Teoricamente, todos os animais sabem se mexer dentro d` água para não afundar, mas na prática, não é bem assim…
Alguns animais são muito atléticos e adoram água.
Outros são pesados e detestam tanto a água que sofrem até para tomar banho. Imagine se ele precisar nadar para não se afogar.
Algumas raças são nadadoras por natureza como os labradores, cão d` água português, Golden retrievers entre outras.
Mas as raças braquicefálicas (com a “cara achatada”) como os buldogues, por exemplo, têm mais dificuldade e podem ter problemas se dependerem de sua habilidade nadadora.
Acredito que a questão mais importante não é a capacidade ou não de nadar e sim a dificuldade que o animal pode encontrar para sair da piscina.
Mesmo um cachorro nadador pode se afogar ao cair acidentalmente numa piscina e não conseguir sair. Ele vai nadar até cansar, mas se não receber ajuda para sair vai acabar se afogando.
Infelizmente, conheço algumas histórias tristes como esta.
Em casas com cães, toda piscina deve ter uma opção para eles saírem. Se a própria escada da piscina for de alvenaria, com os degraus chegando ao limite da água, tudo bem. Basta checar se eles conseguem subir. As vezes, é necessário ensiná-los ou instalar um piso anti-derrapante para facilitar e evitar que eles escorreguem.
Quando a escada é daquele modelo tubular, é praticamente impossível um cachorro conseguir subir. Existem plataformas para serem instaladas neste tipo de escada que resolvem o problema.
Outra opção é manter uma rampa (mesmo que improvisada) e ensinar o cão a sair da piscina, pelo menos quando não houver ninguém por perto. Também é possível instalar uma tela ao redor da piscina para evitar que o cão caia acidentalmente.
Evite acidentes! Proteja seu(s) cão(es)!
Olá, dra.Rita!
Quando o cão é “danado”, parece que nada o impede de meter-se em confusão…minha prima tem piscina em casa e um casal de labradores (castrados): um de 2 anos e a outra, de 5. São dóceis e educadíssimos mas, isso não impediu que um deles se atirasse na piscina mesmo estando telada!!!!!! A abertura da mesma era suficiente para que as patas ficassem presas e ele que é bem pesado – graças a Deus, não está gordo – ficasse parcialmente dentro d’água, simulando uma espécie de “molho”. A fêmea que deveria estar impaciente ao ver o seu irmão preso, resolveu
“agir” : latia, corria, tentando chamar a atenção de alguém. Como são treinados – cada vez mais gosto dessa ideia,rs – a minha prima desconfiou de seu comportamento inadequado e resolveu ver o que era.
O labrador preso já estava apavorado e parecia quase sem força quando foi resgatado – teve que ter ajuda de quase um batalhão – pois ele não ajudava. Quando saiu da água, nem conseguiu levantar-se. Não sabemos o tempo que passou preso mas, pelo jeito que ele ficou dava pena…
Cães são impetuosos feito as crianças! Todo cuidado é pouco…
Até mesmo com piscina telada!
Bjs,
Lucia Barros