A agressividade é o distúrbio comportamental mais grave e frequente nos cães e gatos.
Muitas vezes, as famílias não percebem que a agressividade está se manifestando aos poucos e se não forem adotadas medidas para tratar, a tendência é só aumentar.
É fundamental diagnosticar e começar a tratar assim que os primeiros sinais de agressividade aparecem.
Em primeiro lugar, devemos entender que algumas manifestações agressivas são normais, isto é, ocorrem dentro do contexto.
Um animal com dor pode não permitir que examinem e manipulem uma parte do seu corpo que está dolorida, por exemplo e isto não significa que ele é um animal agressivo. Ele pode simplesmente estar se comunicando, avisando e evitando sentir mais dor ainda.
Assim como um animal que defende seu território de invasores pode não ser considerado agressivo, ele pode estar exibindo um comportamento natural da sua espécie.
O número de acidentes e de animais abandonados por causa da agressividade, é muito alto. Tratar a agressividade diminui a taxa de abandono e promove uma melhor relação entre o animal e suas famílias.
Raramente a agressividade é causada por uma doença neurológica, metabólica ou até mesmo infecciosa, como a raiva.
Mas podem existir várias causas orgânicas que contribuem para um animal se comportar de forma agressiva, como alterações hormonais, infeccções e dores, por exemplo.
O comportamento de um animal se forma a partir da herança genética herdada da sua família somada ao ambiente e as experiências que ele viveu.
Assim que o filhote nasce ele já tem uma tendência comportamental, se ele for bem ensinado pela sua mãe (as mães caninas e felinas são as melhores educadoras!) e bem sociabilizado pela sua família humana, o filhote tende a se desenvolver de forma sociável e dócil.
É fundamental o filhote aprender a controlar a intensidade da mordida nas brincadeiras de morder com sua mãe e irmãos.
Um filhote não deve ser separado de sua família antes dos 60 dias.
Classificação
Estes tipos podem variar de acordo com as associações de diferentes países.
A maioria dos animais agressivos apresenta 2 ou mais tipos de agressividade:
- Social – ocorre em cães. Era classificada como dominância, mas este conceito não é mais considerado correto. Envolve ansiedade e controle, é um cão que quer sempre testar sua posição. Ele acredita ter o direito e dever de controlar o ambiente. Noventa por cento destes casos, ocorre em cães machos.
- Medrosa – ocorre em cães e gatos, é o segundo tipo mais comum. Em geral ocorre em animais que foram pouco socializados e/ou sofreram maus tratos ou traumas.
- Territorial / Proteção – ocorre em cães. Em geral desejada e estimulada pelos donos que querem um cão de guarda. É normal dar o alarme, mas o ideal é ensinar ao cão quando parar – e eles são totalmente capazes de aprender este limite.
- Entre animais – ocorre em cães e gatos. Quando eles vivem no mesmo ambiente, costuma se relacionar com uma disputa por atenção e recursos (alimento, local de descanso etc). Quando as brigas ocorrem na rua, os motivos podem ser muito variados, mas é possível socializar um cão que não tenha muitos amigos.
Quanto aos gatos, se eles brigam na rua, o ideal é não deixá-los sair! O risco de contaminação por viroses, acidentes e a ocorrência de machucados graves é muito alto.
- Redirigida ou Irritável – ocorre em cães e gatos. Quando o animal não pode agredir seu alvo (por ex: expulsar um gato que passa na janela) ele agride o que estiver mais próximo. Acontece muito quando há briga entre animais e uma pessoa ou mesmo outro animal se aproxima para tentar separar (nunca separe uma briga com as mãos ou seu corpo! Prefira almofadas, pedaços de papelão, caixas etc).
- Relacionada à comida – somente em cães. Ocorre uma proteção do seu alimento.
- Possessiva – cães. Protege seus pertences, pode ser um brinquedo, um osso, o prato de comida ou até mesmo uma pessoa!
- Predatória – cães e gatos. O instinto caçador permanece e pode se dirigir também a objetos em movimento (bicicletas, patins – cães e partes do corpo como tornozelos em gatos).
- Idiopática – imprevisível, violenta de causa desconhecida.
- Lúdica – cães e gatos. Inicia com brincadeira, mas o animal não sabe quando parar e acaba agredindo. Muito comum em animais que foram separados muito cedo de sua mãe e irmãos e não tiveram oportunidade de aprender os limites com eles.
Prevenção e Tratamento
Nem sempre a família que convive com o animal percebe os primeiros sinais de agressividade.
O veterinário ou até mesmo visitas podem perceber antes e a família deve prestar atenção neste “toque”.
A castração dos machos, foi por muitos anos uma das medidas principais a ser recomendada.
A testosterona (hormônio masculino) não é a causa da agressividade, mas pode funcionar como “pilha”, aumentando a intensidade da agressão.
Existe muita resistência para realizar a castração, principalmente em machos. Além do machismo estrutural., precisamos lembrar sempre que os animais não namoram, noivam e casam como nós humanos.
A reprodução ocorre exclusivamente para perpetuar a espécie. Os animais não precisam se reproduzir para “se completar como indivíduos”, para serem mais saudáveis ou outros mitos propagados por aí.
Em países com altos índices de animais abandonados, a castração é fundamental para controle de natalidade.
Nunca agrida ou dê broncas no seu animal por ser agressivo, só vai gerar mais tensão, ansiedade e agressividade.
Somos capazes de planejar e intervir para que a vida dele e a de toda família seja mais equilibrada, agindo de forma gentil e respeitosa.
Saiba mais sobre castração, clicando aqui.
Os cães que controlam o ambiente precisam conhecer as regras e costumes da casa e isto requer treinamento e disciplina – ensine alguns comando para seu cão (o senta é o mais fácil) e peça-o para sentar para receber sua atenção, seja com alimento, carinho ou brincadeiras.
Se ele não obedecer, não forneça o alimento, não dê carinho e ignore-o. Nem olhe para ele. Mas não fique frustrado demonstrando sua insatisfação para ele!
Repita algumas vezes, mas quando ele não estiver mais interessado, é hora de parar.
É muito divertido treinar seu próprio cão, mas não hesite em contratar um profissional capacitado para ensinar você e seu cão como fazer mas certifique-se que ele não usará técnicas que envolvem punição, como trancos, puxões, broncas, enforcadores etc.
Saiba mais sobre adestramento, clicando aqui.
No caso de cães e gatos que confundem brincadeira com agressividade (lúdica), evite brincar de forma brusca.
Sempre dê o limite, sinalize para seu animal quando a brincadeira deve parar.
Evite brigar de luta com os filhotes, eles brincam muito desta forma entre eles, mas nós não dominamos a linguagem dos cães e acabamos confundindo-os sem sabermos indicar quando eles devem parar.
Se eles aprendem que brincar de morder é legal, vão continuar, vão crescer e podem acabar machucando alguém (especialmente idosos e crianças), mesmo que durante uma brincadeira.
Saiba mais sobre brincar de morder, clicando aqui.
A agressividade idiopática (quando não se sabe a causa) grave não tem tratamento e a melhor opção pode ser a eutanásia.
É muito difícil, mas é a solução mais humana e segura. Manter o animal preso, acorrentado e isolado de todos pode ser muito pior.
O animal acaba adoecendo e sofrendo sem receber assistência e tratamento.
Para todas as formas de agressividade, o ideal é intervir imediatamente.
A melhor maneira de lidar com cães que são insistentes e querem nossa atenção o tempo todo, é não dar atenção neste momento, não interagir, não falar nada e desviar o olhar.
Chame-o e dê atenção assim que ele se distrair, quando estiver relaxado.
Existem muitas maneiras de se divertir com seu cachorro!
O melhor reforço é elogiar sempre que ele se comportar de forma adequada, mesmo que ele esteja simplesmente sentado, tranquilo.
Se o seu animal está apresentando sinais de agressividade, evite todos os conflitos.
Se ele não gosta de determinada ação, como ser escovado, por ex., não insista.
Ele pode inclusive estar sentindo dor.
Se pararmos para pensar, vamos concordar que muitas vezes as pessoas forçam contato com um animal que estava sossegado, descansando, por exemplo.
Devemos orientar as crianças e desconhecidos sobre os limites e sempre respeitar a individualidade dos animais.
Ninguém gosta de ser perturbado enquanto está dormindo, não é mesmo?
SEMPRE SUPERVISIONE O CONTATO COM CRIANÇAS, IDOSOS OU PESSOAS DESCONHECIDAS DO SEU CÃO.
PROCURE AJUDA PROFISSIONAL
Olá Dra. Rita,
Possuo 3 labradores, um macho preto, uma fêmea chocolate, e um macho amarelo.
Há aproximadamente 3 meses, o macho amarelo( que foi o primeiro que adquirimos, e possue 3anos e 8meses) agride constantemente o macho preto. Morde no pescoço e o joga no chão. Não larga, mesmo o macho preto não reagindo. Estamos muito tristes com esse comportamento dele, pq sabemos que não é característico da raça. O mesmo macho amarelo tb não tolera a presença de pessoas estranhas, só late, não ataca.
Para melhorar a qualidade de vida dos nossos cães, estamos fazendo a rotina dos passeios com o macho preto e amarelo caminhando próximos. Na rua eles são amigos. Mas ao retormar para casa, o comportamento agressivo retorna.
Eles ficam soltos, mas em diferentes ambientes. Quando um está na parte da frente da casa, o outro fica na parte de tras. Isso não era necessário antigamente. A fêmea chocolate circula tranquilamente com ambos.
O macho preto tem muito medo do amarelo, chega ao ponto de ficar no fundo do canil quando percebe que estamos trazendo o amarelo.
Eu e meu esposo decidimos castrar esse macho amarelo, para tentar resgatar o cão que tínhamos a pouco meses atras. Minha dúvida é a seguinte, diante de tantas agressões cometidas por ele, existe possibilidade de fica na memória? Fazendo da castração um procedimento sem efeito?
Ou já que o comportamento agressivo é recente, a castração poderá ser eficaz?
Desde já agradeço!
Pauly Medeiros
Olá Rachel,
faça a proximação de forma muito lenta.
Não vale a pena desistir, antes de ter muita paciencia.
Não force a barra, quando ela mudar de olhar, posição de orelhas e postura, pare de fazer carinho.
Cuidado para não infeccionar o ferimento causado pela mordida (leia o texto: http://www.bichosaudavel.com/mordida-de-cachorro-ou-de-gato/)
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Olá Helaine,
a castração melhora bastante este comportamento agressivo com outros cães.
A alimentação caseira pode ser usada, mas o mais dificil é oferecer uma dieta completa e balanceada.
Leia o texto: http://www.bichosaudavel.com/racao-ou-dieta-caseira/
Abraço
Rita Ericson
Olá Pauly,
é possível que eles voltem a ser amigos.
Quanto antes for realizada a castração, melhor.
Recomendo a castração do macho preto também.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Boa noite,
Meu cachorro esta muito agressivo, desde pequeno depois que colocamos a comida no seu prato nao podemos nem passar perto, pois ele rosna .. e nós por brincadeira acabamos incentivando ainda mais a atitude do Thor(um basset cofap)ameaçando pegar a comida.
Esses dias ele tem ficado ainda mais agressivo, as vezes quando vamos pega-lo no colo ele avança … tenta nos morder parece que com uma atitude de negativa de segura-lo no colo sei la.. e quando vamos repreende-lo por ter feito xixi fora do lugar ou qlqr outra coisa .. ele rosna e tenta avançar.
não sabemos como lidar com esta situação, agradecemos a ajuda.
Grata
Lorenzo e Karina de Rito.
olá Karina,
seu cão é castrado?
Faça como recomendado no texto: reforce os comandos de obediencia e sempre faça com que ele obedeça antes de receber carinho, comida etc.
Quando ele demonstrar agressivdade, coloque-o de castigo, mas nunca brigue nem agrida.
Evite as situações de conflito, cuidado para não se machucar.
Mande noticias
Abraço
Rita Ericson
Ola Dra.Rita
Tenho uma poodle femea de 2 anos e meio e adotamos um bull terrie ele tem 4 meses é macho ele esta conosco desde 1 mes, ele é muito brincalhao e a poodle nao gosta das brincadeiras dele, ela sai latindo pela casa sem para,ele nao deixa ela quieta um minuto mais nao morde ela, ele quer brincar mais ela nao gosta, dai ela se esconde e com os brinquedos os dois disputa mesmo sendo igual ele quer o dela e ela quer o dele eu nao sei mais o que fazer…quanto o resto tranquilo ele obedece e ela tbm.
obrigado se puder me dar umas dicas.
abracos
Bel
Olá Ana Isabel,
leia o texto: http://www.bichosaudavel.com/introduzindo-um-novo-animal-na-casa/
se restarem duvidas, entre em contato.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Olá Dr. Rita!
Peguei um bull terrier de 9 meses estou com ele a uma semana, só que tenho mais dois cães um filhote e um adulto ele não tolera nenhum deles nem o filhote que tem 5 meses.Será que a castração é necessária agora ou seria precoce?
Agradecido.
Olá Miller,
esta idade é indicada para realizar a castração, antes de todas as características do macho adulto se consolidarem.
Eu recomendo.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Olá Dra.,
Tenho duas cadelas da raça Pit Bull, uma com 2 anos (dominante) e a outra com 1 (vítima).
Nos últimos meses minha cadela mais velha vem apresentando comportamentos muito agressivos, para com a mais nova. Não suportando nem mesmo a presença da mais nova no ambiente em que ela está. Antes, esse comportamento agressivo era apenas nas refeições e brinquedos que ela mais gostava. Hoje, a dominante vive caçando a mais nova para agredi-la. Na ultima briga, a cadela mais nova, teve que ser hospitalizada.
Estes comportamentos têm sido cada vez mais freqüentes por conta também dos filhotes que a mais velha teve há 15 dias atrás. No momento, só eu posso entrar no território dela, mesmo assim, ela rosna quando a coloco em situações de limites.
As duas têm que ficar 24 horas separadas, e me causando vários transtornos.
Por favor, doutora me oriente, já estou ficando desesperada, não quero me desfazer dela. Apesar desses comportamentos agressivos, ela também é muito carinhosa.
Grata,
Carla
Olá Carla,
existe tratamento para agressividade.
Sua cadela agressiva não deveria reproduzir. Além de agravar a agressividade protecionista, há uma herança genetica para os filhos.
Siga as recomendações do texto.
Se nevcessário, contrate um bom/boa adestrador/a e leve-as para atendimento veterinário especializado.
Enquanto ela estiver com os filhotes, mantenha-as separadas.
MAnde noticias.
Abraço
Rita Ericson
Oi Dra. Tenho um fox paulistinhade 2 anos e um filhote mestiço de pit bull, meu fox paulistinha nunca tinha sido agressivo com ninguem de casa mas depois do filhote ele começou a ficar agressivo e a rosnar, antes a gente brigava com ele e ele ficava encolhidinho com medo mas agora ele rosna e ficamos com medo dele morder, ele sempre dormiu comigo na cama. Faz 6 dias que ele foi castrado e quando chegou em casa e minha mãe foi colocar o colar cirurgico ele rosnou e mordeu ela e ainda continua agressivo. Será que essa agressão ainda é por causa do pos -cirurgico e do colar que ele fica 24h com ele? Obrigada
Olá Rita,
Tenho uma chow-chow com quem costumava ter um ótimo relacionamento. Sempre brincamos muito e eu costumava até abraça-la enquanto ela dormia. Porém, do dia para a noite, ela começou a ficar bastante agressiva. O problema começou quando ela mordeu minha mão fortemente (avançou para machucar mesmo) sem motivo aparente (ela havia acabado de acordar e fui fazer carinho). Quando isso aconteceu ela devia ter uns 3 anos de idade. Dois anos se passaram e a situação não se resolveu. Ela ataca, as vezes sem dar aviso, se alguém esbarrar nela, tocar nela quando ela não está afim, etc. Tem que ter o espaço respeitado sempre. A única pessoa que ela respeita é minha mãe, enquanto o restante da casa vive com medo. Como lidar com essa situação? O que pode ocasionar uma mudança de comportamento tão brusca assim?
Boa tarde
Eu sou uma pessoa que pego e ajudo muito cachorro que aparecem na minha rua e as vezes fica comigo, tinha sete morreu dois por doença de coração e fiquei com três cadelas cadastras e dois cachorros machos que um deles peguei na rua. Acontece que uns meses pra cá eles era muito amigos brincava juntos e até passeava na rua juntos, mas do dia 7 de dezembro tiveram as primeira briga e foi muito feio, eu machuquei e eles ficaram muito feridos e desse dias ja brigaram varias vezes e me falaram que se catrasse resolveriam, mas mesmo assim no dia 01 de janeiro tiverem outra briga e começamos a prender, mas desse dias agora eles pareciam que estavam bem, um estava ignorando o outro e até passavam perto e não rosnaram e ai só a noite que eu deixava separados e hoje eles brigararam de novo morderam a minha mão sem querem porque o outro estava mordendo a sua pata e que eu peguei um deles no colo para separar do outro. Eu não quero doart nenhum deles, um nasceu aqui e o outro peguei na rua, o que eu posso fazer minha ajuda? têm algum remedio que faz acalmar. Por favor me ajude estou desesperada. Um abraço.
ola meu cachorro e um rottweiler,ela nunca foi agressiva..mas agora deu para atacar meu marido.ela brinca comigo mas com ele as vezes fica agressiva. não sei o que fazer.ela nunca teve este comportamento com ninguem e percebo que e so com ele.ela mordeu a perna dele.graças a deus nao machucou so arranhou…mas fiquei com medo.
obrigada franciele
Olá Mercia,
acredito que o trauma cirurgico e o incomodo do colar podem deixá-lo mais irritado, mas não acredito que seja a causa da agressividade.
Faça como recomendado no texto.
Faça-o obedecer para receber qualquer atenção e alimento, não permita nenhum comportamento agressivo sem deixá-lo de castigo e elogie quando estiver calmo.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Olá Barbara,
a agressividade é comum nos chows chows, eles são bastante intolerantes a carinho e “invasão de privacidade”.
Evite “avançar” o sinal, só faça carinho depois de chamá-la pelo nome e perceber que ela está receptiva.
Faça como recomendado no texto, dê comando para oferecer atenção, alimento e carinho.
Coloque-a de castigo se demonstrar agressividade e elogie-a quando estiver calma.
Evite as situações de conflito e não deixe-a sozinha com pessoas e animais vulneráveis (em geral crianças e idosos).
mande noticias.
Araço
Rita Ericson
Olá Dra,
Tenho uma rottweiler que está com 68 dias. Como esses dias não paro em casa, deixo-a na casa da minha vó e vou vê-la de manhã, a tarde e a noite. Brinco, troco água, dou comida, mas acontece que quando eu chego, ela me recebe com alegria, vem pulando, aí já deita com a barriga pra cima, faço carinho, até aí td bem, mas passa uns dois minutos, ela já começa a rosnar, late e fica querendo morder minha mão e, se eu disser “não”, parece que fica mais brava comigo. O que pode ser? Como proceder?
Grato!!!
Olá Elizabeth,
a agressividade entre cães tem tratamento.
Faça como descrito no texto.
Castre os animais e ajude-os a definir que é o dominante.
Ofereça tudo primeiro para o cão que for mais “mandão” – comida, carinho e atenção.
NUNCA separe uma briga com seu proprio corpo.
Use um móvel ou faça um barulho estranho alto, como uma corneta, um berrante ou extintor de incendio (não diretamente na direção dos animais).
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Olá Franciele,
faça como descrito no texto.
Dê comandos e só ofereça alimento e atenção se ela obedecer.
Se demonstrar agressividade, coloque-a de castigo.
Enquanto não houver confiança, não corra riscos, mantenha-a sob supervisão.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Bom Dia,
Tenho uma gata que esta com uns dois meses, mas ela é muito agressiva. Morde a arranha, já estou toda machucada, tento dar carinho a ela mais é quase impossivel, porque ela já vem arranhando. O que pode ser?
ATT,
MARÍLIA
Olá Bruno,
faça como recomendado no texto.
Ensine alguns comandos e passe a exigir que ela obedeça para receber qualquer coisa: atenção, alimento, colocar a coleira etc.
Se necessário, coloque-a de castigo (presa em local pequeno por somente 5 minutos, sempre no flagra).
Evite deixá-la sozinha com crianças ou idosos.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Olá Marilia,
alguns filhotes, especialmente se não tiveram muito contato com a mãe e irmãos, não sabem brincar e se sentem ameaçados.
Não force os carinhos.
Experimente ofercer algum alimento que ela goste, na ponta de uma colher e se ela se aproximar, ofereça no seu dedo.
Vá aproximando aos poucos.
Não “avance” o limite dela. Aos poucos, ela vai se sentir mais segura e deve se aproximar de você.
Alguns gatos não são chameguentos nem gostam de colo, é frustrante, mas pode ser uma característica individual do gato.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Boa tarde Dr.ª Rita,
Há cerca de 10 dias comprei um filhote (macho) pertencente à raça Lulu da Pomerânia. Ao ler sobre o comportamento (cachorros normalmente dóceis) e também por já ter tido a experiência de contato com outros cachorros desta raça, foi o que me motivou a escolhê-la. No entanto, o filhote vem apresentando sinais de agressividade. Logo após a chegada, ele já não permitia que eu ou outra pessoa da casa fizesse carinho. Quando vamos passar a mão nele, ele rosna e avança com bastante violência. O mesmo acontece se colocamos no colo, tentando acalmá-lo, ou quando chamamos a atenção dele por algum determinado motivo (fazer xixi em local errado, por exemplo). Já tentei observar se ele está com algum ferimento ou dor, mas não há nada evidente visualmente ou ao toque. Como devo proceder neste caso?
Muito obrigada,
Att.,
Cara Dra. Rita,
Moro em Porto Velho e tenho um gato, o Mi, vira-lata de 2 anos e 9 meses que eu adotei da rua ainda muito pequenino, estava sozinho. Desde então somos eu e ele num apartamento pequeno no térreo. Ele sai passeia e nunca vai pra rua, mesmo antes de ser castrado ele já era assim. Durante as festas de final de ano, eu me ausentei por 5 semanas (já havia feito isso outras vezes), mas dessa vez ele deu muito trabalho pra pessoa que ficou tomando conta dele. Ele quis trazer uma gata que ele achou no pátio do condomínio pra dentro de casa e a pessoa não deixou, fechou a porta, a partir de então ela não conseguiu mais mexer em nada na casa sem que ele rosnasse pra ela!
Quando eu voltei de viagem ele estava bem comigo, normal! 4 dias depois da minha chegada,numa noite apareceu essa gata e mais um gato e o Mi começou a gritar pela janela, eu fiz o que já fiz várias outras vezes, joguei água no gato. A partir de então o Mi passou a rosnar pra mim, se eu vou ao quarto ele grita, é horrível! Fiquei 3 dias com ele assim, só estava bom se eu não me mexia, eu fiquei com medo dele, tensa, não consegui lidar com a situação! As vezes ele permitia que eu passasse a mão nele, até chegou de brincar comigo, mas de repente se zangava de novo.
Depois de 3 dias que fiquei sem comer e sem dormir direito por causa da situação chamei o veterinário. Ele o levou a meu pedido, administrou um medicamento pra baixar a ansiedade, e depois de 4 dias ele voltou e continuava do mesmo jeito, acho até que pior! Mas no veterinário ele ficou bem, ficou calmo. E eu não estou me sentindo segura pra lidar com ele, fico com medo dele e não consigo circular com tranquilidade no meu pequeno apartamento. Não tenho onde deixa-lo e ele voltou pro veterinário e considerei a possibilidade de deixa-lo pra adoção e me sinto péssima por isso. O que eu deixei de fazer?
Olá Flavia,
quantos meses tem seu filhote?
A indicação inicial é de castrá-lo e ensiná-lo a obedecer alguns comandos basicos.
Quando ele já souber, dê um comando para tudo que ele vai receber: comida, carinho, atenção, colocar coleira para passear etc.
Sempre que ele demonstrar agressividade, coloque-o de castigo.
A melhor punição para os cães é o isolamento social, isto é, uma “solitária”.
Escolha um comodo da casa pequeno, sem janelas (banheiro pequeno, por ex.), sem nenhum item que o cão goste como caminha, pote de comida, brinquedos etc.
Deixe-o preso (imediatamente após a demonstração de agressividade) por somente 5 minutos. Se for necessário, leve-o para este ambiente sem encostar no seu animal – para evitar mordidas.
Se ele estiver raspando a porta, chorando ou latindo, faça um barulho estranho (como um assobio ou um chocalho) para ele parar e só assim abra a porta.
Haja com naturalidade – não continue demonstrando insatisfação (falando, dando bronca) nem peça desculpas.
Talvez você precise da ajuda de um/a adestrador/a.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Olá Valeria,
os gatos costumam defender seu território de maneira muito eficaz.
Acredito que ele esteja se sentindo ameaçado por estes gatos que apareceram na janela.
Se não for possível afastá-los definitivamente (criando alguma barreira do lado de fora), considere colocar uma proteção na janela, de maneira que ele não veja o lado de fora.
Pelo menos por um periodo.
Tente reconquistá-lo, ofereça alimentos que ele goste numa colher comprida obrigando-o a se aproximar de você.
Não force-o a ficar no seu colo, nem pegue-o com as mãos. Deixe que ele se aproxime.
Faça isto, de preferencia longe da janela que os gatos apareceram, noutro comodo da casa.
Não se desfaça do seu gato! Experimente tratá-lo! Acredito que vai funcionar.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Drª Rita,
Meu Lulu da Pomerânia tem cerca de 2 meses. Portanto, mesmo ele fazendo xixi no local errado ou mordendo a gente, devemos levá-lo para um lugar isolado sem ficar bravo? Ele entenderá?
Muito obrigada!
Att.,
Olá Flavia,
os cães aprendem desde cedo.
Não podemos esperar o resultado do aprendizado nesta idade, mas é importante mostrar o certo e o errado.
Não entendi o que você quis dizer com “sem ficar bravo”.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Obrigada pela resposta Dra.! Tenho ainda outra questão, os rosnados acabam me assustando bastante e sei que a minha tensão acaba prejudicando a tentativa de acalma-lo. Diante dos rosnados (e do que eu chamo de “gritos”), eu devo parar ou seguir no que estava fazendo ignorando-o? Li que não devo encara-lo e nem tentar acalma-lo. Seria o caso de tentar oferecer um brinquedo interativo? (eu li psico-gatos?) Na maioria das vezes fico com medo e não consigo simplesmente ignora-lo.
Ele ainda está no veterinário, achei que se continuassemos juntos iriamos chegar a um nível de stress tão alto que ficaria difícil, mas tenho ido visita-lo. Agora estou podendo estudar melhor estratégias de como lidar com o medo dele.
Olá Valeria,
o ideal é você ignorá-lo e disfarçadamente, fazer um barulho que distraia ele.
Os brinquedos são interessantes (não entendo o que você quis dizer com psico-gato).
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Olá Drª, tenho duas Lhasa Apso, uma de 4 anos Catarina e a de 3 anos Wandinha. A Wandinha é sobrinha da Catarina, e ambas se davam muito bem, nunca brigaram por nada. Fiquei doente e tive que me ausentar do serviço aprox., duas semanas, exatamente o tempo em que a Catarina começou a agredir a Wandinha. Tenho tratado as duas igualmente, mas a agressão vem aumentando diariamente. Do nada a Catarina ataca a Wanda e não solta de jeito nenhum, chacoalha ela de um lado para o outro, tentamos partar a briga, mas ela ataca. Como eu disse, do nada ela começa a atacar, passa um tempo elas estão dormindo uma do lado da outra. E qdo menos se espera, qualquer reação da Wanda, seja para tomar água, ou sair do cantinho, ela já é violentada pela Catarina. Não entendo e não sei o que fazer, moro em apto e qdo chego da rua, a briga começa na porta, saindo pelo hall, os vizinhos já estão começando a reclamar, me ajude, não sei o que fazer. Ah! elas tomaram vacina da raiva no ano passado. Me ajude.
Completando a dúvida acima, tanto a Catarina quanto a Wanda elas nunca cruzaram, e também não são castradas.
E a Catarina a cada cio, passa por gravidez psicológica, cava, chora, sai leite, enfim. No próximo mês (Março), ela completa os 5 anos.
Olá Claudia,
os cães precisam ter a hierarquia muito bem definida.
Se a Catarina se considera a “chefe”, priorize tudo para ela: alimentação, carinho, atenção e até as coisas chatas como medicação e banho.
Não tente oferecer tudo para as duas, de maneira igual.
Ajude-as a entender que a Catarina é a chefe.
Nunca separe as brigas com suas mãos ou pés.
Faça um barulho estranho como um assobio alto, chocalho, corntea ou o pet Corrector ( a venda no site: http://www.bitcao.com.br/index.php?PUID=BSD)
Se restarem duvidas, entre em contato.
Abraço
Rita Ericson
Olá Claudia,
a esterilização cirúrgica não modifica significativamente o comportamento das femeas, como ocorre com os machos, infelizmente.
De qualquer maneira, é recomendado que elas sejam castradas para evitar flutuações no humor durante o periodo de cio, a pseudociese (leia o texto: http://www.bichosaudavel.com/pseudociese-gravidez-psicologica/) e problemas reprodutivos no futuro ( tumor de mama, piometra etc).
Abraço
Rita Ericson
Olá Dra,
em dezembro deixei uma msg pedindo ajuda com uma rottweiler que tenho. Ela com uns 60 dias de vida, começou a morder minha mão sem motivo, até mesmo depois de uns carinhos. Ela de repente inicia mordendo minha bermuda e quando digo “não” e afasto-a, ela rosna e vem morder minhas mãos, como se estivesse com muita raiva. Ela não desiste, se por acaso se destrai com algo, em seguida recomeça os ataques. Já tentei colocá-la de castigo, treino o senta com ela, já puxei a pele do pescoço, não sei o que fazer. E só acontece comigo, com as outras pessoas ela é carinhosa. Está com 100 dias de vida!
Obrigado!!!
Olá Bruno,
ela precisa ser extremamente obediente a você, para não correr o risco de achar que é sua “chefe”.
Se você já tentou algumas tecnicas e não adiantou, recomendo que você contrate um bom adestrador/a para te ajudar.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Tenho uma lhasa apso de 3 anos, ela é castrada e rosnava as vezes para largar objetos como prendedores e coisas que ela sabia que não podia pegar. Nos últimos 3 meses esse comportamento se agravou, ela ja mordeu a mim e a minha mãe por causa de um osso de couro de boi. Eu estou adotando a tática de retirar o brinquedo dela se ela rosnar, mas não esta surtindo efeito, será que com a idade dela o castigo de isola-lá vai surtir efeito?
Patricia
Olá Patricia,
existem varias maneiras de tratar a agressividade.
O castigo é uma delas.
Cuidado para não precisar confrontá-la para coloca-la de castigo.
Nunca se deve punir um cão agressivo, pode piorar.
Não acredito que haja problema em relação a idade dela.
Siga as recomendações do texto e do programa: http://www.bichosaudavel.com/programa-hora-do-blush-agressividade-29092010/
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Tenho um cachorro que é sub raça de labrador, o nome dele é Cazuza e tem 1 ano e 3 meses e é castrado. Muitos dizem que a castração ajuda, mas com ele não ajudou em nada. Ele é muito bem tratado, vai na rua sempre, porém é muito agressivo.. Nós não batemos nele e ele anda nos mordendo com raiva e isso está nos deixando bastante chateados, pois tratamos ele com muito amor de carinho e ele não está nos retribuindo da forma que esperamos. Todos aqui em casa amamos animais, temos um amor incondicional. Queria uma ajuda de como educá-lo, estou desesperada com essa situação.
Olá,
Tenho um fila de pouco mais de 4 anos e a uns 3 meses teve uma briga feia em casa e meu pai tento agredi-lo, desde entaum ele anda mtu nervoso na hora da sua alimentação, sendo que apenas minha mae pode chegar perto dele, e tem horas que ele começa a rosnar por simplismente passarmos perto dele e quando ele naum avança tentando nos atacar. como posso fazer para acalma-lo, castrando será que resolve??? ele tem medo de barulho sera que qndo ele avançar e soltarmos akelas biribinhas para assusta-lo sera que ajudara ou apenas piorara a situação???
POr favor me ajude pq amamos mtu ele.
Olá Leticia,
a castração faz parte do tratamento, mas não costuma resolver a agressividade, sozinha.
Muitas vezes, o cão confunde muito amor com submissão de seus donos.
Siga as recomendações do texto e escute o programa:
http://www.bichosaudavel.com/programa-hora-do-blush-agressividade-29092010/
Se restarem duvidas, entre em contato.
Abraço
Rita Ericson
Olá Renata,
a castração faz parte do tratamento, mas não resolve a agressividade, sozinha.
Acho arriscado usar uma tecnica que assute ele, pode ser que el fique mais agressivo ainda.
Após a castração, faça como recomendado no texto, coloque regras claras, ensine alguns comando e mande-o executá-los para tudo que ele recebe de vocês: comida, carinho e atenção.
Pode ser necessário contratar um adestrador para ajudá-los.
Escute o programa também: http://www.bichosaudavel.com/programa-hora-do-blush-agressividade-29092010/
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Bom dia,gostaria de uma orientação,tenho um cão da raça pastor alemão ele está com 8 anos acontece q toda vez q levo para tomar vacina ele quer nos agredir,a ultima vez ele mordeu minha mão e meu braço,não sei o q fazer e temo pela saúde dele,porque se ele não tomar as vacinas pode vir a ficar doente.Obrigada,aguardo resposta.
Olá Arielene,
a agressividade tem tratamento.
Seu cão sabe algum comando de adestramento?
É castrado?
Siga as recomendações do texto e mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Olá Dra.,
Tenho muitos problemas para passear com meu cachorro, pois ele é difícil de controlar e tem a tendência de me “arrastar” durante o passeio. Estou pensando em comprar aquela coleira Gentle Leader. Você a conhece? Sabe me dizer se funciona mesmo?
Obrigada.
Olá Mia,
eu conheço a Gentle Leader e recomendo.
Outra opção boa é mudar de direção sempre que ele se adiantar.
Você vai parecer uma “maluca”, mas vale a pena.
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson
Oi Dra. estou com um problema comportamental e não sei o que fazer , tenho um york shire de 3anos , uma pastor alemão de 2anos e agora comprei uma chow chow que esta com 4meses, seus nomes fredy, lunna e flow respectivamente. bom o problema é que de uma hora para outra a pastor começou a agredir a chow chow por nada , e a cada dia as agressões ficam piores ,já não sei o que fazer e tbem tenho três filhos que adoram eles e viviam juntos o tempo todo agora tenho medo que eles tbem sejam agredidos pela pastor, acabei por deixando a pastor isolada dos outros dois mas não sei se isso dará certo e tenho medo de piorar a situação.A pastor lunna é muito obediente mas somente comigo ,atende a todos os meus comandos ,mas tenho medo que ela acabe matando a chow chow flow qdo eu não estiver por perto. Por favor me ajude o que posso fazer ,pois meu marido pensou até em doar a chow chow para acabar com essa agressividade toda pois antes era tudo uma maravilha. atenciosamente e obrigado !!!! tatiana prestes
Olá Tatiana,
leia o texto(http://www.bichosaudavel.com/introduzindo-um-novo-animal-na-casa/) e siga as recomendações, comece tudo novamente, como se a Flow tivesse chegado agora.
Talvez você precise de ajuda profissional (adestrador e/ou vet).
Mande noticias.
Abraço
Rita Ericson