As primeira decisões a serem tomadas são:
- qual alimento usar
- o quanto oferecer
- como oferecer
- em qual frequência
Para ajudar a escolher a ração seca, clique aqui.
Em relação ao tipo da ração, no caso dos gatos, precisamos considerar as rações úmidas.
A principal diferença é que as rações úmidas contém mais água.
Os gatos têm sua origem no deserto e por este motivo não desenvolveram o hábito de beber muita água. Muitas vezes, a quantidade de líquido presente na presa caçada (um ratinho!) era satisfatória para manter um gato hidratado.
Nas doenças urinárias, sempre recomendamos que o animal aumente a ingestão de líquidos e a ração úmida contém bastante água, ajudando a enfrentar o problema.
Para saber mais sobre como estimular um gato a beber água, clique aqui.
Quando o gato apresenta alguma dificuldade em mastigar (problemas dentários ou bucais) ou outra doença que exija uma dieta especial, as rações úmidas podem ser uma boa opção.
A maioria dos gatos adora as rações úmidas, mas é importante que ele conheça a textura e o sabor desde filhote.
A frequência da alimentação dos gatos deve ser maior que a dos cães, porque na natureza, eles caçam aproximadamente 8-10 pequenas presas por dia.
Os gatos gostam de “beliscar” o dia todo, mas quando temos um animal com tendência a obesidade, pode ser perigoso deixar o alimento disponível o dia todo.
Os filhotes até 6 meses de idade precisam ter alimento disponível (específico para filhotes) durante todo dia.
A maioria das pessoas mantém este esquema para os gatos adultos também.
Além do risco da obesidade, este método não é eficaz quando temos mais de um gato em casa e precisamos controlar quem está comendo e o quanto está comendo.
Quando a opção é deixar a ração seca no comedouro, é fundamental controlar a quantidade.
Podemos dividir em várias pequenas porções e vamos preenchendo aos poucos, conforme o gato come. Assim a ração fica sempre fresquinha.
Mas o meu método favorito de alimentação é aquele que o gato precisa “caçar” para comer”!
Como não temos como oferecer uma alimentação à base de caça, usamos a criatividade…podemos rechear brinquedos, “miolos” de papel higiênico, potinhos de iogurte entre outras ideias, como esconder pela casa, colocar no alto da prateleira embaixo de uma caixa…
Além de estimular o animal fisica e mentalmente, mantemos os animais envolvidos em uma tarefa desafiadora e eles ficam muito satisfeitos em conseguir cumprí-la!
O ideal é que o gato esteja acostumado a este esquema desde filhotes. Se não, é importante fazer uma mudança gradual, sempre acompanhando se ele está realmente interessado e se alimentando de forma adequada.
Existem vários tipos de brinquedos para estimular uma aimentação mais ativa para os gatos, estes são alguns exemplos.
Quando a família fica muitas horas fora, é possível oferecer uma quantidade maior, mas corremos o risco do gato comer tudo de uma vez só e continuar pedindo…miando, geralmente.
Se o seu gato mia muito, clique aqui.
Nas casas com muitos gatos, especialmente se eles têm necessidades nutricionais diferentes (um é filhote, o outro está acima do peso, outro tem insuficiência renal etc), o ideal é alimentar os gatos em cômodos diferentes.
Deixá-los separados, por aproximadamente 20 minutos, costuma ser o suficiente. Neste caso podemos dividir a quantidade total em algumas refeições, nunca menos que duas.
Os gatos se sentem inseguros e ameaçados se forem obrigados a comer próximo de outro(s) gato(s).
Na natureza ele caçam e comem sozinhos!
Os gatos são muito rotineiros, isto é, quando instituímos um esquema alimentar precisamos mantê-lo praticamente por toda a vida deles!
É claro que é possível mudar, mas nem sempre é simples…
Todos os pacotes de ração trazem impresso uma tabela com as quantidades ideais de acordo com a idade e o peso do gato.
Estas recomendações devem ser respeitadas.
Um dos principais sinais de que um gato está doente é a inapetência (parar de comer), logo é fundamental controlar o apetite do seu gato para mantê-lo saudável!