte de cauda (caudectomia), de orelhas (conchectomia) e a eliminação das cordas vocais (cordectomia) em cães. Também não permite a retirada das garras em felinos (onicectomia).

Conchectomia (Corte de Orelha)

Quando era permitida, esta cirurgia era realizada em filhotes entre 8 e 12 semanas de vida (às vezes até antes). O pós- cirúrgico era extremamente trabalhoso e muitas vezes doloroso. Eram necessários curativos regulares,  durante várias semanas para atingir o objetivo – orelhas eretas. E o pior é que nem sempre o resultado final atingia as expectativas e as orelhas ficavam com o aspecto de “quebradas”.

boxer sem as orelhas cortadas

boxer com orelhas cortadas

Caudectomia (Corte de Cauda)

A cauda é a parte final da coluna vertebral do animal e serve para o cahorro se comunicar e expressar diversas emoções. Não existe nenhum motivo além do estético para a indicação desta cirurgia – a não ser que haja uma questão de saúde, como um tumor ou um acidente, por exemplo.

Há casos de corte de cauda com o filhote recém nascido, em casa, sem anestesia e sem nehum cuidado de assepsia. Este procedimento oferece risco de infecção e muitas vezes o resultado é desastroso e requer  outra cirurgia corretiva.

As raças que estamos habituados a ver de caudas cortadas, ficam lindas de cauda longa. É uma questão de costume. Por qual motivo se acha uma cauda grossa longa de rottweiler estranha e a do labrador linda? PURO COSTUME!

E o poodle? Esquisito de cauda longa? Pense no bichon frisé, parecidíssimo com o poodle e de cauda longa.

Rottweiller com a cauda longa

Bichon Frisé cauda longa

Essas intervenções cirúrgicas meramente para fins estéticos são consideradas mutilações e maus-tratos praticados contra os animais.

Por isso, qualquer pessoa que realize esse tipo de procedimento em animais está cometendo crime ambiental e deverá responder civil e criminalmente. Já o médico-veterinário que fizer uma intervenção dessa natureza, se não por motivo de saúde, ainda estará sujeito a processo ético-disciplinar, conforme prevê o Código de Ética e a resolução do CFMV de combate aos maus-tratos (1.236/2018).

Você acha justo realizar uma cirurgia com objetivo exclusivamente estético num animal? Não resta nenhuma dúvida que não!

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Em geral, a partir de 7 – 8 anos, mas depende muito do porte do animal.

Confira na tabela de idade http://www.bichosaudavel.com/tabela-idade-4/

Quando a idade do animal equivale aos 60 anos do humano, ele  “entrou na terceira idade”.

Quando o cão ou gato atinge esta idade, devemos modificar a rotina deles. A alimentação deve ser adaptada, existem rações específicas para a “categoria senior”. Se o seu animal come comida caseira, converse com seu veterinário para mudar a receita. O idoso deve ingerir menor quantidade de calorias, a taxa de proteína também deve ser reduzida entre outras adaptações.

Existem doenças comuns aos idosos que devemos prevenir.

Nos cães, dependendo da raça (poodles, boxers, por ex.) a atenção deve ser para o sistema cardio-respiratório. Uma consulta com um veterinário cardiologista é fundamental para garantir muitos anos  com qualidade de vida. A artrite também deve ser investigada, o animal pode sentir dor crônica sem demonstrar www.bichosaudavel.com/artrite/

Os gatos precisam de atenção redobrada com o sistema urinário. É muito comum o gato idoso apresentar insuficiência renal. O controle alimentar e da ingesta de líquidos é fundamental. Só o veterinário, através de exame de sangue é capaz de diagnosticar precocemente.

Os dentes também devem ser inspecionados. Se o seu animal está com “bafo de onça”, atenção! Ele pode ter tártaro (cálculo) e doença periodontal (saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/mau-halito/). As bactérias da boca podem causar  infecção em outro local (coração, rins). Peça para seu veterinário avaliar a necessidade de limpar os dentes do seu animal (gatos também!).

As doenças reprodutivas também são comuns: piometra (infecção uterina), tumores de mama, cistos ovarianos e nos machos, doença prostática.

A castração é a melhor prevenção.

Os idosos também dormem mais e têm menos disposição para brincadeiras ativas. Isto não significa que não devem passear e brincar, mas fique atento para o limite. Se o animal quiser parar e se recusar a andar, respeite. Descanse um pouco e retome a caminhada com o ritmo menos acelerado.

É muito comum escutar as pessoas falarem: “antigamente os cães e gatos não tinham tantas doenças como câncer, hipotireoidismo, problemas dermatológicos e comiam restos de comida. Hoje em dia tomamos muito mais cuidado e os animais apresentam vários problemas”.

Mas não é bem assim!

Antigamente não tínhamos meios de diagnóstico. Ninguém sabia a doença do animal e quando ele morria, alguém logo dizia: “estava velho ou foi veneno”.

Graças a evolução da veterinária, hoje diagnosticamos precocemente e tratamos muitas doenças, garantindo aos animais longevidade com qualidade de vida.

Não adianta viver até 20 anos  sentindo dor articular, dificuldade respiratória,  sujo de urina e outras condições que tiram a dignidade que nossos animais merecem.

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