O objetivo da série “BICHOS!” é informar, discutir e educar as pessoas que convivem com animais para melhorar a relação homem-animal, tornando-a mais rica e proveitosa para ambos os lados.

Em 19 episódios, visitamos famílias e conversamos sobre planejamento e cuidados diversos com seus cães e gatos.

Para assitir o quinto episódio, sobre “Luto”, clique aqui.

Para saber mais sobre o processo de luto pela perda de um animal de estimação, clique aqui.

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A perda de um grande amigo ou parente costuma ser devastadora.

Nossos animais de estimação ocupam espaço semelhante em nossas vidas e a dor de perdê-los é enorme.

Eles são fonte de amor incondicional, segurança emocional e lealdade.

Eu costumo ouvir dos tutores dos cães e gatos: “Não quero nem pensar na morte dele, nunca estarei preparado”.

Talvez nunca estejamos preparados para a morte.

Mas a expectativa de vida de um cachorro ou gato gira em torno de 15 anos, logo, se tudo correr bem, eles morrerão antes de nós.

Nós sofremos tanto porque nos permitimos amar. Quem nunca teve a experiência incrível de viver com um animal, não sabe o que estamos sofrendo, mas também não sabem o que estão perdendo…

As atividades de rotina com nossos animais costumam promover diversão, relaxamento e até mesmo contatos sociais. Quando um animal morre, a rotina e o estilo de vida da família podem mudar completamente.

A situação ainda piora quando amigos e colegas de trabalho não compreendem nossa tristeza e as vezes ainda desdenham da nossa dor.

Chore! Não hesite em pedir ajuda, se necessário. Você não é a única pessoa a sofrer por este motivo!

É bastante comum ouvirmos dos amigos: “Era só um cachorro!” ou ainda, “Arrume logo outro animal”!

Para nós, amantes dos animais, a substituição é impossível. Podemos até vir a amar muito outro animal, mas a substituição não ocorre nunca!

Quando chegará o momento de adotar outro? Calma. Sinta sua dor, viva seu luto e depois decida.

Os animais são todos únicos, cada um do seu jeito especial.

O processo de luto é individual, não há um padrão para todas as pessoas.

Em geral o luto passa por diferentes fases: negação, raiva, negociação, depressão, culpa e aceitação – quando finalmente somos capazes de relembrar as boas lembranças e aceitar a morte.

Sempre me perguntam como devemos “apresentar” a morte para outro animal da casa.

Não se sabe exatamente se mostrar o corpo do animal que morreu ajuda na compreensão e/ou diminui a dor para o animal que fica.

Muito se pensa e reflete sobre o assunto, mas acredito que a melhor decisão seja a de cada família.

Eu não recomendo que todos da casa continuem mencionando o nome do animal que morreu e relembrem a rotina para o animal que continua na família. Acredito que eles são melhor preparados para as perdas do que nós e agem com mais naturalidade, especialmente se enfrentarmos o dia seguinte, sem grande alarde.

As questões de ordem prática, como decidir o destino do cadáver também são importantes.

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focinho do cachorro
rabo do gato