A mastite é uma infecção bacteriana nas glândulas mamárias, que ocorre nas fêmeas e raramente nos machos.

Ela pode acometer uma ou mais glândulas e geralmente se desenvolve em fêmeas lactantes (que estão amamentando).

A mastite ocorre mais frequentemente nas cadelas do que nas gatas.

A infecção bacteriana costuma ser ascendente, as bactérias “sobem” através do orifício da mama, mas também pode ser uma consequência de um trauma (os filhotes podem causar machucados nas mamas) ou por via hematogênica (através de bactérias presentes no sangue).

Fêmeas de “patinhas curtas” costumam apresentar mais casos de mastite pelo fato das mamas estarem muito próximas e as vezes até arrastarem no chão.

A falta de higiene também pode contribuir para a infecção.

A mastite costuma ser muito dolorosa e precisa ser tratada.

Se as mamas estiverem quentes, avermelhadas, apresentarem secreção amarelada e a cadela ou gata demonstrar dor quando amamenta, pode ser um quadro de mastite.

Sinais gerais de infecção como febre, apatia, falta de apetite e filhotes recém nascidos doentes também podem ser indicativos da doença.

O diagnóstico costuma ser simples, através do exame físico da fêmea.

Pode ser necessário realizar exames complementares de sangue, análise da secreção da mama, cultura bacteriana ou até mesmo uma citologia do material aspirado.

O tratamento deve ser prescrito pelo medico(a) veterinário(a), considerando além de tratar a infecção oferecer conforto e controle da dor para a paciente.

Compressas de água morna podem aliviar o desconforto. Mas cuidado com a temperatura! Teste sempre na sua própria pele antes de aplicar nas mamas da sua cadela ou gata.

Se a mastite afetar muitas mamas, pode ser necessário afastar os filhotes da amamentação e oferecer outra alimentação para eles.

Em alguns casos, basta fazer uma suplementação.

Para saber mais sobre como alimentar filhotes, clique aqui.

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Sim, cachorros e gatos podem roncar! E às vezes, muito alto!

O ronco acontece quando existe algum bloqueio na passagem do ar pelo trato respiratório superior.

Isto significa que entre a entrada do ar pelas narinas até a traqueia (o “tubo” que leva o ar até os pulmões) pode ocorrer uma obstrução e o fluxo de ar parcialmente interrompido promove barulhos que conhecemos como ronco.

Existem muitos fatores que podem causar esta dificuldade na passagem do ar:

  • conformação da face- raças braquicefálicas (de cara “achatada”) como o buldogue francês, pug, boxer, shih tzu, possuem as cavidades nasais pequenas, é normal que ronquem. Muitas vezes o palato mole (parte de trás do céu da boca) também é muito longo e dificulta a passagem do ar (neste caso o tratamento pode ser cirúrgico).
  • obesidade- alguns quilos a mais podem causar uma pressão extra no sistema respiratório, causando o ronco. Geralmente, basta emagrecer! Saiba mais clicando aqui
  • congestão nasal- assim como em humanos, o nariz entupido provoca roncos! Alergias, infecções e até mesmo tumores ou pólipos podem causar esta congestão.
  • posição de dormir- assim como nós, dormir de barriga para cima costuma ser pior que dormir de lado, ronca-se mais.

Na maioria dos casos, roncar não é um problema se o animal consegue dormir bem e respira normalmente quando está acordado.

Os gatos também podem roncar! Especialmente os da raça persa que possuem a cara achatada e as narinas muito pequenas.

Se você está preocupado com o ronco ou a respiração do seu animal, preste atenção se ele apresenta alguma secreção nasal, sangramento ou espirros e leve-o para atendimento veterinário.

Para saber mais sobre gripe canina, clique aqui.

 

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Esta situação é bastante frequente: os veterinários sugerem um procedimento que requer anestesia ou sedação e os tutores dos animais morrem de medo!

Normal, toda anestesia oferece risco.

Os cães e gatos não costumam suportar alguns procedimentos, como a limpeza dos dentes e a retirada de espinhos (quase sempre de ouriço-cacheiro) sem diminuírem sua reatividade.

Em humanos, é possível realizar uma cesariana com a mãe anestesiada somente da cintura para baixo!

Nossos pacientes não permitem, eles tentariam fugir de qualquer maneira!

Existem diferentes tipos de anestesia.

  • Anestesia geral – “ausência de sensação”, perda total de sentimentos ou sensações.

Indicada para cirurgias abdominais, ortopédicas e neurológicas.

  • Anestesia local- bloqueio da dor, em um local específico. Pode ser aplicada diretamente na região a ser tratada ou nos nervos responsáveis por uma certa região, anestesiando uma área maior do corpo (Ex: anestesia do braço aplicada na axila; anestesia epidural, aplicada na coluna vertebral gerando anestesia da cintura para baixo).

Indicada para remoção de pequenos tumores de pele, suturas de ferimentos, em animais tranquilos.

  • Sedação – promove relaxamento muscular e dependendo da droga utilizada, alivio da dor.

Indicada para limpeza de feridas doloridas, remoção de espinhos, abscessos, desobstrução urinária etc.

A internet e os “amigos” sempre contam histórias horríveis sobre os riscos e as mortes causadas por anestesia.

Cuidado!

Muitos procedimentos que requerem anestesia oferecem mais risco se não forem tratados! O maior exemplo é a piometra (saiba mais aqui), infecção uterina que precisa ser tratada cirurgicamente.

Outro exemplo comum é a remoção de tártaro. Alguns animais apresentam uma infecção grave na boca que pode acometer outros órgãos (como rins, coração), saiba mais clicando aqui.

Atualmente, as clínicas e hospitais veterinários estão equipados e preparados para anestesiar cães e gatos com muita segurança, monitorando o paciente durante o procedimento.

É fundamental realizar exames pré-operatórios (hemograma, bioquímica, avaliação cardíaca e respiratória) e examinar o animal antes de anestesiá-lo.

Muitos acreditam que seu animal, em particular, é sensível à anestesia. Algumas raças são sensíveis a algumas drogas, mas raramente à anestesia.

Reações podem ocorrer, mas na maioria das vezes, são reversíveis.

Geralmente, cada paciente recebe um protocolo anestésico diferente, de acordo com sua idade, tamanho e necessidades.

Muitas complicações ocorrem após a anestesia, quando o animal está se recuperando. Este é um momento importante para monitorar o animal.

É difícil prever quanto tempo o animal vai demorar para se recuperar e “acordar”. Varia bastante, depende de cada animal.

O controle da dor no pós cirúrgico é importantíssimo.

A maioria dos animais não chora de dor, somente ficam quietos, por isso converse sempre com a/o veterinário e tire todas as suas duvidas.

 

 

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Todos os cães e gatos soltam pelos.

Alguns mais, outros menos.

Nos lugares aonde as estações são bem definidas, é comum observamos uma maior queda de pelos quando o calor se aproxima.

Mas aqui no Brasil, costumamos conviver com a queda de pelos durante todo o ano.

Muitos se enganam, acreditando que cães de pelo curto perdem menos pelo, nem sempre…

Independente da perda normal de pelos, os cães e gatos podem apresentar doenças de pelo que agravam o problema (para saber mais, clique aqui).

A melhor maneira de evitar pelos por toda casa, é escovando seu animal de estimação diariamente.

Saiba mais sobre escovação, clicando aqui.

Mas nem sempre conseguimos evitar e na hora de receber visitas ou de sair, percebemos que estamos num ambiente peludo!

Algumas dicas podem ajudar:

  • aspirador de pó- é o campeão no quesito “remover pelos da casa”, mas evite usá-lo ao lado de animais medrosos!
  • varrer a casa ajuda, mas feche a janela! O vento pode jogar no time contrário…
  • limpe o filtro do ar condicionado frequentemente
  • limpe a “caminha” do seu cão ou gato
  • esponja úmida –  funciona muito bem em sofás, almofadas e tecidos em geral
  • use capas nos sofás
  • fita adesiva, existem rolos específicos para remoção de pelos das roupas
  • guarde suas roupas no armário! Seu gato é branco? Atenção ao usar preto! E vice-versa!luva borracha
  • deixe o armário fechado! Os gatos adoram dormir nas nossas roupas
  • LUVA DE BORRACHA-  é minha opção favorita, funciona muito bem. Qualquer luva serve! Retira 98% dos pelos facilmente

Quem gosta e quer conviver com bichos, deve se acostumar com os pelos!

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Os gatos possuem necessidades naturais e com a vida moderna muitos passaram a sofrem diversas influências, tais como:

Restrição de espaço em casas e apartamentos

• Pouca circulação para o ambiente externo

• Mudanças de casa

• Reformas ou mudanças de mobília

• Eventos e festas

• Introdução de novos moradores (bebê ou novo animal)

• Estada em hotéis

• Ida ao Veterinário e internações

• Transporte

Todas estas situações adversas podem causar distúrbios comportamentais, tais como: arranhar móveis, se esconder com frequência, urina fora da caixa sanitária e pânico da caixa de transporte.

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O movimento de “esfregar” a cabeça e o corpo em móveis, paredes e cortinas demonstra que os gatos se sentem seguros e confortáveis no ambiente. Durante este movimento, há a liberação de uma substância chamada Feromônio Facial Felino que transmite a mensagem de segurança e tranquilidade.

A multinacional francesa Ceva Saúde Animal, referência mundial em comportamento animal traz ao Brasil o Feliway ® , o segredo dos gatos felizes 

  O que é o Feliway ® ?

  Líder no mercado de comportamento felino com mais de 10 anos de sucesso

na Europa e nos Estados Unidos. É um análogo sintético com a mesma ação do

feromônio facial felino cientificamente comprovado e indicado para dar segurança

e tranquilidade aos gatos, principalmente sob situações adversas do dia a dia

do animal. Os feromônios são espécie-específicos, ou seja, apenas os felinos

conseguem detectar e não há nenhum efeito em humanos.

Feliway pode ser encontrado em 2 apresentações: spray e difusor.

O spray é indicado para locais específicos, como o móvel alvo das arranhaduras, para a caixa de transporte e locais que o gato urinou indevidamente.

Já o difusor, deve ser colocado na tomada de um cômodo que o gato frequente bastante ou que tenhamos o interesse que ele passe a frequentar, como uma sala movimentada, por exemplo.

Na clínica que trabalho, a VetClinic na Gávea, RJ, tem um Feliway difusor na sala de espera!

Assim, passamos para os gatos, uma mensagem olfativa de tranquilidade.

Para saber mais sobre o ato de arranhar móveis, clique aqui.

Se o seu animal é tímido e/ou medroso, clique aqui.

O animal que urina fora da caixa, pode ter diferentes motivações para fazê-lo. Para saber mais, clique aqui.

Acostume seu animal a caixa de transporte! Saiba como, clicando aqui.

Assista o vídeo do Feliway aqui.

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Muito se fala sobre a alimentação dos cães e gatos.

Eu mesma já publiquei textos sobre dieta caseira/alimentação natural (clique aqui), como escolher a melhor ração (clique aqui ) e como ajudar os cães que não gostam de ração (clique aqui).

Mas aonde “servir” o alimento?

Existem muitos tipos de comedouros disponíveis no mercado.

Os clássicos de plástico, de louça, pintados, de Ágata, de vidro, de barro, altos, baixos…

Farei algumas considerações:

Plástico- raramente quebram, mas alguns animais podem apresentar uma irritação na pele, especialmente na região do queixo (também chamada de acne)

Vidro e louça- fáceis de higienizar, mas quebram facilmente

Ágata- fáceis de higienizar, não quebram, mas podem enferrujar com o tempo

Inox/metal- fáceis de higienizar, não quebram

Altos- indicados para cães com megaesôfago (o esôfago, tubo que liga a boca ao estômago, apresenta uma flacidez dificultando a “descida” do alimento – pode ocorrer em filhotes ou adultos- o alimento é regurgitado após sua ingestão)

Também são indicados para cães com problemas de coluna, especialmente cervicais (pescoço), quando devemos evitar que o cão abaixe a cabeça

Grande- não recomendo, é melhor dividir a quantidade de alimento diário em várias refeições, especialmente se o cão é muito voraz e come rapidamente

Quando o cachorro se alimenta desta forma, podemos usar um comedouro que dificulte a apreensão de muito alimento de uma só vez, como estes.

comedourocomedouro cão

 

Também existem opções divertidas, que fazem com que o cão brinque e se exercite para comer, como este oval. Colocamos a ração dentro e ela vai saindo aos poucos, de acordo com a movimentação.

comedouro ativo

Desta forma, evitamos que o animal engula ar junto com o alimento e coma mais devagar, evitando que ele regurgite logo em seguida.

Normalmente o comedouro fica na cozinha ou área, mas devemos prestar atenção se este local é adequado.

Muitas vezes é nesta parte da casa que guardamos produtos de limpeza.

Também precisamos evitar a tentação! Cozinhar alimentos cheirosos, pode ser irresistível para o cão! E para quem cozinha também! Quem nunca resistiu a um olhar pidão…

Pode ser interessante variar o local do comedouro, especialmente para cachorros possessivos que protegem seu alimento.

Numa casa com cães e gatos, temos que evitar que os cachorros comam a comida deles, o que acontece com frequência.

A solução mais fácil e posicionar o comedouro do gato em um local alto, como uma prateleira, bancada ou até mesmo em cima da geladeira!

Desta forma, o gato acessa de maneira fácil (e ainda faz exercício!) e o cão não alcança.

Para saber mais sobre alimentação de gatos, clique aqui.

 

 

 

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As primeira decisões a serem  tomadas são:

  • qual alimento usar
  • o quanto oferecer
  • como oferecer
  • em qual frequência

Para ajudar a escolher a ração seca, clique aqui.

Em relação ao tipo da ração, no caso dos gatos, precisamos considerar as rações úmidas.

A principal diferença é que as rações úmidas contém mais água.

Os gatos têm sua origem no deserto e por este motivo não desenvolveram o hábito de beber muita água. Muitas vezes, a quantidade de líquido presente na presa caçada (um ratinho!) era satisfatória para manter um gato hidratado.

Nas doenças urinárias, sempre recomendamos que o animal aumente a ingestão de líquidos e a ração úmida contém bastante água, ajudando a enfrentar o problema.

Para saber mais sobre como estimular um gato a beber água, clique aqui.

Quando o gato apresenta alguma dificuldade em mastigar (problemas dentários ou bucais) ou outra doença que exija uma dieta especial, as rações úmidas podem ser uma boa opção.

A maioria dos gatos adora as rações úmidas, mas é importante que ele conheça a textura e o sabor desde filhote.

A frequência da alimentação dos gatos deve ser maior que a dos cães, porque na natureza, eles caçam aproximadamente 8-10 pequenas presas por dia.

Os gatos gostam de “beliscar” o dia todo, mas quando temos um animal com tendência a obesidade, pode ser perigoso deixar o alimento disponível o dia todo.

Os filhotes até 6 meses de idade precisam ter alimento disponível (específico para filhotes) durante todo dia.

A maioria das pessoas mantém este esquema para os gatos adultos também.

Além do risco da obesidade, este método não é eficaz quando temos mais de um gato em casa e precisamos controlar quem está comendo e o quanto está comendo.

Quando a opção é deixar a ração seca no comedouro, é fundamental controlar a quantidade.

Podemos dividir em várias pequenas porções e vamos preenchendo aos poucos, conforme o gato come. Assim a ração fica sempre fresquinha.

Mas o meu método favorito de alimentação é aquele que o gato precisa “caçar” para comer”!

Como não temos como oferecer uma alimentação à base de caça, usamos a criatividade…podemos rechear brinquedos, “miolos” de papel higiênico, potinhos de iogurte entre outras ideias, como esconder pela casa, colocar no alto da prateleira embaixo de uma caixa…

Além de estimular o animal fisica e mentalmente, mantemos os animais envolvidos em uma tarefa desafiadora e eles ficam muito satisfeitos em conseguir cumprí-la!

O ideal é que o gato esteja acostumado a este esquema desde filhotes. Se não, é importante fazer uma mudança gradual, sempre acompanhando se ele está realmente interessado e se alimentando de forma adequada.

no bowl feeding alimentacao ativa

Existem vários tipos de brinquedos para estimular uma aimentação mais ativa para os gatos, estes são alguns exemplos. kong-cat-wobbler

 

 

 

 

 

Quando a família fica muitas horas fora, é possível oferecer uma quantidade maior, mas corremos o risco do gato comer tudo de uma vez só e continuar pedindo…miando, geralmente.

Se o seu gato mia muito, clique aqui.

Nas casas com muitos gatos, especialmente se eles têm necessidades nutricionais diferentes (um é filhote, o outro está acima do peso, outro tem insuficiência renal etc), o ideal é alimentar os gatos em cômodos diferentes.

Deixá-los separados, por aproximadamente 20 minutos, costuma ser o suficiente. Neste caso podemos dividir a quantidade total em algumas refeições, nunca menos que duas.

Os gatos se sentem inseguros e ameaçados se forem obrigados a comer próximo de outro(s) gato(s).

Na natureza ele caçam e comem sozinhos!

Os gatos são muito rotineiros, isto é, quando instituímos um esquema alimentar precisamos mantê-lo praticamente por toda a vida deles!

É claro que é possível mudar, mas nem sempre é simples…

Todos os pacotes de ração trazem impresso uma tabela com as quantidades ideais de acordo com a idade e o peso do gato.

Estas recomendações devem ser respeitadas.

Um dos principais sinais de que um gato está doente é a inapetência (parar de comer), logo é fundamental controlar o apetite do seu gato para mantê-lo saudável!

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Todos se entreolham na sala…um certo constrangimento no ambiente…que fedor!

A culpa é do cachorro, claro!

Os problemas digestivos mais comuns em cães e gatos são a diarreia e o vomito, que sempre precisam ser considerados e tratados.

Mas e a flatulência? É normal?

Sim!

As bactérias que vivem no trato digestivo dos mamíferos, em harmonia, nos ajudam a digerir o alimento, mas produzem gás neste processo.

Só devemos nos preocupar com os gases, se estiverem ocorrendo em excesso.

As causas do excesso de gases podem ser:

1 -ingestão de ar

  • enquanto o animal se alimenta- aqueles glutões que engolem a comida em segundos
  • doenças respiratórias – ao se esforçar para respirar, a animal engole ar
  • alguns brinquedos – ao morder, acabam engolindo muito ar

2- excesso de produção de gás no trato digestivo

  • doenças intestinais
  • pancreatite
  • intolerância/alergia alimentar

Para definir o diagnóstico, pode ser necessário realizar exames complementares ao exame clínico, como ultrassonografia, exames de sangue, endoscopia/colonoscopia entre outros.

E como lidar com um animal que elimina muitos gases?

  • considere mudar a dieta – alguns animais são intolerantes a algumas fontes de proteína e carboidratos. Ao mudar a dieta, faça de forma gradual, em aproximadamente 1 semana
  • existem dietas terapêuticas – são muitas opções, com diferentes origens proteicas, sem cereais, para animais com problemas intestinais etc.
  • alimente seu cão mais lentamente – existem comedouros específicos para esta finalidade, mas podemos improvisar usando uma forma de pudim ou até mesmo espalhando a ração no chão
  • os probióticos podem ajudar muito, converse com o/a vet. que cuida do seu animal
  • algumas drogas podem ajudar (carvão ativado, simeticona) , mas é importante checar com o/a vet. que acompanha seu cão

Os gatos também podem eliminar gases, mas não costuma ser tão frequente quanto os cães.

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Os gatos não precisam tomar banho para ficarem limpos.

Eles mesmos se lambem e se penteiam por horas durante um dia para cuidarem da sua higiene.

A língua do gato é repleta de espículas que parecem cerdas e funcionam como uma escova.

Por este motivo eles acabam engolindo muitos pelos, especialmente se a pelagem é longa.

lingua gato

espículas na língua

Nós devemos escovar nossos gatos diariamente para retirar o máximo de pelos possível  e para massagear e inspecionar a pele, verificando se há lesões, pulgas etc. Desta forma também evitamos que nossa casa fique com muitos pelos espalhados.

Evite usar escovas com cerdas finas e pontudas, gatos possuem uma sensação tátil muito desenvolvida e preferem escovas com cerdas macias. Você pode escovar suavemente a testa e “bochechas” do seu gato com uma escova de dentes e observar sua reação! Aos poucos vá escovando o corpo dele na região da coluna em direção a cauda e se ele estiver gostando, fiquem à vontade!

Outro motivo para evitarmos os banhos nos gatos é para não retirarmos o cheiro do seu corpo.

Os gatos se reconhecem pelo cheiro e quando eles tomam banho, é como se perdessem a identidade. Este é o principal motivo para evitarmos ao máximo dar banho nos gatos.

É bastante comum gatos que vivem na mesma casa brigarem se um deles vai à petshop tomar banho, por exemplo.

É como se o gato que volta para casa sem seu cheiro próprio fosse um gato novo para aquele que ficou em casa.

Se seus gatos brigarem após um período de distanciamento entre eles (internação, viagem ou até mesmo um banho), siga as recomendações do texto “Briga de Gato”, clicando aqui.

A maioria dos gatos não gosta de água, mas existem muitas exceções, a internet está repleta de vídeos de gatos que adoram água (para ver alguns, clique aqui).

Em alguns casos, pode ser necessário dar banho no gato, como nos tratamentos dermatológicos ou se ele se sujou com algum produto tóxico como tinta, por exemplo.

Se o animal está impossibilitado de se limpar sozinho (casos de obesidade e incapacidades físicas) ou para remover um cheirinho desagradável do ânus e patinhas, eu recomendo o uso de lenços umedecidos. Eles são seguros (não causam intoxicação), removem a sujeira e existem opções sem fragrância, o ideal para não interferir na percepção olfativa do seu gato.

Se for realmente necessário e você acredita ser capaz de dar um banho no seu gato, eu recomendo o seguinte esquema:

  • cheque o tamanho das unhas do seu gato e se necessário, apare as pontas finas para evitar se machucar com eventuais arranhões (saiba mais sobre corte de unhas aqui)
  • encha 3 baldes de água morna, de preferencia dentro do box e deixe tudo pronto e a mão antes de pegar o gato. Feche a porta do banheiro e do box, evitando fazer barulhos e movimentos bruscos
  • mergulhe com cuidado o corpo do gato até o pescoço no 1º balde
  • retire o gato e use o produto (xampu, sabonete prescrito pelo veterinário) – na maioria da vezes é importante deixá-lo 5 a 10 minutos em contato com a pele para o efeito terapeutico desejado – neste caso o desafio é ainda maior
  • mergulhe-o no 2º balde, retire o exceso de água com cuidado e por fim no 3º balde para retirar todo o produto. Se certifique que não há resíduos no corpo dele e remova o excesso de água com as mãos
  • seque muito bem, com toalha ou secador – que eles costumam detestar! Se o dia estiver quente, pode ser melhor secar ao sol. Se for necessário o uso de secador, o ideal é que o gato esteja habituado, para evitar estresse.
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Todos sabemos que a febre é um aumento anormal da temperatura corporal.

Acredita-se que ela é uma tentativa do corpo para combater uma infecção.

A área cerebral que controla a temperatura do corpo responde a uma invasão por vírus ou bactérias, que por não suportarem a temperatura alta, podem ser destruídos.

A febre é diferente da hipertermia, que é um aumento da temperatura devido as influencias externas.

Quando um ambiente está muito quente e/ou quando o animal não consegue ficar ofegante para perder calor, sua temperatura aumenta.

A hipertermia ocorre quando a temperatura do ambiente está acima dos 30ºc ou quando o animal fica dentro de um carro exposto ao sol ou quando se exercita demais, por exemplo.

Este quadro, que chamamos de intermação, pode ser muito grave e até levar o animal a morte (saiba mais, clicando aqui).

Nestes caso observamos o animal muito ofegante, com aumento das frequências respiratória e cardíaca.

Animais com febre não costumam apresentar estes sintomas.

A temperatura normal dos cães e gatos oscila em torno de 38ºc e 39,5ºc, mensurada através do termômetro, no ânus.

Existem termômetros modernos, digitais, que podem mensurar a temperatura corporal do animal, sem nem precisar encostar nele!

Quando conhecemos muito bem a temperatura normal da pele dos nossos animais, podemos desconfiar que ela está alta, mas a confirmação precisa ser feita através do termômetro.

As causas mais comuns são: infecções, inflamação, câncer, doenças auto-imunes e idiopáticas (causas não definidas).

Precisamos prestar atenção em sinais como prostração, falta de apetite, feridas abertas e quando os animais apresentam  comportamentos diferentes, quando se escondem, por exemplo.

Os cães e gatos não costumam chorar ou reclamar de dor e/ou desconforto. Eles ficam quietos.

NÃO É VERDADE QUE A FEBRE DEVE SER AVALIADA ATRAVÉS DA TEMPERATURA DO FOCINHO!!!

O focinho pode variar entre úmido, seco, quente, frio de acordo com o ambiente que o animal está!

Na dúvida, leve seu animal para atendimento veterinário.

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