Bulbo Peniano? O que é isto?
Muitas pessoas me perguntam porque seus cães possuem 2 “bolinhas” ao lado do pênis.
Às vezes até confundem com os testículos.
Esta estrutura se chama bulbo peniano e só é possível percebê-la se o cão estiver excitado.
Outra curiosidade a respeito do pênis dos cães também é bastante desconhecida: eles possuem um osso no pênis!
Estas características são responsáveis pelo sucesso da reprodução canina.
Quando o cão macho fica excitado, o pênis aumenta muito de volume e seria impossível penetrar na fêmea desta maneira.
Por este motivo, o macho possui um osso, que funciona como um guia para introduzir o pênis (antes de aumentar de tamanho), na vagina da fêmea.
Após a penetração, o pênis aumenta muito de volume e o bulbo peniano aumenta, funcionando como o famoso “nó”, que prende o macho na fêmea.
Este bulbo só vai diminuir após a ejaculação, garantindo assim, o sucesso da reprodução.
Por isso não devemos NUNCA tentar separar um casal de cães acasalando.
Sei que muitas vezes a reprodução não estava planejada, o acasalamento ocorreu sem querer, mas neste momento não adianta mais tentar evitar e o risco de machucar os animais é muito grande.
Um cão pode demorar alguns minutos para ejacular e muitas vezes os animais viram de costas um para o outro, durante o ato sexual.
Desta forma, o macho consegue voltar a apoiar as 4 patas no chão.
Durante o acasalamento, não percebemos o aumento do bulbo peniano, porque o cão está “engatado” na cadela.
Mas em algumas situações do dia-dia, percebemos o aparecimento do bulbo peniano ao lado do pênis – geralmente quando o cão fica excitado, brincando com um bicho de pelúcia ou com outro animal. Não se preocupe! Após a excitação, o pênis voltará ao seu tamanho normal.
Mesmo cães castrados podem apresentar este aumento do volume do pênis e o aparecimento do bulbo peniano.
A anatomia dos cães é diferente da nossa e antes de se assustar ou tentar “corrigir” alguma alteração, converse com a(o) veterinária(o) do seu animal.
Leia mais →Cães de Guarda
Frequentemente me perguntam sobre este assunto.
Qual a melhor raça?
Como treinar um cão de guarda?
Eu não acredito que os cães de família devem ser treinados para ataque.
Existe uma diferença grande entre um cão que vigia, dá o alarme e um cão que ataca.
A maioria dos cães, independente da raça, do tamanho e do sexo exerce muito bem a função de vigia.
Basta o animal ser atento e latir! A família será alertada de algum perigo.
Se o cão for grande, certamente afastará os ladrões oportunistas, aqueles que se aproveitam de um portão baixo ou aberto.
Os cães para ataque precisam ser grandes, assustadores e ter força para deter um inimigo.
Mas se eles não forem muito bem socializados e treinados durante toda sua vida, podem se tornar uma ameaça.
Os cães da polícia, por exemplo, são criteriosamente selecionados, constantemente treinados e estão sempre acompanhados de seus treinadores profissionais.
A maioria das histórias graves, de acidentes com ataques de cães, ocorre com crianças, vizinhos e idosos.
Também devemos pensar que um ladrão que planejou o roubo, sabe que naquela casa tem um cão e provavelmente vai matá-lo ou machucá-lo.
Não podemos correr estes riscos.
Acredito que a melhor estratégia é realizar o treinamento básico com seu cão e ensiná-lo a parar de latir quando alguém da família já tiver sido avisado.
Os americanos costumam falar: “Thank You!” (obrigado), quando querem avisar ao cão que já estão sabendo que há alguém na porta de casa.
Desta maneira, resolvemos o problemas dos latidos em excesso (para saber mais clique aqui) e ensinamos nosso cão a nos avisar das possíveis ameaças.
Também acho interessante, para quem mora em casa, deixar o cão dormir dentro de casa e não no quintal.
Quando eles passam a noite no quintal, costumam latir para todos os gatos, gambás, pessoas que passam no portão, transformando a noite numa sinfonia de latidos.
Também fica mais fácil, envenenar este cachorro solto no jardim.
Se ele dormir dentro de casa, não vai latir para todos os estímulos externos, mas vai avisar se alguém quiser entrar, sem ser convidado.
Imagino que toda pessoa que gosta de cachorro se sinta mais seguro e bem acompanhado ao lado de um.
Independente de ser um chihuahua (uma ótima raça para alerta) ou um doberman.
A sensação de segurança e bem estar é complementada pela habilidade natural dos cães de dar o alerta.
Todo cachorro precisa ser socializado com crianças, visitas e funcionários.
Infelizmente, vivemos num país com regras frouxas, mas um acidente com cães é sempre responsabilidade de seus tutores.
É dever da família cuidar da saúde do cão e da segurança das pessoas que convivem com ele.
Deixar um cachorro preso durante o dia, sem contato com pessoas, para que ele fique ativo e alerta durante a noite não é recomendado para saúde dele e só aumenta as chances de acidentes.
Se você está precisando de segurança para seu patrimônio, contrate os serviços de uma boa empresa.
Mas se quiser um grande companheiro e um super alarme, desfrute da companhia de um cão!
ps- se você quiser um segurança para passear nas ruas perigosas, conheça esta focinheira russa que transforma seu cachorro num monstro assustador!
Leia mais →
Luto de Cães e Gatos
Todos nós que amamos os animais sabemos a dor que sentimos quando eles se vão.
Só quem experimenta e vivencia tanto amor pode entender o tamanho da dor desta perda.
Já escrevi um texto sobre este assunto, para ler, clique aqui.
Mas quando um cão ou gato morre, como ficam os outros animais da casa?
Na maioria das vezes, percebe-se uma mudança no comportamento deles.
Eles podem ficar menos participativos, mais letárgicos, alguns chegam a comer menos, latir ou miar demais ou ficar muito dependentes dos membros da família, como se estivessem inseguros.
De acordo com a observação destes sinais, podemos dizer que os cães e gatos vivem um processo de luto.
Como eles não falam, não temos como saber exatamente o que estão pensando e sentindo, mas podemos interpretar os sinais que eles apresentam.
Os sinais podem ser semelhantes aos sintomas de algumas doenças, logo, se o animal estiver prostrado e/ou se alimentando pouco, é importante levá-lo para atendimento veterinário.
Se o animal que morreu estava internado ou foi à clínica e não voltou mais para casa, podemos perceber que o animal que está em casa apresenta sinais de quem está esperando o retorno do seu companheiro – pode ser um olhar pela janela ou uma espera próxima à porta, por exemplo.
Infelizmente não temos como trazer o animal que morreu de volta, mas nós podemos e devemos ajudar!
Doses extras de atenção, carinho e atividades são a melhor maneira!
Procure focar a atenção em brincadeiras interativas: esconda petiscos e brinquedos, capriche nos passeios (se for um cão) e promova enriquecimento ambiental na casa (especialmente para os gatos – para saber mais, clique aqui).
Se o seu animal não se animar nem se envolver nestas brincadeiras em um primeiro momento, tenha paciência.
Se o seu cão ou gato estiver miando ou latindo muito, evite recompensá-los com atenção. Espere-os parar de vocalizar e chame-os para brincar, receber carinho etc.
Assim como para nós, o tempo ajuda muito nesta recuperação.
Um estudo da Associação Americana de Prevenção à Crueldade Animal (ASPCA), de 1996, mostrou que a maioria dos cães se recuperaram bem duas semanas após a morte de um companheiro canino. Mas houve animais que chegaram a demorar seis meses para se recuperar completamente.
Se sua família estiver considerando adquirir um novo animal, espere seu bicho se recuperar. Obrigá-lo a aceitar um novo companheiro pode ser muito estressante, especialmente se for um gato triste ou se o novo animal for um filhote cheio de energia.
Saiba que seu animal pode estar sofrendo assim como você, a perda de um bicho querido.
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“Bichos!” – o episódio de hoje é sobre “Viajar com animais”
O objetivo desta série é informar, discutir e educar as pessoas que convivem com animais para melhorar a relação homem-animal, tornando-a mais rica e proveitosa para ambos os lados.
Para assistir o oitavo episódio da segunda temporada, clique aqui.
Quando você viaja, leva seus animais com você?
Ou eles ficam? Numa hospedagem, em casa ou na casa de parentes ou amigos?
Este assunto merece planejamento…
Saiba mais sobre o assunto, clicando aqui.
E se o seu cachorro enjoa na viagem, não é motivo para não levá-lo!
Saiba mais sobre cinetose, o enjôo do movimento, clicando aqui.
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Balanopostite
Nome estranho…você sabe o que é isto?
É uma inflamação no prepúcio (pele que cobre o pênis do cão).
A maioria dos cães apresenta esta secreção e seus donos ficam assustados e preocupados.
O sintoma é uma secreção purulenta, de cor amarela-esverdeada, que não costuma incomodar o animal.
Percebemos os cães lambendo bastante o pênis, para se limpar.
Normalmente os machos apresentam esta secreção como consequência da presença de bactérias nesta região.
Os filhotes costumam apresentar esta secreção constantemente.
O(a) veterinário(a) deve realizar um exame do pênis para afastar a possibilidade de haver um corpo estranho (na maioria das vezes, gravetos/plantas), neoplasia ou feridas que podem causar dor, sangramento, além da secreção no prepúcio.
Se não houver nenhuma causa específica, pode não ser necessário tratamento nenhum, mas é possível realizar uma limpeza com solução anti-séptica.
A castração também costuma reduzir bastante o volume de secreção.
As fêmeas filhotes também podem apresentar esta secreção purulenta na vulva (vaginite), mas normalmente a secreção desaparece por volta dos 5 meses.
Leia mais →Tabela Idade
Todos os apaixonados pelos animais têm a curiosidade de saber qual seria a idade do seu cão ou gato, se ele fosse gente.
É comum ouvir a máxima de que cada ano do cão corresponde a 7 anos do ser humano, mas não é bem assim.
O cão e o gato entram na puberdade por volta dos 6 meses de idade, enquanto o adolescente humano aproximadamente aos 13 anos.
E este é só 1 exemplo.
Outra consideração é o peso do animal. Um cão de porte pequeno tem uma expectativa de vida maior que um grandão.
Esta tabela correlaciona as idades, aproximadamente, facilitando a nossa compreensão:
Idade e Peso do Cão X Idade Ser Humano
1 – 10 Kg | 11 – 25 Kg | 26 – 44 Kg | > 45 Kg | |
6 meses | 17 | 8 | 6 | 8 |
12 meses | 22 | 12 | 8 | 12 |
18 meses | 25 | 20 | 12 | 16 |
2 anos | 27 | 23 | 16 | 22 |
4 anos | 29 | 39 | 22 | 40 |
6 anos | 36 | 51 | 40 | 55 |
8 anos | 46 | 63 | 55 | 75 |
10 anos | 55 | 75 | 75 | 94 |
12 anos | 62 | 85 | 94 | |
14 anos | 68 | 95 | ||
16 anos | 76 | |||
18 anos | 87 | |||
20 anos | 99 |
No caso do gatos, não há tanta variação de acordo com o tamanho. Mas há raças mais longevas que outras. Outro fator que diminui muito a expectativa de vida dos gatos é a obesidade.
GATO | HUMANO |
1 | 16 |
3 | 25 |
5 | 33 |
7 | 41 |
9 | 49 |
10 | 53 |
11 | 57 |
12 | 61 |
13 | 65 |
14 | 69 |
15 | 73 |
16 | 77 |
17 | 81 |
18 | 85 |
19 | 89 |
20 | 93 |