A maioria dos cães parece não se chatear com nada ou quase nada que fazemos, mas algumas atitudes nossas não são muito apreciadas por eles…

Muitos dos cães podem até se chatear, mas eles não reclamam!

Já outros cachorros parecem ter o pavio curto, não podemos nem chegar perto do pote de comida que ele já se aborrece.

Aqui vão alguns comportamentos que geralmente, eles não gostam:

  • não compreender comportamentos naturais caninos. Ex: cheirar o bumbum dos outros cães é uma forma de cumprimentar, não devemos impedir
  • perfumá-los. Os cães “percebem” o mundo através do olfato. Se eles estiverem muito cheirosos, terão dificuldade em sentir outros cheiros. Saiba mais sobre os sentidos, aqui
  • dar banhos em excesso. Pelos mesmo motivo acima descrito e também para evitar a remoção da “gordura natural”, que protege a pele deles. Saiba mais clicando aqui
  • puxá-los pela guia quando estão concentrados cheirando a rua, se preparando para urinar e/ou para defecar. Cada um sabe seu tempo!
  • deixá-los sozinhos. Sabemos que os cães amam companhia e se dependesse da vontade deles, passariam o dia todo acompanhados. Saiba mais clicando aqui
  • cortar as unhas! Em geral os cães não gostam que mexam em suas patas, elas são o apoio do animal no chão e a garantia de que eles estão aptos a escapar, se necessário. Quando seguramos uma das patas, deixamos os animais mais vulneráveis. Saiba mais sobre corte de unhas, clicando aqui
  • não deixá-los brincar de caçar. É raro um cão conseguir de fato pegar um pombo, por ex. A diversão é grande, então avalie se não vale a pena deixá-lo se divertir
  • dar muita atenção para outro cão…especialmente se for um filhote fofo que acabou de chegar para “roubar o reinado” dele. Saiba mais clicando aqui
  • excesso de agarrões. Especialmente se for uma criança ou um desconhecido. Fácil de compreender, ninguém gosta de exageros, de ser um cavalinho…especialmente se não houver confiança

Se o seu cachorro é um santo e não reclama de nada, preste atenção nos sinais corporais dele…será que ele está gostando?

Não é porque ele não reclama que devemos chateá-lo…não acha?

Se por outro lado, ele é impaciente demais e reage exageradamente, devemos pensar em ajudá-lo. A agressividade tem tratamento.

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O objetivo desta série é informar, discutir e educar as pessoas que convivem com animais para melhorar a relação homem-animal, tornando-a mais rica e proveitosa para ambos os lados.

Para assistir o quinto episódio, sobre “Castração”, clique aqui.

Existem muitas vantagens em realizar a castração.

Nas fêmeas, a cirurgia evita tumores de mama, infecções uterinas, cios e gestações indesejadas.

Nos machos, a castração pode funcionar como um modulador comportamental, diminuindo a marcação de território com urina, a monta e a motivação para fuga.

Para saber mais sobre monta, clique aqui.

Leia o post sobre castração, clicando aqui.

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A resposta desta pergunta é sempre dividida…eu acredito que não.

A princípio, todo animal com boca e dentes pode morder.

O maior problema é o tamanho da boca e o comportamento do animal.

A agressividade não está diretamente ligada a uma (ou várias) raça(s). Ela pode ser herdada geneticamente e aumentar, diminuir ou ser controlada durante o desenvolvimento do animal.

Conheço vários pit bulls, rottweilers, bull terriers, filas e dobermans mais mansos que muitos cockers spaniels, poodles, schnauzers, vira-latas…

A lei brasileira determina que cães da raça pit bull devem ser esterilizados até 6 meses de vida e inclui outra regras a serem respeitadas (Lei nº 4.597, de 16 de setembro de 2005).

Na maioria das vezes, a agressividade é mal interpretada.

Para saber mais sobre agressividade, clique aqui.

Independente da raça e do tipo de agressividade, é importante saber que existe tratamento e ele deve ser sempre considerado.

Os resultados costumam ser muito bons!

Vale  a pena!

Converse com o veterinário(a) dos seus animais.

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Clique no Play para ouvir o boletim veterinário no Programa da Isabella Saes, do dia 29/11/12.

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Quem já presenciou uma briga entre gatos sabe como pode ser assustador: miados, mordidas e arranhões para todo lado.

Eu sei que é dificil, mas evite gritar, neste momento o nosso nervosismo só piora a situação entre eles. Não tente separar com suas mãos ou qualquer outra parte do seu corpo, você pode acabar se machucando.

Existem muitas razões para um conflito entre gatos, mesmo entre companheiros de anos, entre gatos aparentados (filhos, irmãos, pai ou mãe) e especialmente com um gato desconhecido, recém chegado.

Aprenda a ler os sinais que seu gato mostra para evitar brigas.

Quase toda família com um gato só, pensa em adotar outro para que ele tenha uma companhia. Mas acredite, para os gatos, ter que dividir seu ambiente com outro indivíduo da mesma espécie costuma ser bastante desafiador e indesejável. Gatos de vida livre costumam viver sozinhos.

Mas é claro que os gatos podem se dar muito bem com outros gatos e formarem duplas, triplas ou grupinhos fantásticos que brincam, dormem juntos e se lambem. Mas infelizmente há muitos gatos que somente toleram a convivência.

Mas é fundamental uma boa adaptação no momento da chegada.

O ideal é deixar o novato separado do(s) outro (s) com todos os recursos necessários: caixa sanitária, comedouro, bebedouro, arranhador, local para descanso, brinquedos etc. Faça a aproximação aos poucos como sugerido no post http://www.bichosaudavel.com/introduzindo-um-novo-animal-na-casa/

As vezes a adaptação leva algumas semanas. Mas pode até demorar meses.

Para os gatos, os odores são muito importantes. Eles conhecem os cheiros deles e se sentem confortáveis com odores familiares.

Um motivo que costuma disparar brigas entre gatos é quando um deles vai ao veterinário, ou toma um banho, por exemplo. Na volta, o gato que saiu não é bem recebido pelo(s) gato(s) que ficou(aram) em casa. O gato que saiu retorna do “passeio” repleto de odores novos e diferentes que podem confundir o(s) gato(s) que não saiu (íram) e identificá-lo como um estranho ameaçador.

Para ajudar nesta situação, vale usar uma toalha impregnada de cheiros domésticos (pode ser um paninho que eles costumam deitar) para “enrolar” o gato que saiu (ele também vai se sentir mais confortável) na volta para casa.

Também é uma boa ideia levar um paninho de casa, em caso de internação. Deixando este pano com ele, a tendência é que ele fique menos desconfortável.

Outra situação que pode gerar uma briga, é quando um dos gatos não está se sentindo muito bem, está quietinho no seu canto e é incomodado por um outro todo animado, querendo brincar. Os gatos são craques em esconder doenças (como quase todos os animais) e esta agressão pode ser uma indicação de que ele precisa ser consultado por um veterinário.

Como os gatos são territorialistas, também é comum a seguinte situação: ele vê pela janela outro animal passando e se sente ameaçado. Como ele está fechado em casa e não há nada que ele possa fazer, a agressão é redirigida para quem estiver passando por perto – pode ser você ou outro animal da casa. Para evitar este tipo de agressão, observe seu gato. Perceba que tipo de situação o deixa agitado, estressado. Você pode fechar a persiana ou a cortina. Pode ser necessario modificar o ambiente externo para evitar que gatos de vida livre circulem perto da sua casa (grades, cercas etc).

A melhor maneira de interromper uma briga é colocar alguma barreira fisica entre os gatos, como uma caixa de papelão, por exemplo. Nem sempre estamos munidos, então pode ser necessario usar a criatividade com aquilo que temos em casa. Uma almofada, por exemplo. Os gatos procuram uma sáida e costumam correr um para cada lado, acabando com a briga.

Evite qualquer tipo de reação agressiva ou barulhenta que estressam ainda mais os gatos.

Se os seus gatos estão brigando, é importante identificar a causa. A melhor forma de tratar a agressividade felina é entender e tratar os motivos.

Casas com um número alto de gatos são sempre um desafio.

Gatos são animais solitários na natureza. Pode ser bastante dificil obrigá-los a conviver com outros gatos.

Existem varias formas de lidar mas se não tratarmos, a tendência é agravar.

O enriquecimento ambiental pode ajudar muito! Gatos com opções de esconderijos, passagens e multiplos recursos possuem uma vida melhor. Saiba mais, clicando aqui.

Também existem feromônios sintéticos felinos que podem ajudar os gatos a ficarem mais confortáveis. Eles podem ser utilizados de diferentes formas, de acordo com o objetivo (borrife nos objetos, camas, arranhadores ou na forma de difusores para ambientes).

Converse com o/a veterinario/a dos seus gatos.

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Escute aqui a minha participação no Programa Hora do Blush, com Isabella Saes no dia 29 de setembro de 2010.

O assunto foi “Agressividade”.

Clique no Play  para ouvir o quinto bloco do programa.

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O assunto foi “Agressividade”.

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O assunto foi “Agressividade”.

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Escute aqui a minha participação no Programa Hora do Blush, com Isabella Saes no dia 29 de setembro de 2010.

O assunto foi “Agressividade”.

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A agressividade é o distúrbio comportamental mais grave e frequente nos cães e gatos.

Muitas vezes, as famílias  não percebem que a agressividade está se manifestando aos poucos e se não forem adotadas medidas para tratar, a tendência é só aumentar.

É fundamental diagnosticar e começar a tratar assim que os primeiros sinais de agressividade aparecem.

Em primeiro lugar, devemos entender que algumas manifestações agressivas são normais, isto é, ocorrem dentro do contexto.

Um animal com dor pode não permitir que examinem e manipulem uma parte do seu corpo que está dolorida, por exemplo e isto não significa que ele é um animal agressivo. Ele pode simplesmente estar se comunicando, avisando e evitando sentir mais dor ainda.

Assim como um animal que defende seu território de invasores pode não ser considerado agressivo, ele pode estar exibindo um comportamento natural da sua espécie.

O número de acidentes e de animais abandonados por causa da agressividade, é muito alto. Tratar a agressividade diminui a taxa de abandono e promove uma melhor relação entre o animal e suas famílias.

Raramente a agressividade é causada por uma doença neurológica, metabólica ou até mesmo infecciosa, como a raiva.

Mas podem existir várias causas orgânicas que contribuem para um animal se comportar de forma agressiva, como alterações hormonais, infeccções e dores, por exemplo.

O comportamento de um animal se forma a partir da herança genética herdada da sua família somada ao ambiente e as experiências que ele viveu.

Assim que o filhote nasce ele já tem uma tendência comportamental, se ele for bem ensinado pela sua mãe (as mães caninas e felinas são as melhores educadoras!) e bem sociabilizado pela sua família humana, o filhote tende a se desenvolver de forma sociável e dócil.

É fundamental o filhote aprender a controlar a intensidade da mordida nas brincadeiras de morder com sua mãe e irmãos.

Um filhote não deve ser separado de sua família antes dos 60 dias.

Classificação

Estes tipos podem variar de acordo com as associações de diferentes países.

A maioria dos animais agressivos apresenta 2 ou mais tipos de agressividade:

  • Social – ocorre em cães. Era classificada como dominância, mas este conceito não é mais considerado correto. Envolve ansiedade e controle, é um cão que quer sempre testar sua posição. Ele acredita ter o direito e dever de controlar o ambiente. Noventa por cento destes casos, ocorre em cães machos.
  • Medrosa – ocorre em cães e gatos, é o segundo tipo mais comum. Em geral ocorre em animais que foram pouco socializados e/ou sofreram maus tratos ou traumas.
  • Territorial / Proteção – ocorre em cães. Em geral desejada e estimulada pelos donos que querem um cão de guarda. É normal dar o alarme, mas o ideal é ensinar ao cão quando parar – e eles são totalmente capazes de aprender este limite.
  • Entre animais – ocorre em cães e gatos. Quando eles vivem no mesmo ambiente, costuma se relacionar com uma disputa por atenção e recursos (alimento, local de descanso etc). Quando as brigas ocorrem na rua, os motivos podem ser muito variados, mas é possível socializar um cão que não tenha muitos amigos.

Quanto aos gatos, se eles brigam na rua, o ideal é não deixá-los sair! O risco de contaminação por viroses, acidentes e a ocorrência de machucados graves é muito alto.

  • Redirigida ou Irritável – ocorre em cães e gatos. Quando o animal não pode agredir seu alvo (por ex: expulsar um gato que passa na janela) ele agride o que estiver mais próximo. Acontece muito quando há briga entre animais e uma pessoa ou mesmo outro animal se aproxima para tentar separar (nunca separe uma briga com as mãos ou seu corpo! Prefira almofadas, pedaços de papelão, caixas etc).
  • Relacionada à comida – somente em cães. Ocorre uma proteção do seu alimento.
  • Possessiva – cães. Protege seus pertences, pode ser um brinquedo, um osso, o prato de comida ou até mesmo uma pessoa!
  • Predatória – cães e gatos. O instinto caçador permanece e pode se dirigir também a objetos em movimento (bicicletas, patins – cães e partes do corpo como tornozelos em gatos).
  • Idiopática – imprevisível, violenta de causa desconhecida.
  • Lúdica – cães e gatos. Inicia com brincadeira, mas o animal não sabe quando parar e acaba agredindo. Muito comum em animais que foram separados muito cedo de sua mãe e irmãos e não tiveram oportunidade de aprender os limites com eles.

Prevenção e Tratamento

Nem sempre a família que convive com o animal percebe os primeiros sinais de agressividade.

O veterinário ou até mesmo visitas podem perceber antes e a família deve prestar atenção neste “toque”.

A castração dos machos, foi por muitos anos uma das medidas principais a ser recomendada.

A testosterona (hormônio masculino) não é a causa da agressividade, mas pode funcionar como “pilha”, aumentando a intensidade da agressão.

Existe muita resistência para realizar a castração, principalmente em machos. Além do machismo estrutural., precisamos lembrar sempre que os animais não namoram, noivam e casam como nós humanos.

A reprodução ocorre exclusivamente para perpetuar a espécie. Os animais não precisam se reproduzir para “se completar como indivíduos”, para serem mais saudáveis ou outros mitos propagados por aí.

Em países com altos índices de animais abandonados, a castração é fundamental para controle de natalidade.

Nunca agrida ou dê broncas no seu animal por ser agressivo, só vai gerar mais tensão, ansiedade e agressividade.

Somos capazes de planejar e intervir para que a vida dele e a de toda família seja mais equilibrada, agindo de forma gentil e respeitosa.

Saiba mais sobre castração, clicando aqui.

Os cães que controlam o ambiente precisam conhecer as regras e costumes da casa e isto requer treinamento e disciplina – ensine alguns comando para seu cão (o senta é o mais fácil) e peça-o para sentar para receber sua atenção, seja com alimento, carinho ou brincadeiras.

Se ele não obedecer, não forneça o alimento, não dê carinho e  ignore-o. Nem olhe para ele. Mas não fique frustrado demonstrando sua insatisfação para ele!

Repita algumas vezes, mas quando ele não estiver mais interessado, é hora de parar.

É muito divertido treinar seu próprio cão, mas não hesite em contratar um profissional capacitado para ensinar você e seu cão como fazer mas certifique-se que ele não usará técnicas que envolvem punição, como trancos, puxões, broncas, enforcadores etc.

Saiba mais sobre adestramento, clicando aqui.

No caso de cães e gatos que confundem brincadeira com agressividade (lúdica), evite brincar de forma brusca.

Sempre dê o limite, sinalize para seu animal quando a brincadeira deve parar.

Evite brigar de luta com os filhotes, eles brincam muito desta forma entre eles, mas nós não dominamos a linguagem dos cães e acabamos confundindo-os sem sabermos indicar quando eles devem parar.

Se eles aprendem que brincar de morder é legal, vão continuar, vão crescer e podem acabar machucando alguém (especialmente idosos e crianças), mesmo que durante uma brincadeira.

Saiba mais sobre brincar de morder, clicando aqui.

A agressividade idiopática (quando não se sabe a causa) grave não tem tratamento e a melhor opção pode ser a eutanásia.

É muito difícil, mas é a solução mais humana e segura. Manter o animal preso, acorrentado e isolado de todos pode ser muito pior.

O animal acaba adoecendo e sofrendo sem receber assistência e tratamento.

Para todas as formas de agressividade, o ideal é intervir imediatamente.

A melhor maneira de lidar com cães que são insistentes e querem nossa atenção o tempo todo, é não dar atenção neste momento, não interagir, não falar nada e desviar o olhar.

Chame-o e dê atenção assim que ele se distrair, quando estiver relaxado.

Existem muitas maneiras de se divertir com seu cachorro!

O melhor reforço é elogiar sempre que ele se comportar de forma adequada, mesmo que ele esteja simplesmente sentado, tranquilo.

Se o seu animal está apresentando sinais de agressividade, evite todos os conflitos.

Se ele não gosta de determinada ação, como ser escovado, por ex., não insista.

Ele pode inclusive estar sentindo dor.

Se pararmos para pensar, vamos concordar que muitas vezes as pessoas forçam contato com um animal que estava sossegado, descansando, por exemplo.

Devemos orientar as crianças e desconhecidos sobre os limites e sempre respeitar a individualidade dos animais.

Ninguém gosta de ser perturbado enquanto está dormindo, não é mesmo?

SEMPRE SUPERVISIONE O CONTATO  COM CRIANÇAS, IDOSOS OU PESSOAS DESCONHECIDAS DO SEU CÃO.

PROCURE AJUDA PROFISSIONAL


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