Biscoitos para Cães – receitas caseiras
Todos os cães gostam de petiscos.
Mas nem todos os cães gostam dos mesmos petiscos.
Alguns gostam de “bifinhos” salgados, outros preferem os biscoitos “doces”, disponíveis nas petshops.
Mas alguns cães só gostam de biscoitos ou de comida de gente.
Se o seu cão estiver acima do peso, fica difícil oferecer um prêmio ou um agrado sem tirá-lo da dieta.
Estas 2 receitas são fáceis de fazer e têm poucas calorias.
“Delícias Vegetais”
• 1 1/2 xícara de água
• 3 colheres de sopa de óleo de milho
• 2 xícaras de farinha de trigo integral
• 1 1/2 xícaras de farinha branca
• 1/2 xícara de farinha de milho
• 1/2 xícara de aipo picadinho
• 1 colher sopa de pimentão vermelho, em cubos bem pequenos
• 1/2 xícara de cenoura ralada
• 1 dente de alho picado
Preaqueça o forno a 180 graus . Misture a água e o óleo. Adicione as farinhas, os legumes e o alho.
Misture bem a massa por 2 a 3 minutos e abra com um rolo. Corte em pedaços de aproximadamente 6 centímetros ou use alguma “fôrma-faca” para biscoitos.
Coloque em assadeira sem untar e leve ao forno por 30 minutos. Faz aproximadamente 36 biscoitos.
Delícia de Queijo
• 1/2 xícara de queijo cheddar diet ralado
• 1/2 xícara de feijão fradinho ou ervilha, cozidos e amassados
• 3 1/2 xícara de farinha de trigo integral
• 1 xícara de caldo de carne
• 1/4 de xícara de leite desnatado
• 1 colher de sopa de margarina
Pré-aqueça o forno a 180 graus. Misture o queijo cheddar ralado com a farinha.
Adicione o leite desnatado, a margarina e o caldo de carne. Sove a massa até ficar firme abra com um rolo.
Corte em formas (pode ser com a boca de um copo pequeno ou com uma fôrma-faca para biscoitos) e coloque em uma assadeira sem untar.
Asse no forno por 30 minutos. Faz aproximadamente 30 biscoitos.
Outra alternativa simples e com poucas calorias é oferecer para seu cachorro alguns pedaços de cenoura, ervilhas, feijão verde ou aipo.
Leia mais →Balanopostite
Nome estranho…você sabe o que é isto?
É uma inflamação no prepúcio (pele que cobre o pênis do cão).
A maioria dos cães apresenta esta secreção e seus donos ficam assustados e preocupados.
O sintoma é uma secreção purulenta, de cor amarela-esverdeada, que não costuma incomodar o animal.
Percebemos os cães lambendo bastante o pênis, para se limpar.
Normalmente os machos apresentam esta secreção como consequência da presença de bactérias nesta região.
Os filhotes costumam apresentar esta secreção constantemente.
O(a) veterinário(a) deve realizar um exame do pênis para afastar a possibilidade de haver um corpo estranho (na maioria das vezes, gravetos/plantas), neoplasia ou feridas que podem causar dor, sangramento, além da secreção no prepúcio.
Se não houver nenhuma causa específica, pode não ser necessário tratamento nenhum, mas é possível realizar uma limpeza com solução anti-séptica.
A castração também costuma reduzir bastante o volume de secreção.
As fêmeas filhotes também podem apresentar esta secreção purulenta na vulva (vaginite), mas normalmente a secreção desaparece por volta dos 5 meses.
Leia mais →Cão ou Gato de Presente!? Será????
Muita gente sonha em ganhar um cão ou gato de presente.
O dia dos namorados pode ser uma oportunidade para realizar este sonho.
Mas os animais não são objetos, não podem ser trocados, descartados ou doados se não se adaptarem bem ao novo ambiente.
Ter um animal de estimação é uma experiência riquíssima e só mesmo vivendo e experimentando, para conhecer o amor que nasce nesta relação.
O problema surge quando não se está preparado a conviver com um animal.
Ter um cão ou gato requer dedicação, tempo, planejamento e investimento financeiro.
Mesmo que todos da família se comprometam a ajudar, alguém precisa assumir a responsabilidade.
Os gatos exigem menos dedicação, não precisam passear, são menos dependentes e mais silenciosos. Mas precisam de cuidados e atenção.
Os cães precisam de MUITA atenção, adestramento básico, passeios, atividades físicas e mentais além de muito carinho.
A decisão de ter um animal de estimação deve ser muito bem planejada. Por isso eu acho perigoso dar animais de presente.
Se após muita reflexão você for por adquirir um animal, considere adotar ao invés de comprar. Existem muitas instituições com animais a disposição.
Mas se a decisão for por um animal de raça, estude bem as características das raças e a qualidade das criações. Conheça os locais que os animais são criados e faça todas as perguntas – tire suas dúvidas.
Nada como vivenciar o amor incondicional pelos animais, mas com responsabilidade! Nada de impulsos! Eles merecem nosso maior respeito!
Leia mais →Mau Hálito
Chamamos de bafo de onça, de tigre e até mesmo de cão quando nos referimos à halitose, isto é, o mau hálito.
Existem diversas causas, desde o hálito normal (mas nem por isso cheiroso) do cão ou do gato, aos problemas dentários ou da cavidade oral.
As causas mais comuns são:
- gengivite – inflamação das gengivas
- periodontite – inflamação da região ao redor dos dentes
- presença de corpo estranho preso na boca (osso, pedaço de madeira)
- abscesso dentário
- tumores na boca (neoplasias)
- doenças pulmonares
- doença renal grave
A gengivite e a periodontite, causas mais comuns, costumam ser causadas pela presença de tártaro (cálculo dentário) nos dentes. O cálculo dentário é resultado da formação da placa bacteriana, tornando a superfície dos dentes propensa a deposição dos minerais da saliva no dente. O aspecto, nos casos mais severos, parece de limo na pedra e frequentemente os dentes ficam moles, podendo até cair.
Algumas bactérias são patogênicas (causadoras de doenças) e causam infecções que podem migrar para outras partes do organismo causando infecções graves (endocardite, nefrite).
É fundamental manter a boca dos animais saudável. Para realizar a limpeza dos dentes com presença de tártaro é necessário anestesiar o animal. É frequente o proprietário ter medo da anestesia e optar por não realizar a limpeza. O risco de complicações causadas pelo tártaro é muito importante, não é só uma questão de “aguentar o bafo de esgoto”.
O animal deve ser examinado por um veterinário para diagnosticar a causa da halitose. Se a causa for o tártaro, basta realizar a limpeza e em seguida fazer a manutenção através da escovação dos dentes.
É muito mais fácil acostumar os filhotes do que os adultos a esta prática.
Comece aos poucos, somente com o dedo indicador servindo de escova, durante 1 a 2 minutos. Repita várias vezes, elogie, faça carinho e ofereça petiscos. O passo seguinte é usar uma gaze enrolada no dedo. Repita várias vezes, sempre elogiando e oferecendo sensações prazerosas. Se o seu animal não estiver aceitando, pare e recomece mais tarde.
Quando ele estiver acostumado ao dedo com gaze, comece a usar uma escova de cerdas macias e de tamanho apropriado ao seu animal. NUNCA use pasta de dentes para uso humano, além de fazer muita espuma e possuir o gosto forte, pode causar irritação gástrica.
Existem pastas de dentes, anti-sépticos, brinquedos e biscoitos (que ajudam na limpeza dos dentes) específicos para animais, nas petshops.
Para saber mais sobre como escovar os dentes dos cães e gatos, clique aqui.
Se a causa for um corpo estranho, o animal pode apresentar grande desconforto, passando as patas na boca e salivando muito. Em geral, ocorre uma inflamação local e basta retirar o objeto.
Pode ser necessária anestesia para examinar a boca e retirar o objeto.
Os abcessos devem ser tratados com medicação e em alguns casos, é necessária a extração dentária ou tratamento com veterinário especialista em odontologia.
Os tumores da cavidade oral devem ser removidos cirurgicamente e encaminhados para histopatologia (para identificar o tipo de tumor).
Em caso de doença pulmonar ou renal, o diagnóstico deve ser realizado por um veterinário que vai recomendar o tratamento específico.
Outra causa para mau cheiro na boca, é a troca de dentes que acontece fisiologicamente nos filhotes, aproximadamente entre os 4 e 6 meses de idade. Para saber mais, clique aqui.
Leia mais →Exercícios para Filhotes
Todo animal precisa se exercitar, todos sabem disso.
Mas os filhotes não devem exagerar.
Quando um filhote está virando adulto, ele cresce muito e rapidamente, especialmente nas raças grandes e gigantes.
Nesta fase ele precisa de uma boa alimentação, na quantidade adequada. Se houver falhas, ele pode desenvolver problemas nos ossos e articulações.
A prevenção é sempre a melhor opção: ofereça uma dieta de qualidade e promova exercícios adequados.
Os músculos precisam se desenvolver para dar suporte aos ossos.
O excesso de exercícios também não é interessante por sobrecarreagar os ossos e articulações.
As caminhadas são o exercício ideal para os filhotes.
O ideal é que o filhote passeie bastante, o máximo de vezes possível. Mas isto não significa que ele precisa se exercitar em todos os passeios.
Basta uma caminhada de 20 a 30 minutos por dia. Os outros passeios podem ser rápidos, até a padaria, para buscar algo na portaria, no carro, esperar alguém na rua etc.
Também devemos tomar cuidado com as brincadeiras de correr para buscar bolas e brinquedos. O excesso pode ser prejudicial.
Outro perigo é quando crianças pequenas “montam” em cima do cão, é possível que o animal sofra lesões.
Respeite os limites do seu filhote, se ele demonstrar cansaço, interrompa a brincadeira.
Divirtam-se!
Leia mais →“Tá na Hora”- Mitos sobre cães e gatos 1a parte
Clique no Play para ouvir o boletim veterinário no Programa da Isabella Saes, do dia 14/03/13.
Leia mais →Como Dar Medicação Para Seu Gato – comprimido e líquido
Medicar os gatos é quase sempre uma tarefa difícil, muitas vezes pode até parecer impossível.
Os gatos não costumam gostar de serem agarrados e contidos, por este motivo, a manipulação deve ser a mais gentil possível.
O ideal é acostumar o gato desde filhote (especialmente entre a 3a e 7a semana de vida) a ser manipulado.
Devemos mexer nas orelhas, nas patas, unhas e boca, de maneira suave e sempre oferecer uma sensação prazerosa em seguida, como um alimento que ele adora, um carinho especial ou até mesmo um pouquinho de catnip (saiba mais clicando aqui).
É fundamental ficar atento ao limite do gato e antes dele ficar contrariado, deixá-lo livre.
Se você não tem experiência com gatos, peça ajuda ao veterinário(a) que cuida dele para te mostrar como fazer.
Para facilitar a administração da medicação, eu aconselho chamar o gato para uma superfície alta, como uma bancada ou mesa.
Use uma toalha (de preferência a mesma, sempre) para o gato ficar em cima e faça carinho, elogios e ofereça um alimento gostoso.
É interessante borrifar um feromônio sintético (a venda nas petshops) na toalha, 15 minutos antes.
Este feromônio transmite uma sensação de conforto e bem-estar para os gatos.
Neste momento, não segure ele e nem deixe-o perceber que vai ser manipulado ou tomar uma medicação.
Este “processo” pode ser rápido, 2 minutos podem ser suficientes.
Repita várias vezes (muitas mesmo! 10-20!) e aos poucos, vá mexendo na boca do gato, deixe o frasco do remédio por perto, agite-o para fazer um barulhinho.
Quando seu gato estiver demonstrando interesse em subir na bancada sozinho e prazer na “sessão de carinho”, administre a medicação.
A ideia é que esta administração seja muito gentil, sem agarrões e conflitos.
Se a medicação for líquida, eu recomendo:
- acostume seu gato à manipulação gentil, assim como descrito acima
- nunca posicione seu gato como um neném, de barriga para cima, no seu colo
- deixe-o em estação, isto é, com as 4 patas na mesa ou bancada
- utilize uma seringa ou conta-gotas
- se for usar seringa, cuidado para não fazer um jato na garganta do gato, para não correr o risco dele aspirar o medicamento e fazer uma falsa via (medicamento vai para os pulmões) – por este motivo eu prefiro o conta-gotas
- se a medicação for pastosa ou líquida, mas em pequeno volume, experimente colocar o medicamento na pata (ou outra parte do corpo, de fácil acesso com a língua) do seu gato – ele vai querer se limpar, lambendo! Desta maneira ele acaba ingerindo o medicamento, sem estresse
Não se assuste se ele começar a babar, espumar e sacudir a cabeça espalhando remédio para todos os lados.
Este é o grande problema da medicação líquida, é difícil saber se o animal ingeriu a dose adequada ou “cuspiu” tudo.
Se seu gato não aceitar bem os líquidos, prefira os comprimidos.
Alguns animais que não foram habituados à manipulação gentil, tendem ficar muito assustados e se não puderem fugir, podem ficar agressivos.
Nestes casos, devemos repetir muitas vezes o “processo” de fazer carinho, oferecer petiscos e elogios para ele se acostumar antes de dar a medicação.
Se o seu animal está precisando ser medicado agora e ele não foi habituado ou até mesmo está traumatizado com manipulações inadequadas, converse com o(a) veterinário(a) que cuida dele.
Em alguns casos emergenciais pode ser necessário até fazer a medicação injetável.
Leia mais →
Tabela Idade
Todos os apaixonados pelos animais têm a curiosidade de saber qual seria a idade do seu cão ou gato, se ele fosse gente.
É comum ouvir a máxima de que cada ano do cão corresponde a 7 anos do ser humano, mas não é bem assim.
O cão e o gato entram na puberdade por volta dos 6 meses de idade, enquanto o adolescente humano aproximadamente aos 13 anos.
E este é só 1 exemplo.
Outra consideração é o peso do animal. Um cão de porte pequeno tem uma expectativa de vida maior que um grandão.
Esta tabela correlaciona as idades, aproximadamente, facilitando a nossa compreensão:
Idade e Peso do Cão X Idade Ser Humano
1 – 10 Kg | 11 – 25 Kg | 26 – 44 Kg | > 45 Kg | |
6 meses | 17 | 8 | 6 | 8 |
12 meses | 22 | 12 | 8 | 12 |
18 meses | 25 | 20 | 12 | 16 |
2 anos | 27 | 23 | 16 | 22 |
4 anos | 29 | 39 | 22 | 40 |
6 anos | 36 | 51 | 40 | 55 |
8 anos | 46 | 63 | 55 | 75 |
10 anos | 55 | 75 | 75 | 94 |
12 anos | 62 | 85 | 94 | |
14 anos | 68 | 95 | ||
16 anos | 76 | |||
18 anos | 87 | |||
20 anos | 99 |
No caso do gatos, não há tanta variação de acordo com o tamanho. Mas há raças mais longevas que outras. Outro fator que diminui muito a expectativa de vida dos gatos é a obesidade.
GATO | HUMANO |
1 | 16 |
3 | 25 |
5 | 33 |
7 | 41 |
9 | 49 |
10 | 53 |
11 | 57 |
12 | 61 |
13 | 65 |
14 | 69 |
15 | 73 |
16 | 77 |
17 | 81 |
18 | 85 |
19 | 89 |
20 | 93 |
Vacinas em Cães e Gatos – Quando e Quais Usar?
Todos os cães e gatos precisam ser vacinados.
Mas quais vacinas aplicar? Quando? Até qual idade?
Inicialmente, é importante lembrar que para um animal responder bem à vacinação e ficar protegido, é necessário que ele esteja em boas condições de saúde e nutrição. Não se deve vacinar animais estressados, doentes, parasitados ou que apresentem carências nutricionais.
Os filhotes recém nascidos possuem capacidade de responder imunologicamente a diferentes vacinas, mas essa resposta é inferior do que aquela em animais adultos. Quando eles mamam o leite materno nos primeiros dias após o parto (este leite se chama colostro), os anticorpos do colostro impedem uma imunização adequada entre o nascimento e o desmame (ocorre aproximadamente com 10 semanas).
Estes anticorpos maternos no filhote atrapalham a resposta vacinal, mas nem sempre são suficientes para prevenir uma doença.
Por esta razao, nós veterinários iniciamos a vacinacao dos filhotes entre seis e oito semanas de vida e repetimos as aplicações com intervalos de 3 a 4 semanas até 14 ou 16 semanas (4 meses). Este esquema aumenta a chance de evitar doenças contagiosas desde a fase que a imunidade materna estava presente até o momento que o filhote tiver a capacidade de responder bem ao estímulo vacinal.
Há muitos anos, nós veterinários, recomendamos reforços anuais de vacinas contra raiva, cinomose, parvovirose, panleucopenia entre outras. Esses reforços exerceram um papel importante na prevenção de doenças em cães e gatos.
Recentemente, surgiram questões para refletirmos.
Todas as vacinas necessitam de reforços anuais? Estamos vacinando cães e gatos exageradamente? Essas vacinas podem causar danos ?
Essas perguntas precisam de muita reflexão e não existe uma resposta única para todos os animais.
O que determina se uma vacina precisa ou não de reforço, é a duração da imunidade causada por ela. Esta duração é variável para cada doença, sendo longa para cinomose, parvovirose, adenovirose e panleucopenia, e curta (podem ser meses), para a leptospirose. Assim o grau de proteção é diferente para cada doença.
A imunidade também pode variar de um animal para o outro.
Como as vacinas costumam ser múltiplas (mais de uma doença em uma única aplicação) e os estilos de vida (morar em casa, apartamento, ter acesso à terra etc) dos animais completamente diferentes, existe um protocolo, comum a todos os animais.
CÃES – 3 doses da vacina múltipla (óctupla ou décupla – cinomose, hepatite, parvovirose, adenovirose, parainfluenza, coronavirose e leptospirose), sendo a primeira dose entre os 45 e 60 dias e reaplicações com intervalos de 3 a 4 semanas.
O filhote só pode sair para passear na rua e se expor ao risco de contato com doenças após o término do esquema de vacinação, aproximadamente aos 4 meses de vida.
Mas este cuidado não significa que o filhote deve ficar isolado. Pelo contrário! Ele precisar ser sociabilizado, especialmente entre 3 semanas e 3 meses de vida. Saiba mais sobre sociabilização clicando aqui.
GATOS – 2 a 3 doses da vacina quádrupla ou quíntupla (rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e clamidiose na quádrupla e mais e FelV, na quíntupla), iniciando aos 2 meses e repetindo com intervalos de 3 a 4 semanas.
ANTI-RÁBICA – em geral, é aplicada na mesma data da última dose de vacina do protocolo dos filhotes, por volta dos 3,5 a 4 meses. No Brasil, deve-se repetir a vacinação anualmente, durante toda a vida do animal.
Existem outras vacinas disponíveis para prevenir doenças em cães e gatos:
CÃES-
- “Tosse dos Canis” (saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/gripe-canina-ou-tosse-dos-canis/) e alguns protocolos recomendam a aplicação da vacina contra Leptospirose a cada 6 meses.
- Leishmaniose é uma zoonose importante e precisa ser evitada – já existe uma vacina que pode ser aplicada em cães saudáveis e acima de 4 meses de idade. É fundamental realizar um exame de sangue antes da vacinação – somente animais negativos podem ser vacinados. O esquema de vacinação consiste em 3 doses com intervalo de 21 dias entre elas. A revacinação é anual.
Saiba mais em http://www.bichosaudavel.com/leishmaniose-visceral-canina-precisamos-evitar/
- Giardíase é uma doença causada por um protozoário que pode causar vômitos e diarreia e é considerada uma zoonose (pode ser transmitida ao seres humanos). A vacina contra giardíase não é recomendada para todos os cães, pois não induz alta proteção além de ser uma doença que costuma respoder bem ao tratamento.
GATOS: Clamidiose.
A eficácia das vacinas não essenciais é variável e, em geral a resposta ao tratamento é satisfatória.
As reações indesejáveis à vacinação costumam ser de hipersensibilidade (edema na face e coceira), dor local e/ou febre, mas também podem ser graves como a formação de tumores no local da aplicação (sarcoma principalmente em gatos) e uma possível predisposição a doenças auto-imunes.
Os idosos, apesar de já terem sido vacinados muitas vezes, também são suscetíveis às viroses, especialmente à cinomose.
Os esquemas vacinais devem ser estabelecidos pelo(a) veterinário(a) considerando os hábitos e a saúde de cada cão e gato. Isto é, o risco de exposição à doença em questão e a probabilidade de ocorrer uma reação indesejada.
Uma das vantagens da vacinação anual é a avaliação clínica do animal e a prevenção de doenças futuras, na visita veterinária.
A vacinação deve SEMPRE ser realizada por veterinários. A responsabilidade de examinar o animal antes de ser vacinado, controlar a conservação e procedência das vacinas é muito grande!
Vacinas compradas em lojas podem ser perigosas!
Converse com seu(sua) veterinário(a) de confiança e decidam qual o melhor programa de vacinação para seu(s) animal(is).
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