Viajar é muito bom, mas para quem tem animais de estimação é importante se planejar com antecedência!

Seu animal viaja com você,  fica em casa ou em alguma hospedagem?

Se decidir por levá-lo com você (opção mais divertida), certifique-se de alguns itens antes de partir:

  • seu animal está saudável? Na dúvida, leve-o ao veterinário antes
  • vacinação em dia – leve a carteira para comprovar em caso de acidente (seu animal pode se envolver em alguma briga ou até mesmo arranhar ou morder alguém)
  • use uma coleira com placa de  identificação (nome, telefone)
  • leve ração, em quantidade suficiente
  • leve os pote de água e comida
  • brinquedos, cama e tapete sanitário (se ele estiver acostumado) ou caixa sanitária + areia (gatos)
  • preventivo de pulgas, carrapatos e filariose em dia (saiba mais, clicando aqui)
  • se ele toma algum medicamento, leve em quantidade suficiente
  • se a viagem for de carro, evite alimentar seu animal antes, eles enjoam com muita frequência. Saiba mais sobre cinetose (enjoo de movimento) clicando aqui
  • se você já sabe que ele vomita, converse com o/a veterinário dele sobre alguma medicação preventiva
  • caixa de transporte ou cinto de segurança para transportá-lo de forma segura (saiba mais sobre caixa de transporte, clicando aqui)
  • se a viagem for interestadual ou para fora do país, cheque os documentos necessários (atestado de saúde emitido pelo veterinário, chip, exames de sangue)
  • algumas companhias aéreas permitem que o animal de porte pequeno viaje na cabine
  • sedação – para saber mais, clique aqui
  • tome cuidado com os gatos- se não estiverem muito acostumados ao novo ambiente podem se esconder, fugir e acabar se acidentando
  • se a família for ficar hospedada em um hotel, cheque se aceitam animais e se o terreno é todo cercado. Se for para casa de amigos, cheque se tem outros animais, se o espaço é fechado e  se existem plantas tóxicas e/ou produtos no jardim

Se optar por deixar seu animal:

  • visite e escolha em qual hospedagem seu animal vai ficar
  • reserve com antecedência
  • vacinação e preventivo de parasitos em dia
  • combine qual será a alimentação durante a estadia
  • deixe o telefone do seu veterinário e de algum responsável em caso de necessidade
  • não esqueça de levar os “pertences”-cama, potes, brinquedos para seu animal se sentir mais confortável
  • leve os medicamentos necessários
  • se for uma fêmea no cio, avise ao responsável da hospedagem
  • as vezes é possível deixar o animal em casa com algum amigo ou parente que concorde em se hospedar na sua casa e cuidar de seu animal. No caso dos gatos, acho a melhor opção (também existe o serviço de “cat sitter”)
  • atualmente, existem aplicativos (como o Dog hero) para encontrar famílias que desejam hospedar um animal em casa! Vale experimentar!

Boas férias! Divirtam-se!

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Sim! Eles podem passear!

É uma questão de hábito e preferências…

Sabemos que a vida confinada, dentro de um apartamento é muito mais segura, mas também muito mais sem graça que a liberdade da rua.

Já escrevi sobre este assunto, para saber mais, clique aqui.

Só a diferença de expectativa de vida entre gatos livres (4 anos) e gatos confinados (14 anos) já é impressionante!

Os perigos da rua são muitos: veneno, cães, humanos maldosos, atropelamentos, acidentes…

Mas o prazer de rolar na grama, de subir numa árvore também deve ser incrível para um gato.

É possivel melhorar a vida dos gatos confinados, promovendo um enriquecimento ambiental em casa (saiba mais clicando aqui).

A possibilidade de levá-los para rua, com guia e coleira, também pode transformar esta situação.

Mas não pense que é simples assim, comprar uma coleira, colocar no gato e passear feliz por ai!

É MUITO importante que o gato se acostume aos poucos.

Quanto mais jovem for o gato, mais fácil será a adaptação.

Se o gato for muito medroso e pouco socializado com outras pessoas e movimentação na casa, a tarefa pode ser muito difícil. Mas não impossível!

A palavra de ordem é paciência!

Lembre que o objetivo de passear com seu gato é melhorar a vida dele. Logo, se ele não estiver confortável, não faz sentido insisitir e forçar.

A coleira ideal para os gatos é a peitoral, de preferência um tipo que parece um colete.

Ela é mais confortável e segura. Os gatos são capazes de tirar uma coleira do pescoço em 5 segundos!

Existem alguns modelos, disponíveis na petshops.

Ela deve ser do material mais leve possível! Gatos têm a sensação tátil muito desenvolvida e detestam qualquer peso no seu corpo. (Saiba mais sobre o tato dos gatos, clicando aqui)

É importante que a coleira fique bem ajustada no corpo do gato. Nem frouxa, nem apertada.

O ideal é que seja possível passar 2 dedos entre o corpo do gato e a coleira.

Depois de comprada a coleira, devemos apresentá-la para o gato.

Não estranhe! Ele precisa primeiro conhecer a coleira para depois se acostumar com ela no corpo.

Deixe a coleira no chão, solta, para ele cheirar por alguns dias.

Vale a pena fazê-lo associar a coleira a sensações prazerosas, como petiscos, alimentos umidos, carinho e atenção.

Após alguns dias, coloque a coleira no gato, sem a guia atrelada.

Se ele estranhar, espere um pouco. Se ele ficar louco, andando de costas e desesperado para tirar, tire!

Insista mais alguns dias na “apresentação” da coleira e repita a operação.

Deixe o gato andar por aproximadamente 10 minutos com a coleira no corpo e promova brincadeiras dentro de casa: a caça ao tesouro (petiscos) é a mais indicada.

Se ele se movimentar, de maneira confortável com a coleira no corpo, podemos passar para o próximo passo.

Depois de alguns dias com a coleira no corpo por pouco tempo, coloque a guia também, mas deixe-a solta no chão, para ele arrastar.

O processo é parecido: ofereça sensações prazerosas e estimule seu gato a se movimentar com a coleira e guia no corpo.

Se ele estiver bem, comece a segurar a guia na mão, mas sem esticar nem puxar, de maneira leve, com a guia frouxa.

O próximo movimento é levá-lo para rua, por poucos minutos, de preferência com petiscos a cada passo, como na história de “João e Maria”!

Se o seu gato não quiser andar, não force. Sente ao lado dele e observem juntos o movimento do ambiente externo.

O ideal é começar em ambientes mais calmos, sem grande transito de carros, pessoas e animais. Uma portaria de predio pode ser ótima para este início.

Aos poucos aumente o tempo na rua.

Se vocês estiverem confortáveis, comecem a passear.

A possibilidade de levar gatos para passear abre portas para levá-los em viagens e programas nas casas dos amigos, imagine que bacana!

NUNCA FORCE SEU GATO! Se o processo estiver caminhando e ele passar por uma situação desagradável, andamos vários passos para trás.

Mas não se esqueça! Gatos que vão à rua precisam estar com a vacinação, vermifugação e preventivos de pulgas e carrapatos em dia.

Os cuidados que tomamos com os cães se aplicam aos gatos: não deixe-os sozinhos sem supervisão e cuidado com as “porcarias” da rua, como restos de alimentos, inseticidas nos jardins, venenos nas garagens etc

 

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O objetivo desta série é informar, discutir e educar as pessoas que convivem com animais para melhorar a relação homem-animal, tornando-a mais rica e proveitosa para ambos os lados.

Para assistir o oitavo episódio da segunda temporada, clique aqui.

Quando você viaja, leva seus animais com você?

Ou eles ficam? Numa hospedagem, em casa ou na casa de parentes ou amigos?

Este assunto merece planejamento…

Saiba mais sobre o assunto, clicando aqui.

E se o seu cachorro enjoa na viagem, não é motivo para não levá-lo!

Saiba mais sobre cinetose, o enjôo do movimento, clicando aqui.

 

 

 

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