Novembro Azul é o mês mundial de combate ao câncer de próstata.

A incidência de câncer prostático em cães e gatos é rara, mas observamos outras patologias relacionadas à próstata.

Nos cães idosos ocorrem casos esporádicos de cistos e com uma maior frequência, o aumento do tamanho e volume da próstata – chamada de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB).

Os cistos podem ser únicos ou múltiplos e normalmente não causam sintomas nos animais.

Os sintomas mais frequentes são decorrentes da compressão dos orgãos vizinhos. Quando a próstata está muito grande, o animal pode sentir dificuldade para urinar e as fezes podem ter aparência achatada. Também é possível observar alterações como urina com sangue e/ou secreção no pênis.

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Se os cistos infeccionarem, a próstata pode desenvolver um abcesso.

Na maioria das vezes, os cistos e a Hiperplasia Prostática Benigna são achados por acaso, quando o animal realiza uma ultrassonografia para investigação do abdomem.

Nos casos de infecção e/ou abcesso, o animal pode desenvolver sintomas como dor, febre e apatia.

É possível perceber o aumento da próstata através do exame de palpação retal, mas muitas vezes o cão é muito pequeno e demonstra muito desconforto durante o exame.

O tratamento das doenças prostáticas depende da presença ou não de infecção e do estado geral do animal.

A castração preococe dos cães diminui muito a incidência das doenças prostáticas.

Em casos de HPB, a castração mesmo no cão adulto ou idoso, causa uma diminuição do tamanho da próstata, resolvendo a grande maioria dos casos.

Os cães idosos também podem apresentar alterações nos testículos, geralmente tumores que podem ser benignos ou não.

Se o seu animal está com dificuldades para urinar e/ou defecar, apresenta secreção ou urina sanguinolenta e se os testículos estiverem com o tamanho diferente do normal, leve-o para atendimento veterinário.

 

 

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Escrevo estes textos no Rio de Janeiro, na véspera do início do inverno (20/06).

Na minha cidade, praticamente não faz frio. Me refiro ao frio de verdade, que pode fazer mal à saúde.

Mas no sul do Brasil e em algumas cidades mais altas, já está até geando.

Por isso resolvi alertar para alguns cuidados que devemos tomar com nossos animais de estimação, nesta época do ano.

1- Queimaduras  – lareiras, fogueiras e até velas que decoram e esquentam a casa podem causar acidentes. Os gatos saltam por cima, os rabos dos cães abanam e devemos sempre supervisionar.

2- Antes de ligar o carro, buzine e espere 10 segundos. Os gatos de rua, ou até mesmo os seus, procuram o calor do motor do carro e podem se machucar gravemente (especialmente na correia do alternador).

3- Disponibilize uma “cama” em uma área coberta e fechada para seus animais. Mesmo os animais mais peludos e resistentes podem sofrer com o frio. Coloque um cobertor ou uma manta à disposição. Se o seu cachorro tem uma “casa”, certifique-se que ela é protegida do frio o suficiente, de preferência, afastada do chão para evitar a umidade do solo. Se seus animais estão habituados a dormir no quintal, sem proteção, considere convidá-los para dormir dentro de casa!

4- Se o seu cachorro demonstrar frio (tremores, dormir enroladinho), experimente colocar uma roupa nele. Nem todos os animais gostam, mas no frio, pode ser que ele mude de ideia!

5- Nesta época do ano, são mais frequentes os casos de gripe canina, considere vacinar seu cachorro (para saber mais, clique aqui).

6- Evite dar banho nos dias mais frios, mas se for necessário, seque seu animal de maneira adequada. Se precisar usar secador de cabelo, mantenha sua mão sempre na frente para avaliar se a temperatura não está alta demais e cuidado para não direcionar o ar para os olhos! Se o seu animal é muito medroso, é possível tratá-lo (saiba mais aqui).

7- As tosas também podem ser evitadas ou pelo menos serem mais suaves, sem retirar muitos pelos (saiba mais sobre tosa, aqui).

8- Os gatos costumam detestar qualquer acessório, mas adoram superfícies quentes (tv, aparelho de som, transformador). Uma boa opção é esquentar uma bolsa d`água ou uma almofadinha e cobrir com uma toalha para seu gato deitar em cima. Eles também gostam de deitar embaixo de alguma fonte de luz, como um abajur.

Se nós nos agasalhamos e nos protegemos do frio, devemos proteger os animais também!

Eles merecem!

 

 

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No dia 21/12/2017, conversamos sobre animais para adoção, medo de fogos e conhecemos a linda história do cão Artur.

Clique aqui para assistir o bloco sobre adoção

Clique aqui para assistir a parte dos fogos

Clique aqui para assistir a matéria sobre um cão que trabalha num crematório para ajudar a confortar as famílias enlutadas

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Se você tem um gato peludo, já deve ter pensado ou ouvido falar em tosá-lo, especialmente quando a temperatura começa a subir.

Mas será que a tosa realmente ajuda o gato a sentir menos calor?

Será que eles gostam?

Para nós, parece muito desconfortável usar um casaco peludo quando está calor, e com a melhor das intenções muitas famílias tosam seus gatos.

A estrutura dos pelos dos gatos é bastante diferente dos nossos cabelos, são camadas que tem a função de ajudar a regular a temperatura do corpo, tanto no frio, quanto no calor.

Os pelos também protegem os gatos de possíveis queimaduras de sol.

Gatos de pelos brancos correm o risco de desenvolverem cancer de pele, se expostos ao sol. As áreas mais sensíveis são as pontas das orelhas e a face. Preste atenção se aparecerem manchas rosadas e /ou feridas nestas regiões.

É fundamental manter os pelos dos gatos desembaraçados. Gatos de pelos muitos longos tendem a formar verdadeiros bolos de nós no pelo.

Nestes casos, pode ser importante tosar para retirar os nós. Costuma ser muito incomodo e doloroso desembaraçar tudo com pente e/ou escova.

O ideal é escovar os gatos diariamente para evitar a formação de nós.

A escovação também é muito útil para massagear, inspecionar e estimular a circulação da pele dos gatos. Também é uma ótima maneira de evitar que muitos pelos caiam pela casa. Basta observar o bolo de pelos que retiramos com a escova.

Mas se o seu gato precisa ser tosado, tome alguns cuidados:

  • chame um profissional – o risco de acidentes é muito grande! Já vi muitos casos de cortes e queimaduras (a lâmina da máquina esquenta!)
  • considere realizar a tosa em casa – gatos costumam detestar sair de casa e ficam muito estressados
  • se o seu gato sair de casa e você tiver outros gatos gatos, atenção na hora do retorno! Os gatos podem estranhar e até brigar com o gato que saiu. Reintroduza ele com calma (para saber mais, clique aqui).
  • deixe pelo menos 1 centímetro de pelo – a pele fica mais protegida e diminuímos o risco de irritar demais a pele

Para saber mais sobre tosa, clique aqui.

 

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No domingo, 02/07/2017 tive o prazer de participar do programa Globo Comunidade com Susana Naspolini e Andrea Magalhães.

Conversamos sobre a importante decisão de ter um animal em casa, adoção e alguns cuidados.

Para assistir o programa na íntegra, acesse o link:

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/globo-comunidade/videos/t/integras/v/globo-comunidade-rj-edicao-de-02072017/5980075/

 

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A toxoplasmose e a esporotricose são zoonoses, isto é, doenças que são transmitidas entre os animais e seres humanos e vice-versa.

A maioria das doenças não são transmitidas entre espécies diferentes, mas algumas são e precisamos saber como se dá a contaminação para evitar confusões, preconceitos e o abandono de animais.

TOXOPLASMOSE

A toxoplasmose é uma doença de interesse em saúde pública, pois pode provocar sérios danos aos fetos, tanto em humanos quanto nos animais. Seu agente etiológico é um protozoário denominado Toxoplasma gondii.

Todos os animais podem desenvolvê-la, mas os felídeos são os únicos hospedeiros definitivos.  Isto significa que eles são os únicos a eliminar os oocistos no ambiente.

A transmissão da doença pode ocorrer de três formas:

  1.  ingestão de carne crua ou mal cozida de animais infectados (ratos que os gatos caçam também!) contendo cistos de Toxoplasma, – fonte de infecção mais comum para os gatos e outros animais, inclusive os humanos – evite comer carne mal passada e oferecer carne crua para seu gato
  2. ingestão de oocistos eliminados nas fezes de gatos, mas é fundamental saber que estes oocistos precisam esporular, isto é, necessitam de alguns dias no solo para se tornarem infectantes. A contaminação pelas fezes dos gatos que usam caixa sanitária é muito difícil! Nós limpamos diariamente! Cuidado com alimentos contaminados por fezes, pois os oocistos podem ser transportados por baratas, moscas e minhocas
  3. infecção congênita, transplacentária (da grávida para os bebe, ou filhotes), esta fonte de infecção é incomum nos cães e gatos, mas pode ser causa de aborto, natimortos ou mortalidade neonatal

A doença é comum, mas os sinais clínicos são raros, sendo que nos gatos os órgãos mais afetados são os pulmões e os olhos, enquanto que nos cães podem ocorrer sintomas neurológicos.

A toxoplasmose nos seres humanos pode não apresentar sinais clínicos específicos, alguns pacientes apresentam febre, fraqueza e aumentos dos linfonodos, porém ela é capaz de causar doença severa, principalmente quando na sua forma congênita (transmissão da mãe para o bebe). Por este motivo, todas as grávidas precisam fazer exame específico para diagnóstico de toxoplasmose.

O diagnóstico deve ser realizado através de exames laboratoriais.

O tratamento existe e deve ser realizado, procure atendimento veterinário e/ou médico.

ESPOROTRICOSE

A esporotricose é uma micose causada por fungo (Sporothrix Schenckii) que vive nas plantas, restos vegetais e solo.

Ela é mais comum em pessoas que trabalham com plantas e terra como jardineiros e agricultores, por exemplo.

A contaminação ocorre quando o fungo penetra numa lesão na pele. Espinhos de flores, plantas e farpas de madeira são as principais fontes de contaminação.

Frequentemente ela é chamada de forma equivocada, como “doença do gato”.

O gato apresenta comportamentos típicos de arranhar cascas de árvores e enterrar suas fezes o que predispõe a contaminação através do contato com plantas e terra. Gatos também tendem a defender seu território e se envolvem em brigas com outros animais.

Se o gato for infectado, pode transmitir a esporotricose para outros gatos e animais (nós inclusive) através do contato direto com as feridas, arranhões e/ou mordeduras.

A micose se manifesta inicialmente através de lesões na pele, geralmente na cabeça, mãos, patas e caudas, mas também pode acometer órgãos internos.

As lesões podem ser confundidas com feridas causadas por brigas entre gatos, mas elas costumam evoluir para úlceras com pus e crosta. Os gatos também podem desenvolver lesões no focinho, chamadas de “nariz de palhaço” e apresentar dificuldade respiratória.

nariz de palhaço esporotricose

“nariz de palhaço”

esporotricose

lesão na cabeça – esporotricose

 

É muito importante castrar os gatos para evitar que eles saiam de casa, briguem e não se infectem com plantas contaminadas com o fungo.

Para saber mais sobre castração, clique aqui.

O diagnóstico deve ser realizado por exame direto, cultura ou exame histopatológico.

A esporotricose tem cura e quanto mais rápido for iniciado o tratamento, mais fácil é a cura.

Em caso de suspeita da doença, leve seu animal para atendimento veterinário.

Alguns fatores podem dificultar a cura da esporotricose felina, como a necessidade de um tratamento prolongado, a dificuldade de administrar medicamentos por via oral em gatos e o custo do remédio. Para saber como medicar seu gato, clique aqui.

Se o tratamento for realizado de forma adequada, diminuirá o número de casos resultantes em óbito, eutanásia ou abandono e consequentemente reduzirá a transmissão da doença para outros animais e seres humanos.

Na Fiocruz,  o Instituto nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) é a unidade que pesquisa a esporotricose. Para mais informações, clique aqui.

O Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman também pode contribuir com informações. O IJV fica na Avenida Bartolomeu Gusmão 1.120, em São Cristóvão, Rio de Janeiro. O contato é: ijv@rio.rj.gov.br

Dia 15/03/17, participei do #EncontrocomFatimaBernardes e o tema era sobre Toxoplasmose e Esporotricose.

Clique aqui para assistir a primeira parte e aqui para a continuação.

 

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Todo mundo que já conviveu com um filhote de cão ou gato (e de gente também!) já deve ter percebido que eles soluçam bastante!

E costuma ser muito fofo!

Mas, é normal?

Sim! Os filhotes começam a soluçar ainda na barriga da mãe e segundo as teorias, esta é uma maneira de fazer exercícios respiratórios antes do nascimento.

Os soluços são causados por espasmos do diafragma (contrações involuntárias do músculo que separa o tórax do abdome e é o responsável pela respiração).

O animal pode ficar alguns minutos soluçando, mas não há nenhum tipo de prejuízo ou risco à saúde.

Em geral, os soluços ocorrem após comer ou beber, especialmente se o animal faz isso muito rápido.

Também podemos observar após um período de muita excitação, latidos e nervosismo.

Os adultos também podem soluçar, mas é bem menos frequente.

Algumas pessoas ficam aflitas, preocupadas e querem saber como parar!

 

As técnicas para interromper os soluços são parecidas com as que usamos para nós humanos e na verdade não sabemos se são elas que funcionam ou se os soluços iriam parar mesmo…

  • beber água
  • se mexer! Correr, brincar e mudar o padrão respiratório
  • evitar comer e beber tão rápido (para saber mais, clique aqui)
  • dietas com menor quantidade (ou nenhuma) de grãos podem ajudar

No caso dos gatos, devemos prestar atenção e não confundir soluços (que também são frequentes em filhotes) com dificuldade respiratória.

Se houver sinais de tosse, dificuldade em inspirar e posição diferente (pescoço esticado, boca aberta) ATENÇÃO!

Pode ser uma emergência e o animal deve ser atendido por um(a) veterinário(a) assim que possível.

Nunca brigue com seu cão ou gato se ele estiver soluçando!

É um movimento involuntário!

Veja abaixo 2 exemplos fofíssimos!

 

 

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O Bicho Saudável e a Just for Cats estão oferecendo um arranhador infinito para a foto mais bacana!

Você precisa curtir as páginas do Facebook e Instagram e enviar a foto do seu gato para: ritaericson@bichosaudavel.com

Just For Cats – clique aqui  para Facebook e aqui para Instagram

Bicho Saudável – clique aqui para Facebook e aqui para Instagram

A foto mais bonita será premiada com um aranhador Infinito!

Envie sua foto até o dia 30/09/16!

A entrega será realizada pelos Correios.

É importante que o ganhador se encontre em território nacional.

ARRANHADOR INFINITO

O arranhador infinito serve tanto para gatos grandes como pequenos. Tem o dobro de vida útil por ter 2 lados. Gastou um, você vira, e o seu felino utiliza o outro! Além de entreter o gato tem um design adaptado para ele poder descansar em cima. É robusto e bastante sólido.

Feito de papelão reciclado atóxico contribui para a preservação do meio ambiente!

Dimensões (alt. x larg. x prof.): 24cm x 55 cm x 27 cm

Peso: 2,3 kgs

Gatos precisam arranhar!

Saiba mais clicando aqui.

arranhador infinito

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Sim! Eles podem passear!

É uma questão de hábito e preferências…

Sabemos que a vida confinada, dentro de um apartamento é muito mais segura, mas também muito mais sem graça que a liberdade da rua.

Já escrevi sobre este assunto, para saber mais, clique aqui.

Só a diferença de expectativa de vida entre gatos livres (4 anos) e gatos confinados (14 anos) já é impressionante!

Os perigos da rua são muitos: veneno, cães, humanos maldosos, atropelamentos, acidentes…

Mas o prazer de rolar na grama, de subir numa árvore também deve ser incrível para um gato.

É possivel melhorar a vida dos gatos confinados, promovendo um enriquecimento ambiental em casa (saiba mais clicando aqui).

A possibilidade de levá-los para rua, com guia e coleira, também pode transformar esta situação.

Mas não pense que é simples assim, comprar uma coleira, colocar no gato e passear feliz por ai!

É MUITO importante que o gato se acostume aos poucos.

Quanto mais jovem for o gato, mais fácil será a adaptação.

Se o gato for muito medroso e pouco socializado com outras pessoas e movimentação na casa, a tarefa pode ser muito difícil. Mas não impossível!

A palavra de ordem é paciência!

Lembre que o objetivo de passear com seu gato é melhorar a vida dele. Logo, se ele não estiver confortável, não faz sentido insisitir e forçar.

A coleira ideal para os gatos é a peitoral, de preferência um tipo que parece um colete.

Ela é mais confortável e segura. Os gatos são capazes de tirar uma coleira do pescoço em 5 segundos!

Existem alguns modelos, disponíveis na petshops.

Ela deve ser do material mais leve possível! Gatos têm a sensação tátil muito desenvolvida e detestam qualquer peso no seu corpo. (Saiba mais sobre o tato dos gatos, clicando aqui)

É importante que a coleira fique bem ajustada no corpo do gato. Nem frouxa, nem apertada.

O ideal é que seja possível passar 2 dedos entre o corpo do gato e a coleira.

Depois de comprada a coleira, devemos apresentá-la para o gato.

Não estranhe! Ele precisa primeiro conhecer a coleira para depois se acostumar com ela no corpo.

Deixe a coleira no chão, solta, para ele cheirar por alguns dias.

Vale a pena fazê-lo associar a coleira a sensações prazerosas, como petiscos, alimentos umidos, carinho e atenção.

Após alguns dias, coloque a coleira no gato, sem a guia atrelada.

Se ele estranhar, espere um pouco. Se ele ficar louco, andando de costas e desesperado para tirar, tire!

Insista mais alguns dias na “apresentação” da coleira e repita a operação.

Deixe o gato andar por aproximadamente 10 minutos com a coleira no corpo e promova brincadeiras dentro de casa: a caça ao tesouro (petiscos) é a mais indicada.

Se ele se movimentar, de maneira confortável com a coleira no corpo, podemos passar para o próximo passo.

Depois de alguns dias com a coleira no corpo por pouco tempo, coloque a guia também, mas deixe-a solta no chão, para ele arrastar.

O processo é parecido: ofereça sensações prazerosas e estimule seu gato a se movimentar com a coleira e guia no corpo.

Se ele estiver bem, comece a segurar a guia na mão, mas sem esticar nem puxar, de maneira leve, com a guia frouxa.

O próximo movimento é levá-lo para rua, por poucos minutos, de preferência com petiscos a cada passo, como na história de “João e Maria”!

Se o seu gato não quiser andar, não force. Sente ao lado dele e observem juntos o movimento do ambiente externo.

O ideal é começar em ambientes mais calmos, sem grande transito de carros, pessoas e animais. Uma portaria de predio pode ser ótima para este início.

Aos poucos aumente o tempo na rua.

Se vocês estiverem confortáveis, comecem a passear.

A possibilidade de levar gatos para passear abre portas para levá-los em viagens e programas nas casas dos amigos, imagine que bacana!

NUNCA FORCE SEU GATO! Se o processo estiver caminhando e ele passar por uma situação desagradável, andamos vários passos para trás.

Mas não se esqueça! Gatos que vão à rua precisam estar com a vacinação, vermifugação e preventivos de pulgas e carrapatos em dia.

Os cuidados que tomamos com os cães se aplicam aos gatos: não deixe-os sozinhos sem supervisão e cuidado com as “porcarias” da rua, como restos de alimentos, inseticidas nos jardins, venenos nas garagens etc

 

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Todos nós que amamos os animais sabemos a dor que sentimos quando eles se vão.

Só quem experimenta e vivencia tanto amor pode entender o tamanho da dor desta perda.

Já escrevi um texto sobre este assunto, para ler, clique aqui.

Mas quando um cão ou gato morre, como ficam os outros animais da casa?

Na maioria das vezes, percebe-se uma mudança no comportamento deles.

Eles podem ficar menos participativos, mais letárgicos, alguns chegam a comer menos, latir ou miar demais ou ficar muito dependentes dos membros da família, como se estivessem inseguros.

De acordo com a observação destes sinais, podemos dizer que os cães e gatos vivem um processo de luto.

Como eles não falam, não temos como saber exatamente o que estão pensando e sentindo, mas podemos interpretar os sinais que eles apresentam.

Os sinais podem ser semelhantes aos sintomas de algumas doenças, logo, se o animal estiver prostrado e/ou se alimentando pouco, é importante levá-lo para atendimento veterinário.

Se o animal que morreu estava internado ou foi à clínica e não voltou mais para casa, podemos perceber que o animal que está em casa apresenta sinais de quem está esperando o retorno do seu companheiro – pode ser um olhar pela janela ou uma espera próxima à porta, por exemplo.

Infelizmente não temos como trazer o animal que morreu de volta, mas nós podemos e devemos ajudar!

Doses extras de atenção, carinho e atividades são a melhor maneira!

Procure focar a atenção em brincadeiras interativas: esconda petiscos e brinquedos, capriche nos passeios (se for um cão) e promova enriquecimento ambiental na casa (especialmente para os gatos – para saber mais, clique aqui).

Se o seu animal não se animar nem se envolver nestas brincadeiras em um primeiro momento, tenha paciência.

Se o seu cão ou gato estiver miando ou latindo muito, evite recompensá-los com atenção. Espere-os parar de vocalizar e chame-os para brincar, receber carinho etc.

Assim como para nós, o tempo ajuda muito nesta recuperação.

Um estudo da Associação Americana de Prevenção à Crueldade Animal (ASPCA), de 1996, mostrou que a maioria dos cães se recuperaram bem duas semanas após a morte de um companheiro canino. Mas houve animais que chegaram a demorar seis meses para se recuperar completamente.

Se sua família estiver considerando adquirir um novo animal, espere seu bicho se recuperar. Obrigá-lo a aceitar um novo companheiro pode ser muito estressante, especialmente se for um gato triste ou se o novo animal for um filhote cheio de energia.

Saiba que seu animal pode estar sofrendo assim como você, a perda de um bicho querido.

 

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