Castrar ou Não Castrar ?
Pretende reproduzir seu animal?
Tem certeza? Será que existe uma parceira disponível?
Vivenciar a gestação e o nascimento dos filhotes pode ser uma experiência incrível, mas a fêmea precisa de cuidados antes de acasalar, durante e depois da gestação.
Geralmente a gestante faz todo trabalho de parto sozinha, nem precisa de ajuda. Mas nem sempre tudo ocorre como planejado.
Pode ser necessário fazer uma cesariana de emergência ou estar presente na hora do parto para ajudar a cortar os cordões umbilicais, limpar os filhotes e “encaixá-los” nas mamas.
Se ocorrer algum problema na amamentação, como uma mastite por exemplo, precisamos alimentar os filhotes, com mamadeira de 3 em 3 horas.
Para saber mais sobre mastite, clique aqui.
Este é o principal motivo para as famílias das fêmeas não aceitarem os milhares de convites para acasalamento que recebem. A maior responsabilidade é delas.
E os filhotes, quando chegarem na idade do desmame (aproximadamente 2 meses)?
Vai vender todos? Dar? Pra quem? Será que existe um número suficiente de candidatos legais, responsáveis?
Os cães e gatos não idealizam um romance, com namoro, noivado e casamento, como nós.
A reprodução é destinada somente à perpetuação da espécie. Eles podem ter amigos, parceiros de vida e de brincadeiras na praça, mas não tem a necessidade do acasalamento.
Eles não precisam ser pais ou mães para se “realizarem”.
A esterilização cirúrgica é a melhor forma de evitar a reprodução e abandonos futuros.
Quando a cirurgia é realizada precocemente, previne problemas na próstata, tumores de mama, infecções uterinas (piometra – para saber mais, clique aqui) e ainda pode ajudar a controlar alguns comportamentos indesejáveis, como a marcação urinária e a monta (para saber mais, clique aqui).
Mas não espere que a esterilização, tanto do macho quanto da fêmea, seja uma solução ou tratamento para problemas comportamentais.
Não ocorre uma modificação comportamental, os animais não se transformam e nem sempre a cirurgia é indicada.
OS MACHOS NÃO FICAM BOBOS, NEM MUDAM DE PERSONALIDADE!!!
Alguns animais podem ganhar peso após a castração.
Mas como somos nós que alimentamos nossos animais, basta controlar a quantidade e qualidade do alimento e manter uma rotina de exercícios.
A comunidade científica ainda não sabe exatamente porque 50% dos animais tendem a engordar e outros 50% não.
A cirurgia de castração oferece riscos, como toda cirurgia/anestesia.
Mas normalmente ela é realizada com muita frequência e segurança.
Os cuidados pós-operatórios são comuns a quase toda cirurgia:
- repouso para preservar a sutura (evitar que “os pontos abram”) até a retirada dos pontos (aproximadamente 10 dias)
- acompanhar se a cicatriz está seca e limpa
- não permitir que o animal morda, coce ou lamba a cicatriz. Se precisar, use roupa cirúrgica (saiba mais clicando aqui) ou colar “Elizabetano” (aquele parecido com um abajur, saiba mais clicando aqui)
- siga as recomendações do(a) veterinário(a) e dê as medicações prescritas
Se o seu animal já está idoso, pode ser necessário realizar a cirurgia para tratar problemas de saúde (próstata, testículos, ovários, útero). Para saber mais sobre idosos, clique aqui.
NUNCA utilize drogas injetáveis para interromper ou evitar cios e gestações. O risco de efeitos colaterais graves é enorme.
Converse com seu veterinário.
Algumas Universidades, instituições e prefeituras oferecem o serviço de castração a preços populares e/ou gratuitamente.
Leia mais →Existem Raças Ferozes?
A resposta desta pergunta é sempre dividida…eu acredito que não.
A princípio, todo animal com boca e dentes pode morder.
O maior problema é o tamanho da boca e o comportamento do animal.
A agressividade não está diretamente ligada a uma (ou várias) raça(s). Ela pode ser herdada geneticamente e aumentar, diminuir ou ser controlada durante o desenvolvimento do animal.
Conheço vários pit bulls, rottweilers, bull terriers, filas e dobermans mais mansos que muitos cockers spaniels, poodles, schnauzers, vira-latas…
A lei brasileira determina que cães da raça pit bull devem ser esterilizados até 6 meses de vida e inclui outra regras a serem respeitadas (Lei nº 4.597, de 16 de setembro de 2005).
Na maioria das vezes, a agressividade é mal interpretada.
Para saber mais sobre agressividade, clique aqui.
Independente da raça e do tipo de agressividade, é importante saber que existe tratamento e ele deve ser sempre considerado.
Os resultados costumam ser muito bons!
Vale a pena!
Converse com o veterinário(a) dos seus animais.
Leia mais →Qual a Melhor Medicação para Cães e Gatos, Comprimido ou Líquido?
Esta é uma decisão que deve ser sempre tomada junto com o/a veterinário/a do seu animal.
Na maioria das vezes, a família sabe quais as opções mais fáceis para seu animal e hoje em dia ainda podemos manipular os medicamentos em diversas formas. Existem animais que tomam líquidos muito bem, outros que espumam, babam, cospem…e o pior é quando não sabemos ao certo se ele tomou ou não.
Outros animais comem qualquer coisa gostosa, mesmo que tenha um remédio amargo misturado.
Os mais seletivos, comem o alimento gostoso e deixam o comprimido no fundo do prato. Há ainda aqueles animais que escondem o comprimido e cospem num lugar bem escondido, um tempo depois.
Comprimido
1. Se a ideia é disfarçar o comprimido no alimento, tente primeiro dar 1 pedaço mínimo de algo que ele adora sem nada dentro. Dê 3 ou 4 pedacinhos e no último pedaço (e maior) disfarce o remédio. Mas lembre-se: prepare tudo antes para ele não te pegar no flagra disfarçando o remédio no alimento!
2. Ter jeito e coragem de colocar a medicação direto na boca do animal – meu preferido, nunca deixa dúvidas se o animal tomou ou não o remédio. Mas nem todos topam (gente e bicho!).
Os gatos costumam ser mais difíceis, para saber a melhor forma de lidar, clique aqui.
3. Amassar e misturar no alimento – dependendo das restrições e preferências alimentares do animal, funciona bem em lácteos como iogurte, requeijão…mas se ele perceber, faça como no tópico 1
4. “Pill pockets” – são um tipo de biscoito com espaço para ser recheado com o comprimido, a venda nas pet shops, indicado para cães que adoram uma novidade!
Líquido
1- Usar um conta-gotas, seringa ou até mesmo uma colher e dar diretamente para o animal tomar, se ele aceitar bem
- nunca posicione seu cão ou gato como um neném, de barriga para cima, no seu colo
- deixe-o em estação, isto é, com as 4 patas no chão, na mesa ou bancada
- se for usar seringa, cuidado para não fazer um jato na garganta do animal, para não correr o risco dele aspirar o medicamento e fazer uma falsa via (medicamento vai para os pulmões) – por este motivo eu prefiro o conta-gotas
2- Disfarçar num alimento pastoso ou no caldo da ração úmida, se ele aceitar e sempre dependendo da restrição alimentar de cada animal
3. Em caso de florais ou pequenos volumes, podemos pingar na pele do gato, num local do corpo de fácil acesso com a língua que ele lamberá rapidamente, para se limpar!
Se estas opções ainda forem difíceis para você, existem farmácias de manipulação que formulam os medicamentos com sabores como sardinha, mortadela e até jujuba, pode ser uma boa alternativa!
Leia mais →Gato Detesta Água? Nem Sempre…
Muitos acham que os gatos não gostam de água, nem de beber água.
Mas não é sempre assim.
Este gato do vídeo por exemplo, parece adorar!
Os gatos são exigentes quanto à limpeza e ao pote da água. O local que o potinho de água está localizado, também é importante.
Quem tem gato sabe que eles se assustam com qualquer novidade, como um móvel novo ou uma cadeira fora do lugar.
Este é um dos motivos para escolhermos muito bem aonde colocar a água do gato dentro de casa. O local deve ser calmo e sem “obstruções” no caminho.
É recomendado oferecer mais de um pote com água, em locais diferentes. Desta forma é possível inclusive, descobrir qual local ele gosta mais.
O formato e o material do pote também são importantes. Gatos gostam muito de potes rasos, largos e de preferência, de vidro.
Troque a água o máximo de vezes possível, pelo menos 1 vez ao dia.
Também é comum os gatos gostarem de beber água corrente porque ela é mais fresca.
Podemos oferecer da torneira (mas o desperdício pode ser grande, nada mais ecologicamente incorreto) ou instalar uma fonte ou bebedouro felino (elétrico ou movido à pilha).
Muitos gostam de beber dos nossos copos (como a minha gata, na foto), mas preste atenção !
Eles molham as patas também e não é recomendado beber água com patinha de areia sanitária…o outro risco é quebrar o copo.
Atualmente, eu pego 2 copos d`água, um para mim e outro para ela.
Se o seu gato estiver bebendo água demais, leve-o para atendimento veterinário.
Algumas doenças podem causar este sintoma (polidipsia), como a insuficiência renal (muito comum em gatos idosos) e a diabetes .
Para saber mais sobre o melhor tipo de bebedouro para seu animal, clique aqui.
Leia mais →
Como Dar Medicação Para Seu Gato – comprimido e líquido
Medicar os gatos é quase sempre uma tarefa difícil, muitas vezes pode até parecer impossível.
Os gatos não costumam gostar de serem agarrados e contidos, por este motivo, a manipulação deve ser a mais gentil possível.
O ideal é acostumar o gato desde filhote (especialmente entre a 3a e 7a semana de vida) a ser manipulado.
Devemos mexer nas orelhas, nas patas, unhas e boca, de maneira suave e sempre oferecer uma sensação prazerosa em seguida, como um alimento que ele adora, um carinho especial ou até mesmo um pouquinho de catnip (saiba mais clicando aqui).
É fundamental ficar atento ao limite do gato e antes dele ficar contrariado, deixá-lo livre.
Se você não tem experiência com gatos, peça ajuda ao veterinário(a) que cuida dele para te mostrar como fazer.
Para facilitar a administração da medicação, eu aconselho chamar o gato para uma superfície alta, como uma bancada ou mesa.
Use uma toalha (de preferência a mesma, sempre) para o gato ficar em cima e faça carinho, elogios e ofereça um alimento gostoso.
É interessante borrifar um feromônio sintético (a venda nas petshops) na toalha, 15 minutos antes.
Este feromônio transmite uma sensação de conforto e bem-estar para os gatos.
Neste momento, não segure ele e nem deixe-o perceber que vai ser manipulado ou tomar uma medicação.
Este “processo” pode ser rápido, 2 minutos podem ser suficientes.
Repita várias vezes (muitas mesmo! 10-20!) e aos poucos, vá mexendo na boca do gato, deixe o frasco do remédio por perto, agite-o para fazer um barulhinho.
Quando seu gato estiver demonstrando interesse em subir na bancada sozinho e prazer na “sessão de carinho”, administre a medicação.
A ideia é que esta administração seja muito gentil, sem agarrões e conflitos.
Se a medicação for líquida, eu recomendo:
- acostume seu gato à manipulação gentil, assim como descrito acima
- nunca posicione seu gato como um neném, de barriga para cima, no seu colo
- deixe-o em estação, isto é, com as 4 patas na mesa ou bancada
- utilize uma seringa ou conta-gotas
- se for usar seringa, cuidado para não fazer um jato na garganta do gato, para não correr o risco dele aspirar o medicamento e fazer uma falsa via (medicamento vai para os pulmões) – por este motivo eu prefiro o conta-gotas
- se a medicação for pastosa ou líquida, mas em pequeno volume, experimente colocar o medicamento na pata (ou outra parte do corpo, de fácil acesso com a língua) do seu gato – ele vai querer se limpar, lambendo! Desta maneira ele acaba ingerindo o medicamento, sem estresse
Não se assuste se ele começar a babar, espumar e sacudir a cabeça espalhando remédio para todos os lados.
Este é o grande problema da medicação líquida, é difícil saber se o animal ingeriu a dose adequada ou “cuspiu” tudo.
Se seu gato não aceitar bem os líquidos, prefira os comprimidos.
Alguns animais que não foram habituados à manipulação gentil, tendem ficar muito assustados e se não puderem fugir, podem ficar agressivos.
Nestes casos, devemos repetir muitas vezes o “processo” de fazer carinho, oferecer petiscos e elogios para ele se acostumar antes de dar a medicação.
Se o seu animal está precisando ser medicado agora e ele não foi habituado ou até mesmo está traumatizado com manipulações inadequadas, converse com o(a) veterinário(a) que cuida dele.
Em alguns casos emergenciais pode ser necessário até fazer a medicação injetável.
Leia mais →
Cortando as Unhas
Será que dói? Vai sangrar?
Não é nada fácil cortar as unhas de cães e gatos! Muita gente prefere nem se aventurar! E com razão!
A maioria dos cães e gatos detesta manipulações nas patas, que além de serem muito sensíveis também são a base do animal no chão, sua segurança. É preciso que o animal tenha uma relação de muita confiança para se sentir confortável com quem manipula suas patas.
Nem sempre é necessário cortar as unhas dos cães, especialmente se elas entram em atrito com superfícies ásperas, como asfalto ou chão de pedras. Mas muitas vezes a unha equivalente ao nosso “dedão” não chega a encostar no chão ou o animal (infelizmente) não tem a oportunidade de correr em pisos ásperos e não gasta suas unhas naturamente. Estas aunhas podem crescer muito e até encravar na pele pois seu formato é arredondado.
Todos os gatos devem ter a oportunidade de usar arranhadores para marcar seu território com seus feromônios e marcas visuais, se alongar e renovar suas unhas, especialmente aqueles que vivem em apartamentos.
Mas muitas vezes é necessário aparar as unhas até para evitar que eles fiquem “presos” pelo “ganchinho” da unha numa colcha, por exemplo. Se o seu gato tem acesso a rua, pode ser o contrário…esses ganchinhos são fundamentais para ele escalar e até fugir de uma ameaça, se necessário.
Se for necessário cortar as unhas do seu cão ou gato, avalie se é melhor você mesmo cortar ou procurar ajuda profissional.
Na clínica ou na petshop, além da experiência de quem corta, o animal geralmente é posicionado em cima de uma mesa, e pode ser necessário utilizar técnicas de contenção gentis (com o mínimo de estresse) e acessórios como toalhas, petiscos e uma mordaça para a segurança de todos.
Mas frequentemente esta é uma situação de estresse. Os gatos costumam detestar sair de casa. Os cães geralmente gostam, mas preferem ir passear…passeio para ir à clínica ou pet shop…nem sempre.
Se você optar por cortar as unhas em casa mesmo, o ideal é acostumar seu animal desde filhote a diferentes manipulações. Sempre associe sensações prazerosas, como brincadeiras e petiscos e ao mesmo tempo mexa na boca, nas patas, orelhas e elogie enquanto ele permitir. Quando ele demonstrar incômodo, pare a manipulação e “mude de assunto”, deixando-o livre para se afastar ou emende numa brincadeira.
É preciso ser persistente e ter paciência. Apresente o cortador de unhas, deixe-o cheirar, lamber e ofereça pequenos pedaços de petiscos. Depois de algumas repetições, comece a cortar, só a pontinha. Tome cuidado para não atingir o vaso sanguíneo que pode sangrar bastante e causar dor se for cortado. Se a unha for preta e você não conseguir visualizar a área ideal de corte, primeiro aprenda com um profissional qual é o limite.
Tenha sempre em casa um produto para estancar o sangramento, como um pó hemostático e use se necessário. Eles estão disponíveis nas pet shops . Em caso de emergência, experimente “emassar” o local com sabonete ou até mesmo pingue uma gota de cola rápida, mas CUIDADO!
Só opte por cortar as unhas do seu cão ou gato se a experiência for tranquila. Não brigue nem contenha seu animal de estimação usando força, ferramentas como enforcadores ou mordaças nem várias pessoas segurando, ele não deve passar por esta situação de estresse e ainda existe o risco de alguém sair machucado.
Opte por um profissional que use técnicas de baixo estresse e corte as unhas do seu animal com seu segurança!
Leia mais →Usar ou Não Usar Guia ?
A imagem é linda, harmonica, o dono e seu cão, felizes, passeando em total liberdade!
QUE PERIGO!!!!!
Por mais adestrado, educado e obediente que o cachorro seja, não podemos garantir que ele não responderá a um forte estimulo.
Imagine um rato, um gato, um pombo ou uma femea no cio do outro lado da (mais…)
Ter ou Não Ter Um Animal?
Conviver com animais é maravilhoso. Não tenho nehuma duvida.
Mas a responsabilidade também é enorme. É uma vida que depende de você.
Então, esta é a decisão mais difícil: ter ou não ter?
Não se decide ter um animal de estimação enquanto se faz compras ou durante um passeio. Deve-se pensar muito bem, consultar todos os integrantes da família e chegar a uma decisão conjunta.
Ela não pode ser tomada por impulso. Por isso sou contra a venda de animais em vitrines e só de pensar em vendedores com filhotes na rua…socorro!
Muito antes de pensar na espécie e raça, deve-se considerar se “cabe” um animal na sua vida :
- a expectativa de vida de cães e gatos gira em torno de 15 anos
- em caso de viagem, mudança e até mesmo separação o animal deve ter onde ficar com segurança e carinho
- animais não são descartáveis nem vem com garantia! Eles podem adoecer e dar muito mais trabalho do que o esperado
- cães precisam passear, se divertir, se exercitar e socializar, mas não conseguem fazer nada disso sozinhos! É preciso se dedicar
Uma vez decidido, pense na espécie e na raça.
O fato do animal ser de raça, não garante que ele se comportará como se espera, mas é claro que as características físicas tendem a se manter.
São muitas as exceções. Eu conheço labradores agressivos e poodles que latem pouco.
EU AMO VIRA-LATAS!
Tanto caninos quanto felinos, eles geralmente são mais rústicos e simpáticos.
Eu sou a favor da adoção, sempre.
São muitas as ONGs, abrigos e pessoas bem intencionadas oferecendo animais para adoção.
A internet está cheia de opções.
Existem também órgãos oficiais da prefeitura do Rio, IJV (http://www.rio.rj.gov.br/web/vigilanciasanitaria/ijv) e SUBEM (http://www.rio.rj.gov.br/web/subem/exibeconteudo?id=4641086) que oferecem animais para adoção, com responsabilidade.
Leia mais →