A cinomose é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus.

Esta virose só acomete os cães (lobos, furões, raposas também) e não se desenvolve em gatos e seres humanos.

Os sintomas podem ser muito variados pois o vírus afeta os sistemas respiratório, gastrointestinal e nervoso.

A transmissão se dá através do contato direto entre cães mas também pode ocorrer por contato com secreções dos olhos, narinas, urina, objetos contaminados e até pelo ar.

Os filhotes entre 3 e 6 meses costumam ser os mais acometidos, mas a cinomose pode ocorrer em qualquer idade, sexo e raça. Os idosos também ficam mais suscetíveis, especialmente se deixarem de ser vacinados.

A vacinação previne a doença, mas infelizmente no Brasil, muitos cães não são adequadamente vacinados.

Para saber mais sobre vacinação, clique aqui.

Os sintomas da cinomose podem ser brandos ou severos e geralmente os primeiros a serem notados são: secreção ocular e/ou nasal, dificuldade respiratória, tosse e prostração.

Ao longo do curso da doença podemos notar: inapetência, desidratação, vômitos, diarreia, incoordenação motora, convulsões, tremores musculares, paralisia entre outros.

Nem sempre é fácil fechar o diagnóstico pois muitos dos exames sofrem influências da imunidade do animal e podem não ser conclusivos. A história e sinais clínicos são muito importantes.

É preciso avaliar o estado geral do animal através de exames de sangue, RX tórax, exames das secreções e testes neurológicos.

Infelizmente não existe um tratamento específico para a cinomose, o objetivo é fortalecer o sistema imunológico do paciente e controlar as infecções secundárias. Dependendo da resistência do animal e da força do vírus, ele pode se recuperar. Alguns animais podem ficar com sequelas neurológicas como “tiques nervosos”, paralisias e convulsões (para saber mais, clique aqui).

Nestes casos, o tratamento com acupuntura ajuda muito.

É fundamental que o paciente se alimente bem e receba as medicações indicadas.

Os animais doentes devem ficar isolados para não contaminarem outros cães, assim como os potes de água e comida também devem ser desinfetados antes de serem usados por outros cachorros (água sanitária).

Os filhotes que ainda não terminaram o esquema de vacinação, não devem passear no chão da rua nem encontrar cães que não sabemos se são saudáveis e vacinados.

Se o seu animal está doente, não desanime e faça todo o tratamento indicado.

Na minha vida profissional já tratei diversos casos, com sucesso!

Vale a pena tentar!

 

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A surdez ou a diminuição da capacidade de ouvir pode acometer os cães e gatos por diversos motivos.

As alterações nas orelhas e ouvidos são as causas mais comuns: infecções, inflamações, presença de tampões de cera entre outras.

Também existem causas neurológicas como alterações cerebrais (tumores, por ex.), no ouvido interno e no nervo responsável pela audição que podem diminuir a audição dos animais.

Alguns animais podem nascer surdos ou se tornar surdos ainda jovens (em geral causada por uma toxidez medicamentosa).

Já foram descritos casos de surdez hereditária em mais de 35 raças de cães e nestes casos, os animais não devem reproduzir. Nos gatos, a tendência para surdez hereditária costuma ser observada em gatos de pelagem branca e olhos azuis (mas isto não significa que TODO gato branco de olhos azuis é surdo!)

Estas são as raças mais comuns no Brasil:

  • Akita
  • American pit bull terrier
  • American Staffordshire terrier
  • Beagle
  • Border collie
  • Boston terrier
  • Boxer
  • Bull terrier
  • Buldogue Inglês
  • Cocker spaniel
  • Collie
  • Dalmata
  • Doberman pincher
  • Dogo Argentino
  • Setter Inglês
  • Fox terrier
  • Dogue Alemão
  • Maltes
  • Poodle
  • Old English sheepdog
  • Papillon
  • Pointer
  • Rhodesian ridgeback
  • Scottish terrier
  • West Highland white terrier

Mas os casos mais comuns são os idosos que perdem a audição, conforme a idade chega. Para saber mais sobre animais idosos, clique aqui.

Se a surdez (ou diminuição da capacidade de ouvir) for unilateral, dificilmente conseguiremos confirmar porque é necessário usar um equipamento especializado, que geralmente só está disponível em Universidades.

Devemos suspeitar de surdez quando um filhote não responde aos nossos chamados, especialmente quando não podem nos ver. Também é comum eles apresentarem um sono “pesado”, não acordam quando fazemos barulho ao lado dele, se a causa for nas orelhas, eles balançam muito a cabeça e sacodem as orelhas frequentemente.

O primeiro passo é levar o animal para consulta veterinária. Neste momento as orelhas e ouvidos precisam ser examinados e também podemos fazer alguns testes simples com barulhos para observar as reações do animal.

Pode ser necessário fazer um exame de imagem complementar (RX, Ressonância Magnética ou Tomografia) se a suspeita for uma causa neurológica.

Se a causa for uma inflamação, infecção ou a presença de um corpo estranho (pode ser algodão, muita cera) o tratamento é instituído imediatamente e rapidamente percebemos uma melhora no quadro. Nos casos mais graves, pode ser necessário sedar o animal para fazer uma limpeza cuidadosa.

Para saber mais sobre limpeza de orelhas e ouvidos, clique aqui.

As causas neurológicas não podem ser tratadas e infelizmente os cães e gatos não se adaptam bem aos aparelhos auditivos.

Os cães e gatos são capazes de perceber as vibrações dos sons, facilmente. Mas isto não significa que eles escutam. Uma batida de palma forte, uma porta batendo e até mesmo os passos no chão podem ser percebidos por eles.

Devemos usar esta capacidade muito desenvolvida, para ajudá-los.

Também é possível ensinar uma linguagem de sinais, no treinamento dos cães.

O maior cuidado que devemos ter com cães e gatos surdos é com a segurança deles.

Podemos colocar um guizo na coleira deles, para facilitar a localização do animal em casa.

Passear na rua pode ser um grande perigo, já que eles não escutam o barulho de um carro se aproximando, por exemplo.

Estes animais precisam ser monitorados de perto, nunca sair na rua sem coleira, guia e supervisão.

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Assim como para nós humanos, a música pode exercer efeito calmante nos animais.

Os cães podem ficar nervosos e ansiosos por diferentes motivos, como:

  • ficar sozinho em casa (para saber mais, clique aqui)
  • visitas ou obra em casa
  • andar de carro (para saber mais, clique aqui)
  • medo de barulhos – fogos, tiros, trovões (para saber mais, clique aqui)

As manifestações desta ansiedade são muito variadas:

  • destruição de objetos, móveis, paredes
  • fezes e urina em locais não apropriados
  • vômitos
  • se lamber, morder e até arrancar pelos
  • latir ou uivar exageradamente

É claro que devemos avaliar cada situação de maneira individual e única, mas sempre podemos ajudar.

Alguns animais podem precisar de atendimento especializado e medicamentos para controlar a ansiedade e o medo.

O tratamento costuma envolver várias modificações na rotina do animal e da família, nem sempre fáceis de realizar.

Mas todas as medidas que pudermos tomar, são sempre bem vindas!

É muito comum ouvirmos que deixar a TV ou rádio ligados pode deixar os cães mais calmos. Mas nem sempre é verdade!

Imagine se no meio da programação começa um filme com explosões?

Dependendo dos sons emitidos, o estresse pode até piorar.

Mas algumas músicas podem ajudar muito!

Nem toda música clássica é calmante, mas há alguns anos já se utiliza o som da harpa para acalmar cães, gatos, chimpanzés entre outros animais.

Seria muito legal se os abrigos, canis e até o compartimento para animais nos aviões fossem equipados com caixas de som e delas saíssem música para cães!

Este tipo de música foi desenvolvida especialmente para acalmar cães, usando o repertório de Bach, Beethoven, Brahms entre outros. A diferença é que a dinâmica é calma, do início ao final da música.

O compositor e produtor Tom Nazziola fez uma coleção maravilhosa que acalma nossos bichos e nos acalma também!

Podemos usar a música para ouvir em casa, quando saímos, nas viagens de carro, em situações estressantes e sempre que precisarmos.

Vale a pena experimentar!

http://www.musicmypet.com/

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O comportamento predador dos cães não faz parte somente do passado selvagem desta espécie.

Apesar deles não precisarem mais caçar para se alimentar, todos os cachorros possuem habilidades físicas, sensoriais e podem se interessar por caçar.

Mas sabemos que nem todo cachorro se interessa e/ou é capaz de realmente caçar.

Alguns fatores são muito importantes, como a tendência da raça (os cães pastores são muito motivados, por ex.), a experiência (o sucesso de ter conseguido caçar é um reforço enorme!), a real oportunidade (estar livre num local com presas potenciais) e a presença ou não de outros cães para formar uma matilha.

A motivação também é muito importante!

Originalmente, a motivação para caçar era a fome, mas atualmente os cães são alimentados por nós humanos (mesmo os cães abandonados tendem a comer nossos restos ao invés de caçar).

Um cão com fome é capaz de procurar, achar e capturar sua presa. Eles são tão preparados para esta função, que acionam todos seus sentidos e habilidades: memória, mapas mentais, olfato (muito mais poderoso que o nosso!) e visão. Para saber mais sobre os sentidos caninos, clique aqui.

Numa situação de caça real, os cães tendem a trabalhar em grupo (6- 10 animais adultos) cercam a presa e quando conseguem pegá-la, devoram o máximo possível de uma só vez mesmo que não consigam comer aquilo tudo. Assim que eles voltam para o grupo, podem regurgitar o alimento para os cães que ficaram “em casa”, geralmente as cadelas com suas ninhadas.

Os instintos predadores dos nossos cães domésticos ainda persistem, mas de maneira bem mais suave que seus antepassados.

Algumas raças, especialmente aquelas de esporte e/ou trabalho costumam ter estas características mais trabalhadas e desejadas. A maioria das habilidades demonstradas por estas raças são nada mais nada menos que instintos de caça adaptados. Exs: Border collie, Pastores, Golden Retrievers.

Muitas atitudes da rotina dos cães também são diretamente ligadas a capacidade de caçar:

  • perseguir, carros, skates, motos, crianças
  • sacudir um bicho de pelúcia, pelo pescoço (esse movimento é para matar!)
  • brincadeiras de buscar bolas, frisbees
  • mordiscar calcanhares de pessoas que se afastam
  • cavar buracos na terra
  • “organizar” brinquedos e objetos num canto, como se fossem ovelhas (!)

Quando pensamos que o nosso cachorro, membro da família, sabe caçar, podemos ter problemas…as galinhas do vizinho, os patos do lago da parque…os animais silvestres da floresta…

Como fazer?

A modificação do comportamento predatório é um dos maiores desafios. É possível diminuir a intensidade e a frequência, mas é preciso trabalhar muito e é provável que após um tempo sem treinos, o animal volte a caçar.

Caçar faz parte da carga genética canina e melhor que tentar interromper este comportamento, é entender que ele é natural.

O ideal é canalizar esta habilidade do cachorro para brincadeiras e atividades evitando acidentes.

No caso de risco de acidentes com os animais dos vizinhos, cerque sua casa e deixe seu cão preso se não for capaz de controlá-lo.

Animais que vivem em áreas de floresta não podem circular livremente, o principal predador dos animais silvestres da Floresta da Tijuca, RJ, são os cães!

A responsabilidade por este tipo de acidente é sempre dos humanos.

Conheça bem seu cão e tome as medidas necessárias para evitar acidentes.

 

 

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Frequentemente me perguntam sobre este assunto.

Qual a melhor raça?

Como treinar um cão de guarda?

Eu não acredito que os cães de família devem ser treinados para ataque.

Existe uma diferença grande entre um cão que vigia, dá o alarme e um cão que ataca.

A maioria dos cães, independente da raça, do tamanho e do sexo exerce muito bem a função de vigia.

Basta o animal ser atento e latir! A família será alertada de algum perigo.

Se o cão for grande, certamente afastará os ladrões oportunistas, aqueles que se aproveitam de um portão baixo ou aberto.

Os cães para ataque precisam ser grandes, assustadores e ter força para deter um inimigo.

Mas se eles não forem muito bem socializados e treinados durante toda sua vida, podem se tornar uma ameaça.

Os cães da polícia, por exemplo, são criteriosamente selecionados, constantemente treinados e estão sempre acompanhados de seus treinadores profissionais.

A maioria das histórias graves, de acidentes com ataques de cães, ocorre com crianças, vizinhos e idosos.

Também devemos pensar que um ladrão que planejou o roubo, sabe que naquela casa tem um cão e provavelmente vai matá-lo ou machucá-lo.

Não podemos correr estes riscos.

Acredito que a melhor estratégia é realizar o treinamento básico com seu cão e ensiná-lo a parar de latir quando alguém da família já tiver sido avisado.

Os americanos costumam falar: “Thank You!” (obrigado), quando querem avisar ao cão que já estão sabendo que há alguém na porta de casa.

Desta maneira, resolvemos o problemas dos latidos em excesso (para saber mais clique aqui) e ensinamos nosso cão a nos avisar das possíveis ameaças.

Também acho interessante, para quem mora em casa, deixar o cão dormir dentro de casa e não no quintal.

Quando eles passam a noite no quintal, costumam latir para todos os gatos, gambás, pessoas que passam no portão, transformando a noite numa sinfonia de latidos.

Também fica mais fácil, envenenar este cachorro solto no jardim.

Se ele dormir dentro de casa, não vai latir para todos os estímulos externos, mas vai avisar se alguém quiser entrar, sem ser convidado.

Imagino que toda pessoa que gosta de cachorro se sinta mais seguro e bem acompanhado ao lado de um.

Independente de ser um chihuahua (uma ótima raça para alerta) ou um doberman.

A sensação de segurança e bem estar é complementada pela habilidade natural dos cães de dar o alerta.

Todo cachorro precisa ser socializado com crianças, visitas e funcionários.

Infelizmente, vivemos num país com regras frouxas, mas um acidente com cães é sempre responsabilidade de seus tutores.

É dever da família cuidar da saúde do cão e da segurança das pessoas que convivem com ele.

Deixar um cachorro preso durante o dia, sem contato com pessoas, para que ele fique ativo e alerta durante a noite não é recomendado para saúde dele e só aumenta as chances de acidentes.

Se você está precisando de segurança para seu patrimônio, contrate os serviços de uma boa empresa.

Mas se quiser um grande companheiro e um super alarme, desfrute da companhia de um cão!

 

ps- se você quiser um segurança para passear nas ruas perigosas, conheça esta focinheira russa que transforma seu cachorro num monstro assustador!

focinheira russamonstro focinheira russa

 

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Sim! Eles podem passear!

É uma questão de hábito e preferências…

Sabemos que a vida confinada, dentro de um apartamento é muito mais segura, mas também muito mais sem graça que a liberdade da rua.

Já escrevi sobre este assunto, para saber mais, clique aqui.

Só a diferença de expectativa de vida entre gatos livres (4 anos) e gatos confinados (14 anos) já é impressionante!

Os perigos da rua são muitos: veneno, cães, humanos maldosos, atropelamentos, acidentes…

Mas o prazer de rolar na grama, de subir numa árvore também deve ser incrível para um gato.

É possivel melhorar a vida dos gatos confinados, promovendo um enriquecimento ambiental em casa (saiba mais clicando aqui).

A possibilidade de levá-los para rua, com guia e coleira, também pode transformar esta situação.

Mas não pense que é simples assim, comprar uma coleira, colocar no gato e passear feliz por ai!

É MUITO importante que o gato se acostume aos poucos.

Quanto mais jovem for o gato, mais fácil será a adaptação.

Se o gato for muito medroso e pouco socializado com outras pessoas e movimentação na casa, a tarefa pode ser muito difícil. Mas não impossível!

A palavra de ordem é paciência!

Lembre que o objetivo de passear com seu gato é melhorar a vida dele. Logo, se ele não estiver confortável, não faz sentido insisitir e forçar.

A coleira ideal para os gatos é a peitoral, de preferência um tipo que parece um colete.

Ela é mais confortável e segura. Os gatos são capazes de tirar uma coleira do pescoço em 5 segundos!

Existem alguns modelos, disponíveis na petshops.

Ela deve ser do material mais leve possível! Gatos têm a sensação tátil muito desenvolvida e detestam qualquer peso no seu corpo. (Saiba mais sobre o tato dos gatos, clicando aqui)

É importante que a coleira fique bem ajustada no corpo do gato. Nem frouxa, nem apertada.

O ideal é que seja possível passar 2 dedos entre o corpo do gato e a coleira.

Depois de comprada a coleira, devemos apresentá-la para o gato.

Não estranhe! Ele precisa primeiro conhecer a coleira para depois se acostumar com ela no corpo.

Deixe a coleira no chão, solta, para ele cheirar por alguns dias.

Vale a pena fazê-lo associar a coleira a sensações prazerosas, como petiscos, alimentos umidos, carinho e atenção.

Após alguns dias, coloque a coleira no gato, sem a guia atrelada.

Se ele estranhar, espere um pouco. Se ele ficar louco, andando de costas e desesperado para tirar, tire!

Insista mais alguns dias na “apresentação” da coleira e repita a operação.

Deixe o gato andar por aproximadamente 10 minutos com a coleira no corpo e promova brincadeiras dentro de casa: a caça ao tesouro (petiscos) é a mais indicada.

Se ele se movimentar, de maneira confortável com a coleira no corpo, podemos passar para o próximo passo.

Depois de alguns dias com a coleira no corpo por pouco tempo, coloque a guia também, mas deixe-a solta no chão, para ele arrastar.

O processo é parecido: ofereça sensações prazerosas e estimule seu gato a se movimentar com a coleira e guia no corpo.

Se ele estiver bem, comece a segurar a guia na mão, mas sem esticar nem puxar, de maneira leve, com a guia frouxa.

O próximo movimento é levá-lo para rua, por poucos minutos, de preferência com petiscos a cada passo, como na história de “João e Maria”!

Se o seu gato não quiser andar, não force. Sente ao lado dele e observem juntos o movimento do ambiente externo.

O ideal é começar em ambientes mais calmos, sem grande transito de carros, pessoas e animais. Uma portaria de predio pode ser ótima para este início.

Aos poucos aumente o tempo na rua.

Se vocês estiverem confortáveis, comecem a passear.

A possibilidade de levar gatos para passear abre portas para levá-los em viagens e programas nas casas dos amigos, imagine que bacana!

NUNCA FORCE SEU GATO! Se o processo estiver caminhando e ele passar por uma situação desagradável, andamos vários passos para trás.

Mas não se esqueça! Gatos que vão à rua precisam estar com a vacinação, vermifugação e preventivos de pulgas e carrapatos em dia.

Os cuidados que tomamos com os cães se aplicam aos gatos: não deixe-os sozinhos sem supervisão e cuidado com as “porcarias” da rua, como restos de alimentos, inseticidas nos jardins, venenos nas garagens etc

 

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A gripe canina, “Tosse dos Canis”  ou traqueobronquite infecciosa canina é uma infecção respiratória altamente contagiosa que acomete SOMENTE os cães.

Ela é causada pelo vírus da Parainfluenza e pela bactéria Bordetella bronchiseptica.

O sintoma mais comum é a tosse seca e persistente acompanhada de engasgos. Este sintoma se confunde frequentemente com ânsia de vômito e/ou corpos estranhos obstruindo as vias respiratórias.

Geralmente o animal é levado para clínica como se fosse uma emergência: o proprietário tem a impressão que ele engoliu algum objeto que ficou preso na garganta.

Nos casos brandos o animal se alimenta e se comporta normalmente, não apresenta febre e costuma melhorar sem tratamento em um período entre 7 a 12 dias. O maior incômodo é a força e a frequência da tosse, com um cão tossindo assim, nem ele nem ninguém consegue dormir!

Os casos mais graves costumam ser em filhotes e animais idosos.  A tosse passa a ser produtiva (com secreção) devido a contaminação bacteriana secundária (pneumonia). Nestes casos, o animal pode apresentar febre, secreção nasal e ocular, diminuição do apetite e prostração.

Para prevenir a infecção deve-se evitar o contato com animais doentes e locais com muitos cães (pet shops, hospedagens, canis etc). O vírus é transmitido através de aerossóis, isto é, gotas eliminadas na tosse e no espirro. Esta contaminação pode ocorrer pelo ar ou através de objetos e pessoas que entraram em contato com animais doentes.

Existem vacinas disponíveis, mas como toda vacina de gripe (inclusive a humana), a eficácia não é muito alta. Isto significa que mesmo vacinado o animal pode desenvolver a doença. O grande benefício é a diminuição dos sintomas e da duração da gripe, além de diminuir a contaminação para outros cães.

A vacinação é extremamente recomendada para animais que frequentam canis, hospedagens, aulas coletivas, parques e também para os cães idosos e/ou com problemas respiratórios.

Fique atento a outras possíveis causas de tosse nos cães.

Se ele já tiver mais de 7 anos, devemos suspeitar também de doenças cardíacas.

Converse com seu veterinário.

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Todos nós que amamos os animais sabemos a dor que sentimos quando eles se vão.

Só quem experimenta e vivencia tanto amor pode entender o tamanho da dor desta perda.

Já escrevi um texto sobre este assunto, para ler, clique aqui.

Mas quando um cão ou gato morre, como ficam os outros animais da casa?

Na maioria das vezes, percebe-se uma mudança no comportamento deles.

Eles podem ficar menos participativos, mais letárgicos, alguns chegam a comer menos, latir ou miar demais ou ficar muito dependentes dos membros da família, como se estivessem inseguros.

De acordo com a observação destes sinais, podemos dizer que os cães e gatos vivem um processo de luto.

Como eles não falam, não temos como saber exatamente o que estão pensando e sentindo, mas podemos interpretar os sinais que eles apresentam.

Os sinais podem ser semelhantes aos sintomas de algumas doenças, logo, se o animal estiver prostrado e/ou se alimentando pouco, é importante levá-lo para atendimento veterinário.

Se o animal que morreu estava internado ou foi à clínica e não voltou mais para casa, podemos perceber que o animal que está em casa apresenta sinais de quem está esperando o retorno do seu companheiro – pode ser um olhar pela janela ou uma espera próxima à porta, por exemplo.

Infelizmente não temos como trazer o animal que morreu de volta, mas nós podemos e devemos ajudar!

Doses extras de atenção, carinho e atividades são a melhor maneira!

Procure focar a atenção em brincadeiras interativas: esconda petiscos e brinquedos, capriche nos passeios (se for um cão) e promova enriquecimento ambiental na casa (especialmente para os gatos – para saber mais, clique aqui).

Se o seu animal não se animar nem se envolver nestas brincadeiras em um primeiro momento, tenha paciência.

Se o seu cão ou gato estiver miando ou latindo muito, evite recompensá-los com atenção. Espere-os parar de vocalizar e chame-os para brincar, receber carinho etc.

Assim como para nós, o tempo ajuda muito nesta recuperação.

Um estudo da Associação Americana de Prevenção à Crueldade Animal (ASPCA), de 1996, mostrou que a maioria dos cães se recuperaram bem duas semanas após a morte de um companheiro canino. Mas houve animais que chegaram a demorar seis meses para se recuperar completamente.

Se sua família estiver considerando adquirir um novo animal, espere seu bicho se recuperar. Obrigá-lo a aceitar um novo companheiro pode ser muito estressante, especialmente se for um gato triste ou se o novo animal for um filhote cheio de energia.

Saiba que seu animal pode estar sofrendo assim como você, a perda de um bicho querido.

 

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O objetivo desta série é informar, discutir e educar as pessoas que convivem com animais para melhorar a relação homem-animal, tornando-a mais rica e proveitosa para ambos os lados.

Para assistir o oitavo episódio da segunda temporada, clique aqui.

Quando você viaja, leva seus animais com você?

Ou eles ficam? Numa hospedagem, em casa ou na casa de parentes ou amigos?

Este assunto merece planejamento…

Saiba mais sobre o assunto, clicando aqui.

E se o seu cachorro enjoa na viagem, não é motivo para não levá-lo!

Saiba mais sobre cinetose, o enjôo do movimento, clicando aqui.

 

 

 

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O objetivo desta série é informar, discutir e educar as pessoas que convivem com animais para melhorar a relação homem-animal, tornando-a mais rica e proveitosa para ambos os lados.

Para assistir o sétimo episódio da segunda temporada, clique aqui e selecione o episódio “Cato Lover X Dog Lover”

Você gosta mais de cachorros ou de gatos?

Dos dois??? Eu também…

Mas cuidar de cachorros é bastante diferente e mais trabalhoso do que cuidar de gatos.

Saiba as principais diferenças, assistindo “Bichos!”

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