Emoções dos Animais (Cães e Gatos)

  1. ANA CRISTINA disse:

    Boa tarde Dra. Rita! Ouvi voce no programa ontem, e como “mãe” de uma gata super mimada, gosto de aprender mais sobre essas criaturas que enriquecem tanto a vida da gente. Minha gata é unica na casa, portanto sempre se acha o centro das atenções. Observa se mudamos algum movel de lugar, ou colocamos algum móvel adicional que ela não conhece. Estranha coisas no chão, tipo roupas, sapatos, tapetes, onde ela sabe que não e´o lugar. Acho isso muito interessante. Uma ocasião o quarto de meus pais sofreu mudanças tipo: foi pintado, colocado novo piso e em consequencia mudou-se a posição dos móveis. Primeiro ela ficou olhando da porta, depois entrou e foi “checando” cada coisa. Passou dias admirando a mudança. Eu até falei pra minha mãe que a Fofa havia gostado muito mais do quarto novo do que ela! Ela é extremamtne possesiva comigo, anda atrás de mim o tempo todo e quando se certifica que não vou sair, ela sobe na cama e dorme. Se eu for até a calçada, ela fica no portão olhando(tem medo de estranhos) até que eu volte pra dentro. Aí começa de novo andar atrás de mim o tempo todo, monitora até o telefone. Do ponto de vista da minha gata, ela é minha dona e não o contrário. Adoro o Blog e os dias que voce vai no Blush. Parabéns pela linda profissão, e obrigada por esclarecer tantas questões curiosas do universo pet.

  2. Waleska Ramos disse:

    Olá, boa tarde!
    Ouvi vc na Hora do Blush ontem e discordo um pouquinho da falta de consciência, pelo menos do meu cão, Calvin, um labrador chocolate de 9 anos. Ele adora deitar no sofá e derrubar todas as almofadas, mas só o faz quando não há ninguém em casa. Quando alguém chega, ele já está escondido debaixo da mesa e de lá só sai quando o perturbamos muito. Ou seja, ele não tem como visualizar nossa linguagem corporal, porque já se escondeu quando ouviu as chaves na porta. Para mim, isso soa como culpa, vergonha, sei lá… mas não é um pouco de consciência terciária?
    Calvin foi adestrado desde os 4 meses, senta, deita, faz de morto, só come tudo o que ganha na caminha que fica na área de serviço, sabe pedir biscoitos e fica num mau humor terrível quando há visitas em casa e já passa da meia-noite (horário em que ele dorme). Ele chega a “bufar” para as visitas, mandando-as embora. No mais, está sempre de bom humor e disposto a jogar bola ou brincar com sua galinha de borracha (seus brinquedos preferidos). Não morde, não late (só quando muito provocado) e leva surra de outros cães na rua, porque acha que todos querem brincar como ele e com ele.
    Enfim, parabéns pelo site e pela entrevista
    sucesso.

  3. Ellen disse:

    Olá, ouvi você na rádio Sul América Paradiso e resolvi visitar o site. Eu e meu marido pegamos uma cadela bacê de uma moça que queria doá-la, ela ja tinha quase uns dois anos, segundo essa mulher, e já está conosco há pouco mais de um ano. Nós trabalhamos e só chegamos em casa à noite, e sempre que chegamos, a Maya faz a maior festa. Sendo assim gostaria de tirar umas dúvidas com você.
    1ª- É normal o cão se apegar muito rápido a uma pessoa? Mesmo já sendo adulto? Ela é muito grudada comigo, quando estou em casa, ela vive me seguindo. Sente ciúmes do meu marido, quase não deixa ele chegar perto de mim.
    2ª- Tivemos um bebê há pouco tempo, ele está com 8 meses, e ela nem chega perto dele, pode ser ciúmes? Ela pode fazer algo pra ele, já que ela rosna pra qualquer pessoa que se aproxime de mim?
    3ª- Viajamos no feriado e passamos uns 4 dias fora, quando voltamos ela estava muito mal, ficou mais de uma semana sem comer, latir ou brincar. Espumou pela boca, teve diarréia, entre outras coisas. Pode ter sido depressão?

    Obrigada desde já pela atenção

  4. rtercsn451 disse:

    Muito Obrigada, Ana Cristina!
    Sua gata é realmente especial!
    Abraço
    Rita Ericson

  5. rtercsn451 disse:

    Olá Ellen,

    vamos as duvidas:
    1- os cães (mesmo adultos) se adaptam muito bem a uma nova familia, quando recebe a devida atenção e carinho.
    2- Sua cadela percebe que o neném é um novo membro do grupo muito protegido por vocês. Talvez ela não se aproxime por “desprezo” ou falta de interesse. Quanto ao perigo, sempre existe. Não deixe-os em contato sem a supervisão de um adulto. Aos poucos, aproxime-os sempre agradando a cadelinha, se possivel com petiscos.
    3- Ela ficou sozinha esses 4 dias? Nunca se deve deixar um cão sozinho por mais de 24h. Os sintomas descritos são gastrointestinais, mais compatíveis com intoxicação, colite ou até mesmo envenenamento.

    Abraço
    Rita Ericson

  6. rtercsn451 disse:

    Oi Waleska,

    os estudos não indicam a consciencia terciaria em cães, mas existem outras explicações para este comportamento. A repetição desta bagunça que ele faz deve ter gerado em outras ocasiões uma reação negativa de vocês. A partir daí, ele já faz o “pacote completo”, isto é, faz a bagunça e se esconde.
    O Calvin parece ser um cão muito especial!
    Abraço
    Rita Ericson

  7. carine simoes disse:

    Olá dra. Rita, como vai?

    Eu te ouço sempre na rádio 95,7 fm. Adoro suas dicas e por isso te escrevo.
    Eu estou mais ou menos.
    Sou casada e tenho um filho de oito anos. Em razão desse filho, que apresentava alguns problemas emocionais e de ansiedade, decidimos comprar um shi tzu, por ter caracteristicas de um cão tranquilo e amável, achamos que iria fazer muito bem pro nosso menino. E assim o foi. Ele melhorou muito, o caozinho passou a fazer companhia a ele. Ele veio para nós com dois meses de idade e hoje está com 6 meses.
    Desde quando ele chegou, procurei auxilio na internet, inclusive neste site, em livros e matérias pertinentes que me ajudassem em como adestra-lo corretamente para que ele fizesse suas necessidades fisiológicas no lugar correto, como deveríamos educá-lo, como deveria ser sua alimentação, etc. Assim, agimos corretamente; levamos ao veterinário, damos todas as vacinas, damos banho, carinho, brincamos, etc.
    Eu o eduquei para que fizesse o xixi no tapete higiênico e assim ele aprendeu. Raramente, a partir do quarto mês ele fazia fora do tapete. Sempre se demonstrou um cachorro tranquilo e raramente fazia bagunça em casa. Nunca foi de roer nada, nem destruir coisas.
    Quando eu saía de casa, deixava-o solto na cozinha e área de serviço e quando iria demorar um pouco mais deixava o rádio ligado, seguindo sugestão que li em uma matéria sobre comportamento animal, a fim de que ele não se sentisse tão só.
    O problema, porém, começou há cerca de um mês, quando descobri que estou grávida e passei a enjoar muito, inclusive com o cheiro dele. Em razão disso, passei a evitar um pouco pegá-lo no colo e faço menos carinho, porque fico muito, muito enjoada mesmo. Mas continuo cuidando dele. Dando alimentação, água, remédio… brincando, etc.
    Porém, o “Dunga” (esse é o seu nome. Ele é macho) passou a se comportar muito diferente, fazendo xixi e cocô nos tapetes da casa todos os dias, bastando só um descuido e lá está ele. Passou a tirar o tapete higiênico da área de serviço e arrastá-lo pela cozinha ou então despedaçá-lo todo pela cozinha. Está muito desobediente. Quando o pegamos no flagra, repreendemos e mostramos onde é o lugar correto para fazer xixi. Quando vemos o estrago do tapete higiênico, zangamos com ele e mostramos onde o tapete deve ficar e o colocamos de castigo, preso na coleira por alguns minutos e depois o soltamos. Só que isso não está adiantando, ele continua fazendo a mesma coisa; ao ponto de repetir a conduta várias vezes durante o dia, mesmo sendo repreendido.
    Acontece que isso está me fazendo muito mal, pois além do trabalho que está sendo muito maior, e cuido da casa e de tudo sozinha, eu fico muito irritada, estressada, chateada, porque depois de tanto trabalho que perdi educando-o, tudo está indo por água abaixo! Toda vez que brigo com ele, sinto cólicas e a minha pressão e batimentos cardíacos sobem. Estou ficando estressada e não sei o que fazer! Já cheguei até a bater na bunda dele e a sacudí-lo e sei que não devo e nem quero fazer isso, mas as vezes ele me tira do sério, pois acabo de repreendê-lo e pouco tempo depois ele faz a mesma coisa.
    Eu moro em apartamento. Não costumo levá-lo para passear na rua em razão da sujeira e meu filho brinca muito com ele, pega no colo, beija, abraça, etc.
    Me ajude, por favor, não sei o que devo fazer; como proceder com ele. Será que se eu passar a levá-lo para andar na rua 1 vez ao dia pode ajudar? Me dê uma luz, please!
    Muito obrigada. Um beijo. Carine.

  8. rtercsn451 disse:

    Oi Carine,
    acredito que o Dunga está fazendo essa bagunça para chamar sua atenção. Já que vcoê não está conseguindo se dedicar muito pra ele, peça para que outra pessoa da família o faça.
    Se ele estiver urinando em vários pontos da casa, eu recomendo a castração.
    Quanto ao castigo, não prenda-o na coleira e sim em um comodo pequeno (pode ser 1 banheirinho) por 5 minutos, sempre que pegá-lo no flagra.
    Levá-lo para passear pode ajudar muito, eu recomendo.
    Mande noticias
    Abraço
    Rita Ericson

  9. sueli disse:

    adotamos uma cachorrinha (sem raça definida) da zoonose com aprox. 45 dias (hoja está com 2 1/2 anos), foi castrada com 6 meses de vida. Sempre fez xixi e coco no lugar certo (escolhido por ela em cima de jornal). Há mais ou menos 3 meses vem fazendo xixi deitada, e quando levanta vai pingando pela casa inteira. Se colocar para fazer xixi no “seu banheiro” fica parecendo “estátua”. Parece que está com medod alguma coisa. O que fazer, estamos preocupados, pois em outras vezes faz xixi no lugar correto. agradeço

  10. rtercsn451 disse:

    Olá Sueli,

    antes de diagnosticar este comportamento como “medo”, precisamos nos certificar que ela não está com nenhum problema urinário.
    Leve-a ao veterinário, faça exames e se não houver nenhuma patologia, pesquise se existe alguma possibilidade dela ter medo de alguém ou de alguma coisa (maq de lavar, vassoura, barulho) no “banheiro dela”.
    Outra possibilidade é oferecer outro local com jornal ou tapete higienico (a venda nas petshops) para ela usar.
    Sempre que você pegá-la no flagra usando o local correto, ofereça petiscos e elogie-a.

    Abraço
    Rita Ericson

  11. Tânia disse:

    Olá Dra Rita
    Tenho uma cachorrinha da raça Shitzu com 8 meses que está apresentando umas atitudes estranhas.
    Procuro levá-la passear pelo menos uma vez ao dia.Já aprendeu a fazer suas necessidades na rua e espera por isso, só que há alguns dias, qdo pego a coleira para sairmos ela faz xixi onde está, já fiz diversas tentativas, deixei que fosse até a entrada do prédio sem coleira, mas qdo chamo ela para colocar a coleira, senta e faz xixi, toda vez que a campainha toca fia eufórica e se não deixo ela descer abrir a porta faz xixi ali mesmo, se deixo, faz xixi nas pessoas que estão chegando.Quando as pessoas do convívio da casa vão agradá-la, tb, se fico algumas horas fora de casa , como outro dia, qdo me viu se urinou toda.Ontem mesmo fiz várias tentativas porque recebi um grupo de amigos que chegaram em horários diferentes, mas em todas as vezes ela fez xixi e então fui obrigada a colocá-la na lavanderia.Já bati no bumbum dela algumas vezes qdo pequei ela fazendo xixi fora do local e agradei qdo acertou com palavras de incentivo e petiscos.Não estou entendendo o que se passa com ela.Ela está conosco a 6 meses e é o nosso denguinho.Gostaria de descobrir onde estou errando.

  12. Rita Ericson disse:

    Olá Tania,

    alguns cães costumam urinar quando estão muito ansiosos ou submissos. Neste caso, não devemos brigar nem demonstrar desagrado.
    O ideal é ignorá-la por alguns minutos antes de sair de casa e quando chegar também.
    Evite fazer carinho na cabeça, ela pode se sentir ameaçada. Vá direto no peito, por exemplo.
    Ensine o comando senta e depois que ela souber, mande-a sentar e só cumprimente-a quando obedecer.
    Mande noticias
    Abraço
    Rita Ericson

  13. thaina disse:

    ola dr.rita
    meu nome e thaina e eu tenho um gato super fofo e gostaria de ensinalo a obedeçer pq qualquer coisa q eu falo ele num vem gostaria de uma ajuda para ele me obdecer

    de;thaina

  14. Rita Ericson disse:

    Olá Thaina,

    os gatos não são obedientes como os cães, mas é possível ensinar algumas coisas.
    Para chamá-lo, ofereça sensações prazerosas. Por ex.: escove-o, dê um pedacinho de petisco (para gatos), brinque (eles amam esconde-esconde com almofadas e caixas).
    Se você repetir sem pre a mesma “técnica” ele vai vir quando você chamá-lo.
    Abraço
    Rita Ericson

  15. thaina disse:

    dr.rita obrigada pela as dica mais tenho outro problema, meu gato nao pode sair pra rua porque se nao ele pode morre porque aqui tem muito cachorro entao o castrei mais mesmo assim ele vai pro quintal e olha q ele nao e e acustumado a sair um dia meu cachorro o pego e bateu nele e mesmo assim ele sai pro quintal eu peguei ele uma vez e bati nele mais ele sai escondido agora nao sei mais oq fazer com ele

  16. Rita Ericson disse:

    Olá Thaina,

    talvez a melhor solução seja colocar telas nas janelas da sua casa.
    É possivel ensiná-lo, a melhor maneira é com borrifador de água, mas o risco dele fugir e ser agredido por um cão, continua.
    Se você souber por onde ele sai e se houver somente uma “rota de fuga”, você pode aplicar fita dupla face neste local.
    Os gatos detestam quando as patas grudam na superficie e evitam pisar neste local novamente.
    Não adianta bater nele. Se adiantasse, a agressão do seu cão teria sido suficiente.
    Abraço
    Rita Ericson

  17. thaina disse:

    dr.rita eu tenho uma cachorra q fica igual falano quando me ve tem alguma coisa de errado com ela

  18. Rita Ericson disse:

    Olá Thaina,

    não entendi seu comentario…explique melhor!
    Abraço
    Rita Ericson

  19. bom eu tenho um gato que nao sai para a rua e nem para o quintal tenho medo de ele se sentir sozinho tem como a senhora passa algumas coisa pra ele brincar pra anima ele?

    e tem risco de ele entrar em depresão?

  20. Rita Ericson disse:

    Olá Ricardo,

    existem brinquedos interessantes (http://www.bichosaudavel.com/sugestoes-de-brinquedos-para-gatos-entediados-gordos-etc/) e sugestões para enriquecer o ambiente em que ele vive(http://www.bichosaudavel.com/enriquecimento-ambiental-gatos-mais-felizes/).
    Abraço
    Rita Ericson

  21. Kathi Souza disse:

    Olá estou com um probleminha aqui em casa, tenho uma cadela de 9 anos poodle, que muito apegada a familia de uns tempos para cá ela vem fazendo na cama e no sofa sempre que estamos juntos, temos a impressão que ela tem preguiça de levantar e pedir para fazer xixi, o que posso fazer neste caso, e ela ja fazia isso antes de eu ter o gato ah, tenho um filhote de gato ele esta com 3 meses e também gostaria de saber como ensino ele a fazer suas o necessidades no lugar certo ele ta fazendo as necessidades sempre no mesmo lugar debaixo da cama eu coloquei jornal e caixinha com a areia e ele faz fora. Gostaria muito de contar com sua ajuda pois preocupada com meus animaizinhos

  22. Andréa disse:

    Dra. Rita, bom dia!
    Tem uma pinscher (Lolla) de quase 2 anos e ela é muito apegada a mim. Quando minha filha deita à tarde para uma soneca antes das tarefas da escola, Lolla deita junto e quando entro no quarto ela costuma avançar. Acredito que seja por susto ou até mesmo por defender, por ser uma característica marcante da raça.
    Ontem dei uma bronca muito séria nela após esse avanço e por ter tentado vir no meu pé, acabei empurrando-a, a fim de se afastar e em seguida outra bronca.
    Fui trabalhar e quando retornei soube que ela ficou apática, não quis comer e nem brincou com as pessoas que chegaram. Tento brincar e ela várias vezes se afasta de mim.
    Há alguma razão emocional para esse comportamento dela?
    Muito obrigada desde já pela atenção dispensada.
    Abraços, Andréa =)

  23. Rita Ericson disse:

    Olá Andrea,
    acredito que ele tenha entendido sua bronca.
    A agressividade, se não controlada, pode se tornar um problema grave.
    Você fez muito bem em corrigí-la!
    Saiba mais em: http://www.bichosaudavel.com/agressividade-caes-e-gatos/
    http://www.bichosaudavel.com/programa-hora-do-blush-agressividade-29092010/
    Mande noticias
    Abraço
    Rita Ericson

  24. Maria Eugênia disse:

    Olá Dra. Rita,

    é quase um alivio encontrar alguém que pode oferecer respostas. Tenho uma vira-lata que, de lá para cá, está tento reações muito estranhas. Antes, ao deixar-mos a Gih sozinha, ela só latia tanto que alguns vizinhos ficaram enfurecidos, agora se isso acontece: ela baba na casa inteira, faz cocô em tudo, arranha a porta, sobe em cima dos móveis. Tentamos de tudo, inclusive uso de florais. Não adiantou.

    Está um problema, pois sou universitária e minha mãe é arquiteta, tendo ambas que trabalhar fora. Deixamos-a sempre na casa da minha avó, mas às vezes ela arranca as cortinas (mesmo que elas estejam no alto).

    Alguma opinião ou comentário sobre o que esteja causando esse comportamento? O que poderia ser feito?

    Agradeço antecipadamente, de coração!!!

  25. Rita Ericson disse:

    Olá Maria Eugenia,

    sua cadela deve sofrer de aniseidade de separação.
    leia o texto e siga as recomendações: http://www.bichosaudavel.com/deixando-o-cao-sozinho-em-casa/
    Se restarem duvidas, entre em contato.
    Abraço
    Rita Ericson

  26. Jéssica disse:

    Boa tarde!
    Adotei junto com minha família uma cadelinha SRD de 1 ano e 1 mês. Hoje ela está com um ano e 5 meses.
    Ela é muito mansinha e companheira.Principalmente comigo. Eu que passeio, dou comida e participo das auilas de adestramento.
    Porém caso no começo de fevereiro e estou com medo dela sentir muito no começo visto que ficará com minha família. Eles são muito carinhosos com ela e sei que vão cuidar muito bem dela. Mas gostaria de saber se existe a possibilidade de amenizar o sofrimento dela.
    O adestrador me falou que eles nao sofrem como a gente, que provavelmente eu vou sofrer mais.Como devo proceder?
    Obrigada!

  27. Rita Ericson disse:

    Olá Jessica,

    o amis importante é agir com naturalidade!
    Os cães vivem o presente.
    Ela com certeza vai sentir sua falta, mas se estiver recebendo carinho, atenção, brincadeiras e passeios, ela vai ficar bem.
    Você pretende visitá-la?
    Evite se despedir, falar sobre o assunto e “dramatizar” a situação.
    Mande noticias.
    Abraço
    Rita Ericson

  28. Paulo Ricardo Scalabrini disse:

    Ola Dr. Rita, eu tehos dois cachorros (cocker, nao sei se escreve-se assim), eles nao costumavam entrar dentro de casa, sempre ficavam na varanda. Agora nos mudamos de casa, e eles quando com a porta aberta entram em casa. Como posso ensina-los a nao entrar em casa?
    Dese ja muito obrigado, e parabens pelo trabalho.

  29. Rita Ericson disse:

    Olá Paulo,
    você sua familia precisam ter muita paciencia e persistencia.
    Toda vez que eles quiserem entrar, precisam ser repreendidos.
    Basta falar de forma firme e seria : NÃO PODE ou NÃO ENTRA!
    Repita muitas vezes e sempre que eles pararem na porta, elogie e ofereça alguma sensação prazerosa como um petisco o carinho.
    Quando não for possível ficar de olho à porta, deixe-a fechada.
    Mande noticias.
    Abraço
    Rita Ericson

  30. luciana disse:

    ola dra!! Tenho um problema com a minha shitzu de 11 meses.Ela deu pra fz xixi na minha cama ela alterna tem dia que faz no lado do meu marido e as vezes faz do meu lado!! Pq desse comportamento? Não é sempre.Obrigada

  31. Rita Ericson disse:

    Olá Luciana,
    inicialmente é importante se certificar que ela não apresenta nenhum problema urinário.
    Se realmente estiver tudo bem, acredito que seja para chamar a atenção de vocês.
    Ela tem passeado, brincado bastante e recebido a atenção devida?
    Experimente brincar com ela por pelo menos 10 minutos 2 vezes ao dia.
    Mande noticias,
    abraço
    Rita Ericson

  32. Vvian disse:

    Dra. Rita boa noite. Fico muito triste de ficar muito tempo fora de casa porque temo que meu filhore de gatinho que só fica dentro de casa (ele tem quatro meses e meio) sinta nossa falta e sofra. Já li que os gatos não tem percepção de tempo. Se eu demorar pra voltar do trabalho ele não vai perceber. É verdade? Preciso viajar e ficar 4 dias fora, mas morro de medo dele sentir nossa falta e só virem aqui pra dar comida e limpar a caixa de areia uma vez por dia e ele ficar mal. Eles sentem assim ou ficam bem em períodos curtos de tempo? Estou te perguntando pois é a primeira vez que tenho um gatinho, estamos APAIXONADOS por ele (eu e meu marido) e não queremos que ele sofra e nem que falte nada pra ele. Ficamos com ele na parte da manhã, vamos trabalhar, voltamos pra almoçar e voltamos no final do dia. Se ficarmos 4 dias fora ele vai sentir? Se sairmos do trabalho e não viermos direto pra casa ele vai sentir? Temos muitas dúvidas e precisamos de ajuda. Obrigada e parabéns pelo artigo!

  33. Rita Ericson disse:

    Olá Vivian,

    acredito que ele vá sentir a falta de vocês, mas também é capaz de se adapatar.
    Durante a viagem, vale a pena pedir para a pessoa que vai cuidar dele fazer, um carinho, brincar e escová-lo.
    Leia o texto:
    http://www.bichosaudavel.com/ferias-levar-ou-deixar/
    Se restarem duvidas, entre em contato.
    Abraço
    Rita ericson

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Posso garantir que os animais sentem e vivenciam emoções.

Tristeza, dor, ansiedade, medo entre outras.

Mas não dá para afirmar que são as mesmas que nós humanos experimentamos.

É difícil acreditar que os cães e gatos não sintam as mesmas emoções que nós sentimos.

As emoções estão diretamente ligadas a mecanismos evolutivos essenciais à preservação das espécies.

Ao experimentar medo, por exemplo, os animais tomam decisões e agem para se sentir seguros.

Alguns sentimentos básicos são comuns à maioria dos animais, como o medo, a surpresa, a raiva, a alegria, a tristeza e o nojo. Se perguntarmos a algumas famílias com cachorros e gatos se eles sentem as mesmas emoções que nós, aposto que muitos responderão que sim, afirmando que seus animais sentem culpa, pena, vergonha, ciúme etc.

É justamente aí que reside o perigo de interpretarmos mal nossos animais, pois tentar se colocar sob o ponto de vista de outro indivíduo é sempre difícil, e quando este outro indivíduo é de outra espécie, a tarefa se torna ainda mais complexa.

Cada espécie enxerga, ouve, cheira, prova e sente o mundo de uma maneira diferente. Sabemos que a audição e o olfato dos cães e gatos são mais desenvolvidos que os nossos. Já o paladar deles é aproximadamente cinco vezes menos apurado. A visão também é bastante diferente.

Nós, humanos, sentimos o mundo de um jeito; os animais, de outro. As diferenças sensoriais entre eles e nós são enormes.

Outra grande diferença é a linguagem usada para comunicação.

Os cães são especialistas na leitura da linguagem corporal, mas eles compreendem muito pouco da nossa fala. Embora sejam capazes de aprender muitas palavras (mais de 200!), não entendem o sentido de uma frase longa.

O tom de voz –doce ou ríspido – é facilmente compreendido por um cão, mas exatamente o que o dono está dizendo…eles não entendem.

Outra questão recorrente é se os animais têm ou não consciência. A definição de consciência, segundo o Dicionário Aurélio, é: “Atributo pelo qual o homem pode conhecer e julgar sua própria realidade”.

Para simplificar, vamos classificar a consciência dos animais em três tipos:

1. Consciência Primária: percepções e sensações como raiva, sede, calor,
frio. Esse nível de consciência permite que o animal perceba o mundo
externo, se mantendo seguro e vivo.Os peixes, répteis e anfíbios são
dotados deste tipo de consciência.

2. Consciência Secundária: é a capacidade de refletir sobre as
experiências. Alegria, tristeza, medo, raiva e surpresa são exemplos de
sentimentos associados à consciência secundária.

3. Consciência Terciária: é a capacidade de pensar, expressar
sentimentos através da linguagem e da autoconsciência. Culpa,
embaraço, generosidade, compaixão, vergonha, orgulho são expressões
disso.

Estudos indicam que todos os mamíferos possuem as consciências primária e secundária. Já a consciência terciária, habilidade de vivenciar experiências pessoais, internas e subjetivas, requer alta inteligência. Até onde sabemos, do ponto de vista científico, os animais não possuem esta habilidade, presente unicamente nos seres humanos.

É quase impossível não confundirmos as nossas emoções com as dos cães e gatos, e esta atribuição de características humanas aos animais é chamada de antropomorfização. Inconscientemente, fazemos isto o tempo todo.

Os gatos sentem muito a chegada de um neném na casa, por exemplo. Mas prefiro interpretar suas atitudes estranhas (ex: urinar na cama do dono) como uma demonstração de que ele está precisando de atenção. Acho mais adequado que chamar o gato de ciumento.

Quando achamos que nosso cachorro está demonstrando vergonha, ciúme, orgulho e culpa, estamos lendo e interpretando os sinais corporais dele de acordo com o que conhecemos e sentimos. Pode ser difícil acreditar que seu cachorro não sente culpa quando você chega em casa e vê um xixi na sala.

Mas enxergue por outro ângulo: a postura submissa, o olhar de “coitadinho” e o rabo entre as pernas é a reação do cão à expressão enfurecida do seu dono/companheiro pela sujeira e o estrago causado. Experimente entrar em casa e fazer uma festa mesmo que encontre uma bagunça. Aposto que ele não expressará nenhuma culpa e ficará animado como se tivesse sendo elogiado.

Já foram realizados experimentos para comprovar que os cães reagiam de forma “culpada” mesmo quando a bagunça tinha sido feita por um pesquisador que entrava na casa da família enquanto ela estava fora.
Os cachorros não têm uma noção linear do tempo como nós. Cinco minutos após o fato, eles não relacionam mais o ocorrido à sua reação. Por isso o elogio deve ser sempre no ato, “no flagra”.

Quando os cães fazem aquela cara de “fiz besteira” e tentam nos agradar, é para tentar melhorar o clima conosco.

Como eles são animais sociais, viviam em grupos (matilhas), apresentam este comportamento para apaziguar a situação e voltar a ficar “de bem” para se ajudarem, como sempre fazem.

Já sabemos que os seres humanos não são as únicas espécies que podem exprimir emoções, mas ainda estamos longe de alcançar a compreensão total do universo afetivo dos animais.


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focinho do cachorro
rabo do gato