No dia 21/12/2017, conversamos sobre animais para adoção, medo de fogos e conhecemos a linda história do cão Artur.

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Todos nós que amamos os animais sabemos a dor que sentimos quando eles se vão.

Só quem experimenta e vivencia tanto amor pode entender o tamanho da dor desta perda.

Já escrevi um texto sobre este assunto, para ler, clique aqui.

Mas quando um cão ou gato morre, como ficam os outros animais da casa?

Na maioria das vezes, percebe-se uma mudança no comportamento deles.

Eles podem ficar menos participativos, mais letárgicos, alguns chegam a comer menos, latir ou miar demais ou ficar muito dependentes dos membros da família, como se estivessem inseguros.

De acordo com a observação destes sinais, podemos dizer que os cães e gatos vivem um processo de luto.

Como eles não falam, não temos como saber exatamente o que estão pensando e sentindo, mas podemos interpretar os sinais que eles apresentam.

Os sinais podem ser semelhantes aos sintomas de algumas doenças, logo, se o animal estiver prostrado e/ou se alimentando pouco, é importante levá-lo para atendimento veterinário.

Se o animal que morreu estava internado ou foi à clínica e não voltou mais para casa, podemos perceber que o animal que está em casa apresenta sinais de quem está esperando o retorno do seu companheiro – pode ser um olhar pela janela ou uma espera próxima à porta, por exemplo.

Infelizmente não temos como trazer o animal que morreu de volta, mas nós podemos e devemos ajudar!

Doses extras de atenção, carinho e atividades são a melhor maneira!

Procure focar a atenção em brincadeiras interativas: esconda petiscos e brinquedos, capriche nos passeios (se for um cão) e promova enriquecimento ambiental na casa (especialmente para os gatos – para saber mais, clique aqui).

Se o seu animal não se animar nem se envolver nestas brincadeiras em um primeiro momento, tenha paciência.

Se o seu cão ou gato estiver miando ou latindo muito, evite recompensá-los com atenção. Espere-os parar de vocalizar e chame-os para brincar, receber carinho etc.

Assim como para nós, o tempo ajuda muito nesta recuperação.

Um estudo da Associação Americana de Prevenção à Crueldade Animal (ASPCA), de 1996, mostrou que a maioria dos cães se recuperaram bem duas semanas após a morte de um companheiro canino. Mas houve animais que chegaram a demorar seis meses para se recuperar completamente.

Se sua família estiver considerando adquirir um novo animal, espere seu bicho se recuperar. Obrigá-lo a aceitar um novo companheiro pode ser muito estressante, especialmente se for um gato triste ou se o novo animal for um filhote cheio de energia.

Saiba que seu animal pode estar sofrendo assim como você, a perda de um bicho querido.

 

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O objetivo da série “BICHOS!” é informar, discutir e educar as pessoas que convivem com animais para melhorar a relação homem-animal, tornando-a mais rica e proveitosa para ambos os lados.

Em 19 episódios, visitamos famílias e conversamos sobre planejamento e cuidados diversos com seus cães e gatos.

Para assitir o quinto episódio, sobre “Luto”, clique aqui.

Para saber mais sobre o processo de luto pela perda de um animal de estimação, clique aqui.

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A perda de um grande amigo ou parente costuma ser devastadora.

Nossos animais de estimação ocupam espaço semelhante em nossas vidas e a dor de perdê-los é enorme.

Eles são fonte de amor incondicional, segurança emocional e lealdade.

Eu costumo ouvir dos tutores dos cães e gatos: “Não quero nem pensar na morte dele, nunca estarei preparado”.

Talvez nunca estejamos preparados para a morte.

Mas a expectativa de vida de um cachorro ou gato gira em torno de 15 anos, logo, se tudo correr bem, eles morrerão antes de nós.

Nós sofremos tanto porque nos permitimos amar. Quem nunca teve a experiência incrível de viver com um animal, não sabe o que estamos sofrendo, mas também não sabem o que estão perdendo…

As atividades de rotina com nossos animais costumam promover diversão, relaxamento e até mesmo contatos sociais. Quando um animal morre, a rotina e o estilo de vida da família podem mudar completamente.

A situação ainda piora quando amigos e colegas de trabalho não compreendem nossa tristeza e as vezes ainda desdenham da nossa dor.

Chore! Não hesite em pedir ajuda, se necessário. Você não é a única pessoa a sofrer por este motivo!

É bastante comum ouvirmos dos amigos: “Era só um cachorro!” ou ainda, “Arrume logo outro animal”!

Para nós, amantes dos animais, a substituição é impossível. Podemos até vir a amar muito outro animal, mas a substituição não ocorre nunca!

Quando chegará o momento de adotar outro? Calma. Sinta sua dor, viva seu luto e depois decida.

Os animais são todos únicos, cada um do seu jeito especial.

O processo de luto é individual, não há um padrão para todas as pessoas.

Em geral o luto passa por diferentes fases: negação, raiva, negociação, depressão, culpa e aceitação – quando finalmente somos capazes de relembrar as boas lembranças e aceitar a morte.

Sempre me perguntam como devemos “apresentar” a morte para outro animal da casa.

Não se sabe exatamente se mostrar o corpo do animal que morreu ajuda na compreensão e/ou diminui a dor para o animal que fica.

Muito se pensa e reflete sobre o assunto, mas acredito que a melhor decisão seja a de cada família.

Eu não recomendo que todos da casa continuem mencionando o nome do animal que morreu e relembrem a rotina para o animal que continua na família. Acredito que eles são melhor preparados para as perdas do que nós e agem com mais naturalidade, especialmente se enfrentarmos o dia seguinte, sem grande alarde.

As questões de ordem prática, como decidir o destino do cadáver também são importantes.

Para saber mais, clique aqui.

 

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