Você acaba de chegar em casa, com o mais novo integrante da família, mas como lidar?

Ele vai chorar?

Melhor deixar ele sozinho ou grudado comigo?

Aonde posicionar o “banheiro” dele? E a alimentação?

São muitas dúvidas.

Se o gato ou cachorro adquirido for um filhote, leia as recomendações do texto “Orientação Pediátrica”, clicando aqui.

Se o animal já for adulto, siga estas recomendações:

  • Leve-o para atendimento veterinário! Tire todas suas duvidas e peça orientação a respeito de vacinação (saiba mais clicando aqui), vermifugação e controle de pulgas e carrapatos (saiba mais aqui).
  • Alimentação: siga a mesma dieta que ele comia anteriormente. Se quiser trocar, faça de forma gradativa. Misture a alimentação antiga à nova aos poucos. Este processo deve durar aproximadamente uma semana. Não deixe alimento disponível para os cães. Adultos comem 2 vezes ao dia, de preferência na mesma hora. Se ele não comer na hora que você oferecer, guarde e ofereça novamente na refeição seguinte. Os gatos precisam de várias refeições ao dia. Se for necessário deixar disponível, quantidade precisa ser controlada. Para savebr mais, clique aqui.
  • Se ele tiver um brinquedo ou “paninho” da casa anterior, deixe-o ficar junto com este objeto. Pode ajudar muito na adaptação.
  • Cães – escolha um local para “banheiro” e clique aqui para saber mais.
  • Gatos- a caixa sanitária não deve ficar em locais de difícil acesso, próximos a maquinas barulhentas, nem do comedouro e bebedouro. Para saber mais sobre “banheiro de gato”, clique aqui.
  • Se seu animal estiver muito tímido ou medroso, não force-o a conhecer muitas pessoas nem a ficar no ambiente mais movimentado da casa. Conquiste-o aos poucos! Chame-o para brincar, ofereça petiscos interessantes e assim ele vai se aproximar de maneira voluntária. Não force a barra!
  • Prepare sua casa! Retire tapetes e objetos preciosos. Até ele aprender o que pode ou não fazer é mais seguro e evita aborrecimentos. Se necessário, deixe-o separado de algum cômodo “proibido”. Gatos são curiosos e sofrem acidentes com frequência. Mantenha as janelas protegidas com telas ou grades.
  • Ofereça “ambientes verticais” para os gatos: prateleiras, espaço em cima do armário, passagens entre cômodos etc (Saiba mais aqui).
  • Evite ficar grudado no seu animal. Pode ser irresistível, mas a tendência é ele ficar muito dependente e só se sentir seguro na sua presença. Force momentos de separação, deixando-o fora do mesmo cômodo que você está, nem que seja por 5 minutos. Aos poucos vá aumentando este tempo. Evite deixar ele entrar no banheiro com você, por exemplo.
  • Evite se despedir e cumprimentá-lo de maneira muito efusiva. O animal pode acabar associando as saídas e chegadas como os melhores momentos do dia.
  • Ofereça um “porto seguro”: pode ser uma caixa de transporte, um cantinho, uma poltrona, uma caminha, um espaço embaixo de um armário – eles tendem a se sentir seguros e acolhidos em espaços pequenos.
  • Brinque muito com seu novo amigo! Existem muitos brinquedos disponíveis.
  • Socialize-o! Apresente o novo membro da família para seus amigos, parentes e visitantes. Peça para as pessoas oferecerem petiscos, brincarem e se relacionarem de forma carinhosa com seu animal.
  • Acostume-o a ser manipulado. Se o animal permitir, mexa nas orelhas, dentes, barriga etc. Sempre de maneira sutil e carinhosa. Nunca ultrapasse o limite dele! Pode até ser perigoso! Mas aos poucos, vá conquistando sua confiança e preparando-o para ser examinado sem estresse.
  • Se o animal demonstrar medo de barulhos como fogos, trovões etc, evite consolá-lo. Você pode deixá-lo próximo a você, mas sem fazer carinho nem conversar. Saiba mais, clicando aqui.

Aqui no Bicho Saudável, você encontra  muitos textos orientando a ser relacionar de forma harmônica com seu cão ou gato.

Algumas sugestões:

http://www.bichosaudavel.com/dicas-para-bom-comportamento/

http://www.bichosaudavel.com/brincar-de-morder/

http://www.bichosaudavel.com/caixa-de-transporte/

http://www.bichosaudavel.com/passeios-com-caes/

 

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Eu sempre gosto de lembrar que a decisão de adotar ou comprar um animal de estimação deve ser tomada com muito cuidado e calma.

A responsabilidade e a duração desta parceria são muito grandes.

Quem já tem um gato ou cachorro (ou vários) sabe que o prazer e o amor vivenciados são enormes e inexplicáveis, só experimentando para saber.

Muito se fala sobre o bem estar para um gato ou cão de ter uma companhia da mesma espécie. É verdade, é interessante poder conviver com um semelhante. Mas esta decisão é sua, você deve estar com vontade de ter mais um animal. Até mesmo porque as vezes nem tudo sai como planejado… alguns animais simplesmente não se dão bem com outros. “É pessoal”!

Mas e quando resolvemos adquirir mais um? Que cuidados tomar?

Inicialmente, certifique-se que o animal está saudável, não corra o risco de levar uma doença infecto-contagiosa para casa e possivelmente contaminar seu antigo companheiro.

Pulgas, carrapatos e parasitos em geral (vermes, amebas, protozoários) também devem ser tratados antes de introduzir o novo animal na sua casa.

Os gatos podem apresentar algumas viroses (FiV, FelV e PIF) que podem ser diagnosticadas através de exames de sangue. Nem sempre um exame positivo significa que o novo animal não pode entrar na sua casa. Converse com seu/sua vet.

Evite fazer muita festa e carinhos no novato (vamos chamá-lo assim). Isto é muito normal, principalmente quando se trata de um filhote fofíssimo ou de um animal carente. O seu antigo companheiro pode sentir muito.

Mantenha “o reinado” do animal mais antigo, faça tudo para ele primeiro: alimentar, cumprimentar, colocar coleira, escovar, dar banho, medicações etc.

Com o passar do tempo, podemos até mudar esta dinâmica. Mas num primeiro momento é importante dar muita atenção para o(s) animal(is) mais antigo(s) na casa.

Alimente o novato em outra vasilha e em local separado, pelo menos nos primeiros dias. O alimento é muito importante para os animais.

É bastante interessante “apresentar” o cão novato ao seu antigo cachorro na rua, durante um passeio. Observe a reação dos 2 animais, se eles brincam, se cheiram e ficam a vontade.

No caso dos gatos, deixe o novato num cômodo separado mas evite lugares nobres como seu quarto ou a cozinha. É fundamental oferecer água, alimento e bandeja sanitária neste cômodo – lembre-se que estes itens não devem ficar grudados uns nos outros!

Coloque também uma caixa ou bolsa de transporte neste ambiente, para oferecer um refúgio seguro e para utilizarmos na próxima etapa de aproximação.

Para saber mais sobre caixa de transporte, clique aqui.

Importante! A caixa deve  estar limpa, sem cheiros de outros gatos! Mas lave somente com água e sabão neutro, não use desinfetantes nem produtos perfumados.

Esfregue um paninho limpo na região dos bigodes, cabeça e lateral do corpo do novato e leve para seu gato cheirar. Em seguida inverta, esfregue nos bigodes do seu gato e leve para o novato.

Repita esta operação várias vezes. O objetivo é fazer uma troca de cheiros entre eles, para a apresentação ser realizada aos poucos.

Você também pode escovar os  gatos com a mesma escova (bem macia, tipo escova de sapato).

Se o(s) gato(s) antigo(s) ficar(em) muito interessado(s), toda hora indo cheirar a porta deste cômodo, sem demonstrar sinais de agressividade (“bufar”, miar estranho), o próximo passo é deixar que eles se vejam, mas de preferência através de uma fresta na porta, vidro, tela ou então mantenha o novato na caixa/bolsa de transporte e deixe seu gato antigo se aproximar da caixa.

Se todos estiverem bem, sem demonstrarem sinais de medo e/ou agressividade, podemos deixá-los no mesmo ambeinte, mas sempre com supervisão.

Tenha almofadas, pedaços de papelão ou até mesmo use coleira para ter segurança e evitar conflitos.

Saiba mais sobre coleira para gatos, clicando aqui.

Nunca brigue com seus gatos se as reações estiverem exageradas e agressivas.

É natural para os gatos não aceitarem outros animais no seu território. O processo de aproximação pode demorar bastante, meses até!

Se tudo estiver correndo bem, comece a deixá-los no mesmo ambiente por cada vez mais tempo, sempre com supervisão.

Mantenha sempre opções de esconderijo como caixas de papelão, de transporte e “tocas” – elas oferecem conforto e segurança na hora do medo.

Lembre-se de falar com a voz doce e elogiar o comportamneto calmo deles.

Se o clima “esquentar”, separe-os (mas nunca use suas mãos, use um pedaço de papelão ou uma amofada, por ex.) e comece novamente mais tarde ou no dia seguinte.

Também é possível adaptar cães e gatos na mesma casa. A aproximação deve ser gradual e tomar muito cuidado para eles não se machucarem. O cão pode morder o gato, mas o gato também pode arranhar gravemente ou assustar demais o cachorro.

Os primeiros dias podem ser difíceis, mas geralmente eles acabam se dando bem. Ou pelo menos, se aceitando e convivendo harmonicamente.

É muito bacana ver animais brincando, se cheirando, se lambendo, enfim, interagindo com um ser da sua espécie. Afinal, nós os amamos muito, mas não falamos a mesma língua nem percebemos o mundo da mesma forma.

Para assistir o episódio da webserie “Bichos” do GShow, sobre este assunto, clique aqui.

Bichos 2

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